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Arquitetura

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Por:   •  4/10/2013  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  690 Visualizações

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Sumário

Sumário 4

Introdução 5

Desenvolvimento 6

Considerações Finais.......................................................................................................10

Bibliografia...................................................................................................................................10

Introdução

O principal objetivo desta resenha é definir a história da arquitetura brasileira desde os tempos coloniais até os dia atuais.

O processo cultural ocorre em um momento único que define e qualifica a arquitetura, assim podemos acompanhar e compreender a sua existência.

“Em cada época, a arquitetura é produzida e utilizada de um modo diverso, relacionando-se de uma forma característica com a estrutura urbana em que se instala”.(REIS, 2004, p. 15)

Desenvolvimento

O texto “Uma nova proposta de abordagem da história da Arquitetura brasileira” escrito por Carlos A. C. Lemos, teve apresentação no 1º Seminário Lationoamericano de Arquitetura e Documentação.

Para Lemos o processo cultural ocorre em momento único que define e qualifica a arquitetura desde o período Colonial até os dias de hoje, podendo assim acompanhar e compreender a sua existência.

De acordo com estudos realizados acredita-se que o Damián Bayón foi o pioneiro a relatar as condições que ocorreram as produções artísticas no Novo Mundo em relação à milenar européia.

No “velho continente” em variadas regiões é possível acompanhar o desenvolvimento da arquitetura com precisão, percorrendo aos diversos estilos e técnicas Européias.

Já na America os estilos e gostos despejavam de formar variada, ignorando tudo que antecedesse ou sucedesse, pois seus primeiros agentes eram os antigos engenheiros militares, arquitetos que faziam parte do corpo docente das Igrejas, ou mestres de riscos fundados apenas na experiência. Estes se esforçaram na construção de fortificações, fundindo e confundindo, gerando especulações sobre a função do arquiteto com o engenheiro militar e vice-versa, portanto podemos presumir que estes construtores e/ou arquitetos de fortalezas foram numerosos e de suma importância para a criação das primeiras defesas.

Com a chegada da família real portuguesa a missão dos ideais neoclássicos se organiza, conforme as novas necessidades trazendo para o Rio uma nova planta urbana.

O Estilo oficial do império brasileiro foi o Neoclássico introduzido através da missão francesa em 1816, com fortes traços palladianos de um bom projeto, que visa atender as demandas de habitualidade com conforto, estabilidade, beleza e simbolismo.

O engenheiro militar José Custódio de Sá e Faria entre 1780 á 1811 reconstruiu a Igreja de Santa Cruz dos Militares em estilo barroca influenciada pelo estilo neoclássico, seguindo o estilo da Igreja de Jesuíta de Roma (Gesú 1568-1575) na sua inauguração contou com a presença do Rei D. João.

Na comemoração dos 500 anos do descobrimento da America era do interesse dos estudiosos europeus, descobrirem o trabalho do artista brasileiro que contava com a colaboração de negros e índios, onde adaptavam as obras Européias a sua realidade apenas por ouvi-las.

No inicio do processo cultural brasileiro ocorreram diversas situações que definiram a arquitetura brasileira, para acompanhar está evolução é utilizado uma metodologia americana chamada de “conjunturas”, sendo estás divididas em quatro partes:

A Primeira Conjuntura envolve as questões do meio ambiente tais como recursos (madeiras, cal, pedra, tijolos, taipa de pilão entre outros) que são encontrados com abundancia em algumas regiões e escassas em outras.

Surgiram as construções feitas inteiramente de tábuas, sendo utilizadas em várias localidades até os dias de hoje, mesmo com uso do concreto armado.

As condições climáticas também são levadas em consideração (calor tropical, brisa, iluminação natural, umidade, entre outros), que também varia a cada lugar e de acordo com a posição do imóvel.

Os Europeus criavam as casas que precisam ser aquecidas por dentro, enquanto as casas no Brasil precisavam ser refrescada por fora.

Salvo algumas igrejas na Espanha e Portugal que utilizavam o alpendre apenas para a permanência dos não batizados ao lado de fora da Capela.

O alpendre foi trazido para Brasil através dos indianos com seus bangalôs e tinham o intuito de fazer sombra e proteger do sol os seus moradores.

A Segunda Conjuntura envolve as necessidades e características da sociedade, em meio à evolução da construção de um modo geral, para a adaptação de novos cenários e costumes.

Ao que consta nessa época as surgem as edículas “subalternas” como o quarto da empregada, lavanderia, garagem, são conseqüências dessa época e de aparentemente uso exclusivo do povo brasileiro.

A Terceira Conjuntura engloba as regras, normas, códigos de ética (adotados pelo município) e as atuações breves dos papalinos, tentando adaptar e harmonizar para obter uma padronização da altura das portas e janelas, alinhamento das ruas etc, causando várias discussões e desobediência.

Na Republica positivista o Estado através de códigos e leis passa a disciplinar as obras para as questões da higiene, levando em consideração as áreas mínimas de construção, os pés direitos dos cômodos, para entrada de luz e ar são exigidas janelas, e azulejo e pisos para as cozinhas e banheiros.

Ficando as cidades com o crescimento a mercê dos caprichos capitalistas.

A última Conjuntura (Quarta) refere-se as atividades e procedimentos adotados pelos construtores e arquitetos de acordo com as “conjunturas” anteriores, ou seja, sabendo como fazer a construção, seus problemas construtivos, quais os estilos passados e atuais etc.

Na metade do século XVIII os engenheiros militares e carpinteiros descobrem novas técnicas de construção com madeira, trazendo a Colônia a novidade conhecida como “pau-a-pique”.

Victor Dudugras em 1907 projetou na Cidade de São Paulo a estação

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