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Atps Contabilidade

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Por:   •  7/11/2013  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  321 Visualizações

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Passo 2 (Equipe)

Identificar como os acontecimentos recentes (2008 a 2011) — como a crise da economia norte americana, crise das economias da zona do euro, crescimento da participação da economia chinesa no comércio internacional e figuração do Brasil como país emergente dos BRICs —têm influenciado nas atividades objeto de estudo desta ATPS.

Após a conquista de sua estabilidade econômica nos últimos 10 anos e diante do cenário global que vai construindo uma nova ordem econômica, o Brasil vem se destacando no cenário internacional, e mesmo entre os chamados emergentes, como um dos mercados mais promissores da atualidade. E a previsão é continuar crescendo.

Economia estabilizada recentemente; Situação política estável Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação; Níveis de produção e exportação em crescimento; Boas reservas de recursos minerais; Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidrelétricas etc ); PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento; Índices sociais em processo de melhorias; Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais; Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo, celulares e Internet (inclusão digital); Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros; Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.

Dos países do BRIC, o Brasil é considerado o país mais estável para se investir, tanto que recebeu o grau de investimento pelas agências de nota de crédito Standard & Poors em 30/04/2008 e pela Fitch Ratings em 30/05/2008. Esta condição coloca o país em situação considerada privilegiada para o recebimento de investimentos externos. Já Rússia e China, por sua vez, não vivem situações tão confortáveis. A Rússia, além de ser um país comunista, tem um mercado menor e fortemente dependente da indústria de petróleo e gás. A China, apesar do seu dinamismo econômico, é uma sociedade politicamente controlada com mão de ferro. Portanto, em ambos os países, não há democracia. A comunidade internacional entende que a falta de transparência e o uso da mão de ferro para administrar a força de trabalho destes países demonstram que eles ainda têm muito a crescer em termos de maturidade sóciopolítica. A Índia, por outro lado, tem problemas estruturais (inclusive por conta de questões religiosas) que impõem barreiras que dificultam o relacionamento comercial com o país, embora tenham uma grande quantidade de profissionais na área de informática, de baixo custo, que a coloca entre os maiores fornecedores deste tipo de serviço no mundo. O Brasil, por sua vez, embora com problemas bastante sérios em termos de legislação trabalhista e tributária (o que o coloca na posição de número 125 no ranking dos países onde é mais difícil fazer negócios, de acordo com o relatório Doing Business 2009, divulgado pelo Banco Mundial1 em 2008) tem, a seu favor, o fato de ter suas questões sociais, políticas e econômicas (principalmente as econômicas) estabilizadas. Esse fato é visto pela comunidade das nações como sendo um redutor significativo do risco de se comercializar e investir no país, o que vem sendo provado pelo fluxo líquido de dólares em nossa economia que continua positivo. Mesmo no auge da crise financeira internacional, com toda a crise de liquidez que assolou os quatro cantos do planeta, as empresas estrangeiras que investem na economia real do Brasil continuam mantendo seus investimentos, o que tem provocado este fluxo líquido positivo de dólares em nossa economia.

Como as regiões mais afetadas pela crise financeira foram os Estados Unidos e a Europa, seus sistemas financeiros terão que passar (ou retomar) por alterações que os tornem mais seguros e, ao final, mais conservadores no tratamento do crédito. A crise comprova que o neoliberalismo – como teoria econômica vigente – tem falhas que precisarão ser revistas e adaptadas a realidade econômica que vive o mundo capitalista. Ficou comprovado que o mercado não consegue, por si só, acomodar desequilíbrios do porte e da profundidade dos ocorridos na crise financeira de 2008/2009. É fundamental uma vigilância constante do poder público como regulador e supervisor da atividade privada. É importante observar que estes desequilíbrios foram provocados, inicialmente, por uma liberalização excessiva e, por que não dizer, irresponsável, dos órgãos fiscalizadores do sistema financeiro. Se as instituições tivessem sendo fiscalizadas de forma mais conservadora, certamente a crise poderia ter sido evitada muito antes da sua explosão. A participação do estado nesta crise foi fundamental para a retomada da confiança no sistema financeiro internacional, e é justamente

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