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Arquitetura Hoje Em Dia

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Por:   •  4/11/2014  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  407 Visualizações

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Arquiteto

É um profissional que se dedica a projetar o espaço habitado pelo homem (residências, cidades, edifícios, parques etc.). Por isso, sua formação é multidisciplinar, envolvendo desde a área de humanidades até aspectos técnicos relacionados à construção civil, os materiais, entre outros. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres.

Áreas de atuação

Empresas de construção civil, urbanização e paisagismo, empresas de pesquisa científica e tecnológica, laboratórios de pesquisa científica e tecnológica, escritórios de arquitetura e urbanismo, órgãos públicos de planejamento urbano, órgãos públicos de recuperação e preservação do patrimônio histórico e urbanístico, órgãos de pesquisa, organizações sociais.

O profissional graduado no curso de Arquitetura está apto para projetar e coordenar construções e reformas de espaços internos e externos. Ele determina quais serão os materiais utilizados na obra e faz a sua planta, sempre levando em consideração a disposição dos objetos, qual será a funcionalidade do imóvel e a sua iluminação. O arquiteto, na maioria das vezes, trabalha em conjunto com o engenheiro civil, acompanhando a construção, gerenciando a mão de obra e os custos da mesma. Além disso, projeta e desenha espaços urbanos visando melhorar a qualidade de vidas das pessoas que nele residem. É de fundamental importância para o crescimento, racionalização e humanização das cidades.

Mercado de Trabalho

O mercado da construção civil depende muito de como vai a saúde econômica do país. Se o país está bem economicamente, há mais construções, logo, mais empregos. Se está mal, constrói menos. Como hoje estamos vivendo uma situação delicada do ponto de vista econômico (a inflação aumentou, o país tem crescido menos e o mercado imobiliário está começando a estagnar), é possível afirmar que o setor está menos aquecido que há alguns anos. Mas isso não quer dizer que é uma “crise” real. Se por um lado há menos construções, por outro, existem novas possibilidades e modalidades que não haviam antigamente.

Hoje o profissional de Arquitetura tem um leque maior de atuação no mercado, que muitas vezes não se restringe somente à parte de construção, mas também de gestão (de projetos, obras diretas e empreendimentos) e design de interiores (há muitos arquitetos trabalhando com design, decoração e até mesmo em consultoria de interiores). Além disso, estão surgindo mais vagas específicas para arquitetos em concursos públicos, o que pode também ser uma outra opção de carreira.

A profissão também não se restringe às construções, obras e desenhos. A carreira de arquiteto e urbanista te proporciona uma visão de cidade e comunidade privilegiada em relação a outras carreiras. Ou seja, há muitos arquitetos seguindo carreiras políticas, trabalhando em ONGs, desenvolvendo pesquisas em habitação popular, prestando serviços gerais a comunidades carentes.

Devido a Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas de 2016, o mercado de trabalho para o profissional formado em Arquitetura encontra-se em expansão no país, em especial no setor de construção civil. Além disso, as empresas de construção civil e o setor público tem aumentado a procura por arquitetos. As regiões que mais oferecem vagas para esse profissional são a Sudeste e a Sul. O salário médio para o profissional formado em Arquitetura é de R$ 3.732,00 , de acordo com o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo.

Conquistas de direito

A definição das atribuições privativas dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo era um dever do CAU/BR estabelecido pela Lei 12.378/2010. Trata-se de uma regulação da lei, uma norma infralegal que deve ser garantida pelo Estado e passível de multa em caso de descumprimento. Foi feita – conforme determina a lei – com base nas diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação. A Resolução nº 51 do CAU/BR entrou em vigor no dia 17 de julho de 2013, quando foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo a Lei 12.378, essa regulamentação visa impedir que a “ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquer risco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente”.

A criação de um conselho profissional próprio para arquitetos e urbanistas é uma discussão antiga. Mas foi há pouco mais de um ano que surgiu a Lei 12.378, de dezembro de 2010, que criou o CAU, Conselho de Arquitetura e Urbanismo, como autarquia que orienta, fiscaliza e regula a profissão de arquiteto e urbanista.

O conselho começou a funcionar em 19 de dezembro de 2011, quando a diretoria eleita em outubro tomou posse. O sistema nacional do conselho já está funcionando, mas os estaduais ainda estão se estruturando. Como é comum em todo período de transição, a mudança de CREA para CAU gera algumas dúvidas.O CAU é fruto de uma luta antiga dos arquitetos. “A ideia de criação de um conselho próprio é uma luta dos arquitetos há mais de 50 anos, que objetiva não só o fortalecimento da profissão, mas também a boa prestação de serviço à sociedade”. Um conselho separado traz para a sociedade a garantia de ter a prestação de um serviço de um profissional devidamente habilitado. A vantagem de ser uniprofissional é que é

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