Atividade I: A Interpretação De Alfred Marshall
Artigos Científicos: Atividade I: A Interpretação De Alfred Marshall. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiago.mn • 22/9/2014 • 450 Palavras (2 Páginas) • 725 Visualizações
1. No que é que a cláusula “
ceteribus-paribus
” contriui com a análise de tipo “parcial” dos
mercados?
2. De que forma Marshall vislumbra o preço como sendo resultado da estrutura de mercado?
3. Apresente o chamado “dilema de Marshall”
4. Explique a metáfora arvore = empresa e floresta = indústria.
5. Quais são os “traços típicos” que caracterizam a economia neoclássica e sua análise dos
mercados?
respostas
1) Num contexto de equilibrio parcial,no qual observamos apenas a oferta e a demanda de um determinado mercado,
utilizamos esta hipotese para que alterações em outras partes da economia não interfiram na nossa
análise de forma a alterar o equilíbrio. Com isso, obtemos um estudo mais simples e objetivo
das variáveis que influenciam mais diretamente o comportamento dos agentes econômicos
neste mercado (obtemos um efeito "puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis).
A condição ceteris paribus é muito usada na economia, em razão da complexidade da análise onde existe um número indeterminado de
variáveis de influência remota que podem, eventualmente, desconectar a observação do resultado.
2)Ao centrar sua análise ao nível da indústria e percebê-la como uma estrutura composta de um conjunto heterogêneo de empresas
(fortes, fracas e médias), com custos unitários diferenciados, Marshall permitiu vislumbrar, pela primeira vez,
a formação de preços como um produto dessa estrutura.
3)Marshall pensou as economias de escala como predominantemente internas a uma firma operando uma planta única. Havia também economias externas devidas ao desenvolvimento de uma indústria como um todo. Ele não pensou em limite algum para as economias de escala. "Enquanto a indústria cresce, a firma cresce". Então (a taxas de salários monetários constantes) o custo por unidade de produto era uma função decrescente do produto. Mas ele manteve que preços eram iguais ao custo médio incluindo uma quota para o lucro normal. Então, preços devem cair com custos. Entretanto, para cada firma, o custo marginal é menor que o custo médio; portanto, menor que o preço.
4)Para apoiar seu argumento, Marshall sugeria que se aprendesse uma lição das árvores de uma floresta: “a produção em larga escala possibilita grandes economias” (e, portanto, vantagens em relação aos concorrentes menores), porém, “cedo ou tarde, a idade se manifesta em todas” (Marshall, 1890, livro IV, cap. XIII, p. 266). Explicitava, assim, o notório paralelo da empresa com a árvore (todas nascem, crescem, amadurecem e morrem) e, por extensão, da indústria com a floresta. As empresas estariam sujeitas,
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