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Ap II

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Por:   •  16/3/2015  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  1.136 Visualizações

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AP_II

Na unidade 2, apresentamos algumas estratégias de leitura com o objetivo de aprimorar a compreensão de textos e desenvolver a competência leitora, aspectos essenciais para os seus estudos

Nessa atividade de aprofundamento, vamos, então, pôr em prática algumas estratégias que o auxiliem a fazer leituras proveitosas no âmbito acadêmico.

O Editorial, que você vai ler para fazer essa atividade, trata de um aspecto de linguagem relacionado a um assunto da esfera pública e política que causou muita repercussão na mídia.

Antes de ler o texto mais detidamente para responder às questões propostas, faça uma leitura rápida, mas integral, sem deter-se em palavras e estruturas desconhecidas ou complexas, seguindo as orientações abaixo para refletir sobre o seu processo de leitura do texto:

(Importante: você não deve responder por escrito a estas questões abaixo. Elas servem apenas para fazer você pensar durante a leitura. As questões que devem ser respondidas e enviadas estão colocadas depois do texto).

- Observe o título do texto: a partir dele podemos identificar o assunto de que ele trata? O título é objetivo ou exige que o leitor faça inferências sobre o que vai ler?

- Observe a data e o nome do jornal para determinar a atualidade (ou não) do editorial e o perfil do público a que ele se dirige.

- Durante a leitura, torne consciente o uso de seus conhecimentos prévios, sobre o fato tratado, sobre as personalidades citadas no editorial e sobre o uso da língua, para a compreensão do texto.

Vamos à leitura, então:

Supremo blá-blá-blá

editoriais@uol.com.br

Abraham Lincoln levou pouco mais de dois minutos para pronunciar o discurso de Gettysburg (1863), às vezes considerado a maior peça de oratória em todos os tempos. Ninguém esperaria encontrar tamanho talento para a concisão no Supremo Tribunal Federal brasileiro, mas o contraste ressalta que falar muito não significa ter muito a dizer.

Os maus hábitos da linguagem empolada e da expressão prolixa continuam a prosperar no Judiciário; no Supremo, ainda mais em julgamento momentoso como o do mensalão, chegam ao apogeu. Nem mesmo certas vulgaridades, salpicadas por alguns dos advogados da defesa, alteraram a sensação do leigo de assistir a um espetáculo obscuro e bizantino.

Não há dúvida de que a Justiça deve examinar cada aspecto com cuidado, nem de que muitos aspectos são alvo de controvérsia. Ainda assim, será necessária tamanha verbosidade, reflexo, aliás, da extensão interminável dos autos, a versão escrita de cada processo?

Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta. Parece haver tendência recente nessa direção, mas que ainda não alcançou os tribunais superiores, muito menos o Supremo Tribunal Federal.

Admita-se, no atual julgamento, que o revisor Ricardo Lewandowski parece adotar uma estratégia de lentidão, à qual seria levado, conforme se especula, pela tendência a absolver e pelo desejo de inviabilizar o voto, tido por adverso, de seu colega Cezar Peluso, que se aposenta no início de setembro. No desmesurado

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