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Análise de Urina

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  534 Visualizações

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Técnicas Manuais

Proteína (Albumina)

  • Pelo Calor: Aquecer, em um tubo de ensaio, aproximadamente 5ml de urina (filtrá-la ou centrifugá-la se estiver turva) e adicionar de duas a três gotas de ácido acético diluído. Se ocorrer turvação da coluna líquida, há presença de proteína, pois o ácido acético faz com que a turvação se acentue;
  • Pelo Ácido Nítrico Concentrado: Colocar aproximadamente 3 ml de urina límpida em um tubo de ensaio (se a urina estiver turva, filtrá-la previamente), depositar no fundo do tubo, com uma pipeta cerca de 2 ml de ácido nítrico concentrado, deixando o ácido escapar lentamente para que os líquidos não se misturem. A formação de um anel branco (anel de Heller) no limite da separação dos dois líquidos indica a presença de albumina;
  • Pelo Reativo de Roberts: Colocar cerca de 3 ml do reativo em um tubo de ensaio, inclinar o tubo e com ajuda de uma pipeta deixar correr pelas paredes do tubo aproximadamente 2 ml de urina, não deixar que os líquidos se misturem. Caso haja presença de albumina, esta se precipita no ponto de contato, formando o anel branco;
  • Pelo Ácido Sulfossalicílico (ASS): Colocar aproximadamente 5 ml de urina em um tubo de ensaio e adicionar algumas gotas de solução de ácido sulfossalicílico a 20%, o aparecimento de um nuvem branco ou precipitado também branco, denuncia a presença de albumina.

Glicose

  • Pelo Reativo de Benedict: Colocar 2,5 ml do reativo de Benedict em um tubo de ensaio e ferver com o auxilio de bico de Bunsen se não ocorrer mudança na coloração, deve-se adicionar exatamente quatro gotas de urina e continuar agitando sempre o tubo, mantendo em ebulição, por pelo menos um minuto. Caso haja glicose (mais de 0,08 g/dL) na urina, haverá mudança de cor do reativo.

Cetona

  • Pelo Reativo de Rothera: Saturar aproximadamente 4 ml da urina em um tubo de ensaio com o reativo de Rothera modificado, percebe-se a saturação pelo pequeno depósito de sulfato de amônia no fundo do tubo, inclinar o tubo e deixar correr lentamente pela parede do tubo algumas gotas de amoníaco concentrado, deixar o tubo em repouso. O aparecimento de um anel roxo revela a presença de acetona na urina;
  • Pela Prova de Lippross: Colocar uma pequena porção do reativo sobre a lâmina de microscopia, deixar cair algumas gotas de urina sobre o reativo, caso haja cetona, após alguns minutos o pó ficará na cor violeta.

Urobilinogênio

  • Pelo Reativo de Ehrlich: Colocar 5 ml de urina em um tubo de ensaio e adicionar 5 ml do reativo, misturar por inversões sucessivas do tubo, adicionar 10 ml da solução saturada de acetato de sódio e homogeneizar. Se a coloração mudar para rósea ou vermelha indica a presença de urobilinogênio ou de porfobilinogênio. Toma-se uma porção da solução corada obtida e adicionam-se alguns mililitros de clorofórmio e mistura por inversões sucessivas do tubo, sem agitação violenta. Tratando-se se urobilinogênio, o clorofórmio tomará coloração rósea ou vermelha. Se a cor for devida ao porfobilinogênio, ela não será extraída pelo clorofórmio. O mesmo ocorre com a adição de butanol a uma outra porção da solução corada.

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