Armazenagem De Cargas

Movimentação e armazenagem de cargas em aeroportos

Leonardo Dos Santos Steimbach

Professor – Eduardo Freccia

Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI

Logística (LOD 0117) – Prática Modulo V

08/04/2013

RESUMO

Final

Palavras-chave: armazenagem; movimentação; processo; logística.

1 INTRODUÇÃO

Com a evolução do comercio mundial e o constante processo de globalização tem promovido uma internacionalização da produção, o que só esse faz possível a partir de implantação de um sistema logístico que integre eficaz e economicamente as regiões.

No entanto, a logística passou a agregar novos valores aos produtos, principalmente no que tange a satisfação dos clientes. Com novos valores e horizontes, a logística ganhou importância estratégica.

Os custos logísticos podem representar até 30% dos valores das vendas e 12% do PIB mundial. Isto impulsiona as empresas a estudar e melhorar a sua cadeia logística, de forma a reduzir custos e agregar vantagem competitiva ( tempo e local) a seus produtos.

Desta maneira, a importância do modal aéreo cresce, tendo em vista sua características de velocidade, agilidade, confiabilidade e segurança. O desempenho do modal aéreo torna-se imperativo para organizações e pais que querem obter vantagem competitiva no comercio internacional.

Lima ET AL. (2006), considera os indicadores logísticos como ferramentas-chaves do sistema de controle que permite ações e decisões orientadas para estratégia. Para que as medidas sejam eficazes, ressalta a importância da análise dos fatores a serem utilizados. Segundo Lima Jr.(2001), o sistema de indicadores deve se relacionar as ações operacionais com os resultados que afetam e com os padrões a serem atingidos, minimizando ociosidades e desperdícios.

O objetivo primário deste trabalho, de caráter pratico é prover uma comparação dos principais aeroportos brasileiros, relativo ao movimento de cargas . O resultado será útil à gestão dos aeroportos da Infraero, pois possibilitará: avaliação dos aeroportos, identificação de características favoráveis e desfavoráveis de cada um, direcionamento de recursos a serem investidos e benchmarking.

2 CARGA AEREA NO BRASIL

2.1 DEFINIÇÃO INFRAERO

Segundo a Infraero (2006), o Brasil transportou 1,3 bilhões de toneladas de carga aérea.

Desse total, 641 mil toneladas (49%) foram de carga internacional manipulada nos terminais da Infraero. Os negócios na área de logística de carga responderam por 26% do total de receitas da Infraero em 2004, fazendo deste o mais rentável e promissor dos serviços prestados pela empresa. A infraero movimentou 279 mil toneladas de carga para exportação, com uma queda de 7,8% em ralação ao ano anterior, e 290 mil toneladas em importação,aumento de 0,2%. A carga nacional movimentou 184 mil toneladas, crescimento de 26% em relação a 2003. O aumento na arrecadação foi de 70%, gerando um incremento de R$8,5 milhores nas receitas totais de carga aérea da Infraero.

O Brasil representa um trafego regular de grande concentração de cargas. A verificação do seu perfil de distribuição mostra que, no ano de 2004 apenas onze aeroportos foram responsáveis pela movimentação de 90% de toda a carga e mala postal processada nos aeroportos administrativos pela Infraero. Ainda, apenas quatro respondem por cerca de 65% do volume total, conforme pode ser observado a partir da figura 1 a seguir:

Distribuição da carga transportada nos Aeroportos Brasileiros em 2004

3 FATORES DE DESEMPENHO NO TRANSPORTE AEREO

Diante do vasto numero de fatores encontrados na literatura e das características do transporte de carga aérea no Brasil, ouve uma necessidade de efetuar uma seleção. Todos os fatores foram exaustivamente discutidos com especialistas da área a fim se garantir que fossem selecionados apenas os que auxiliassem a análise pretendida.

A figura 2 exibe tais fatores, as unidades em que serão medidos e as siglas adotadas para análise dos dados.

Figura 2: Fatores para comparação de aeroportos Brasileiros

Seguem as informações, embora parcialmente, coletadas para os aeroportos obtidas por meio de consultas a Infraero em seu Website.

Tabela1: Coleta de dados dos fatores dos aeroportos Brasileiros.

4 AREA DE PICKING/PROCEDIMENTOS DE ORGANIZAÇÃO/ PICKING ZONA

Neste procedimento de organização, as áreas de armazenagem são separadas em zonas. Cada zona possui determinados produtos e cada Operador da actividade de picking está relacionado com uma dessas zonas. Existem duas variações de picking por zono são elas:

Picking por zona sequencial: é picking por zona em uma zona de cada vez. O pedido e deslocado para próxima zona a qual pode ter( ou em alguns casos não) ter linhas para ser recolhido, isto é por vezes referido como método “pick and pass”

Picking por zona simultânea: é picking por zona de todas as zonas aplicáveis independentemente, e depois consolidar o pedido em um local designado a medida que é concluído (Halsey, 1998).

Este procedimento é usualmente utilizado quando existem diferenças de produtividade entre os operadores ou diferenças de equipamentos ou tecnologias utilizadas na área de picking. Deste modo, as zonas de picking são determinadas até obtermos um balanceamento da carga de trabalho entre zonas (Medeiros, 1999).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALLOU, R. H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2011;

Moura, Reinaldo Aparecido. Armazenagem: do Recebimento à Expedição. São Paulo: Instituto Imam, 1997;

Rodrigres, Paulo Roberto Ambrosio. Gestão Estratégica da Armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, 2003.