Arquitetura
Resenha: Arquitetura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: WORK2 • 14/3/2014 • Resenha • 949 Palavras (4 Páginas) • 328 Visualizações
A arquitetura corporativa de interiores, assim como o desenvolvimento de móveis para escritórios, vem sofrendo constantes revoluções, que são direcionadas pela evolução tecnológica das várias disciplinas envolvidas no ambiente de trabalho, dentre elas, novas ferramentas, sistemas, sustentabilidade e preocupação com o bem estar do ser humano em sua atividade (ergonomia).
A tendência é utilizar sempre o mínimo de recursos possível, tendo maiores resultados, tanto de impacto no meio ambiente como financeiro de curto, médio e longo prazo.
Com os avanços da tecnologia da informação que concentraram diversas funções em dispositivos únicos, os monitores planos, CPU’s menores e o arquivamento digital, a necessidade de espaço reduziu-se e gerou um novo conceito de projetar, onde se prima pelo aproveitamento de espaço, aproximando mais as pessoas sem perder o conforto e tendo ainda como benefícios maior interação e redução de custo imobiliário.
O projeto corporativo é racional, a funcionalidade doutrina toda elaboração, que deve imprimir conforto, leveza e praticidade, que é conseguido pelo minimalismo no mobiliário e distribuição ortogonal dentro das áreas.
O bom espaço de trabalho, além de aumentar a produtividade da empresa, faz parte da sua imagem perante fornecedores e clientes.
Ergonomia
O termo ergonomia é originário do grego ergon (trabalho) + nomos (regras), e foi utilizado pela primeira vez pelo cientista e biólogo polonês Wojciech Jastrzebowski em 1857 em um artigo com o título “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”.
“Ergonomia é o estudo científico, da relação entre o homem, seus meios, métodos e espaços de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida”. Conceito da International Ergonomics Association (IEA).
“Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano”. Definição de ergonomia da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO).
Embora não exista um material consistente sobre a história da ergonomia, sabe-se que teve grande incremento depois da 2° Guerra Mundial, quando a industrialização toma um impulso maior, e começa a surgir uma maior integração entre homem, atividade e máquina.
Quase 100 anos mais tarde em 1949, um engenheiro inglês chamado Murrel criou na Inglaterra a primeira sociedade nacional de ergonomia, a “Ergonomic Resarch Society”.
Posteriormente desenvolveu-se em diversos países industrializados, como a França, Estados Unidos, Alemanha, Japão e nos países escandinavos.
Em 1959 é fundada a “International Ergonomics Association”.
Na data de 31 de agosto de 1983 é criada a “Associação Brasileira de Ergonomia”. Em 1989 é implantado o primeiro mestrado do país no PPGEP/UFSC.
A partir do início dos anos 80 a ergonomia começa a ter duas linhas de direcionamento, a europeia e a americana.
• Europeia (abordagem situada): privilegiam as atividades do operador, priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de informações, de resolução dos problemas, de tomadas de decisão. Tudo se inicia com a observação do trabalho, em condições reais. Em seguida, tem-se a verbalização do trabalho executado pelos próprios operadores especificamente nele envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa e a competência do trabalhador.
• Americana (abordagem clássica): preocupam-se, principalmente, com os aspectos físicos do homem (anatômicos, antropométricos, fisiológicos e sensoriais), objetivando
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