Aquecimento Global
Dissertações: Aquecimento Global. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pgd1983 • 22/3/2015 • 1.882 Palavras (8 Páginas) • 193 Visualizações
Aquecimento Global
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
No Âmbito da disciplina de geografia e itinerários turísticos, foi nos solicitado a
realização de um relatório referente ao aquecimento global.
De acordo com as pesquisas realizadas, e com o que nos foi solicitado, o nosso
relatório contem a definição de aquecimento global, os seus efeitos, causas possíveis e
algumas curiosidades.
O nosso relatório indica-nos então que o aquecimento global já não é apenas
uma tendência, mas uma realidade da qual não podemos fugir. A terra aquece a um
ritmo muito superior ao que seria normal.
Se é verdadeiro que ciclicamente o nosso planeta conhece alterações térmicas
(alternância de períodos mais quentes ou mais frios – caso da era das glaciações),
também não poderemos deixar de constatar que a intervenção do Homem e das suas
actividades tem vindo a agravar o problema.
Assim, o aquecimento global do planeta reflecte-se de várias formas na vida do
homem.
AQUECIMENTO GLOBAL
Entendemos então o Aquecimento Global como um fenómeno climático de
larga extensão, ou seja, é um aumento da temperatura média superficial global que se
vem verificando desde os últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de
temperatura ainda hoje é objecto de muitos debates entre cientistas.
Causas naturais ou antropológicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas
para explicar o fenómeno. O IPPC (Painel Intergovernamental para as Mudanças
Climáticas, estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica
Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que a maioria do aquecimento
observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do
efeito de estufa, havendo evidência forte de que a maioria do aquecimento verificado
derive de actividades humanas.
Recentemente, muitos meteorologistas e climatológicos afirmam publicamente
que consideram que a acção humana esta directamente relacionada com a evolução do
fenómeno.
Grande parte da comunidade científica acredita que o aquecimento observado se
deve ao aumento da concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera o que causa
um considerável aumento do efeito estufa.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura
de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correcção dos
efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2
ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e
1976 a 2000 (fonte IPCC).
De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a
comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global. O
aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi
em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a
do Oceano Atlântico Norte, se tenha verificado um arrefecimento.
É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos
(Fonte: IPPC). Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a
variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o
aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Foram obtidas evidências secundárias através da observação das variações da
cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos
mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros
eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é
coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na
primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve
retracção das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.
Estudos divulgados em Abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior
intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da
superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses factores teriam sido responsáveis, em
grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos,
México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de 1945-
1969, em que ocorreu um ligeiro arrefecimento global, houve 80 furacões principais no
Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de
aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a actividade dos
furacões
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