Atps Contabilidade Intermediária

Regime de Competência e Caixa

No regime de competência as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado a partir do período em que elas ocorrem, independente de recebimento ou pagamento, ou seja, no regime de caixa o pagamento do tributo só é feito após o cliente quitar sua dívida, e no regime por competência este tributo é contabilizado o cliente tendo pago ou não. Este tipo de regime se dá na data do fato gerador, e a contabilidade usa deste tipo de competência, e para medir os resultados de uma companhia, recomenda-se o regime de competência. Ele evidencia o resultado da empresa, ou seja, Lucro ou Prejuízo de forma adequada e completa. Sua principal vantagem é a possibilidade de previsão, ou seja, o futuro também passa a fazer parte da contabilidade da entidade.

No regime de caixa, as receitas e despesas só são contabilizadas quando entra no caixa, assim o tributo que esta sobre a venda não é pago imediatamente, apenas quando a compra for paga. Este tipo de regime favorece imensamente as empresas que trabalham com grandes volumes de vendas a prazo e até mesmo a prestação de serviços, pois o risco para o vendedor é menor quando o tributo é pago após o cliente quitar suas dívidas. Caso um cliente parcele suas compras em várias vezes como, por exemplo, uma compra feita em 5x, este tributo será pago a cada parcela que o cliente quitar.

Esta regra também vale para prestadores de serviços, que só pagam o fisco quando seus clientes sanarem suas dívidas referentes aos serviços prestados, e com reste tipo de regime, a empresa deve ter um controle de registros bastante rigoroso, controlando tudo o que entra e sai, para que desta forma a empresa não tenha prejuízos pagando duas vezes eu até mesmo deixar de pagar pelos impostos, e toda esta movimentação é registrada em formulários na receita federal. Outra vantagem deste tipo de sistema é evitar que a empresa pague por impostos ainda não tendo recebido pelo que foi vendido, e ainda caso o empresa receba cheques sem fundo, ou calotes, o empresário deve declarar o tributo até o ano subseqüente e pagar este tributo mesmo não tendo o recebido até janeiro do segundo ano subseqüente.

As sobras de caixa nem sempre indicam que a empresa esta tendo grandes lucros e por muitas vezes isto pode ser até mesmo falta de organização por parte da empresa, por isso a análise do fluxo de caixa é tão importante, ou seja, para acompanhar o dia-a-dia da empresa, prever sobras faltas, isto auxilia na tomada de decisões. Uma empresa pode estar tendo sobra em caixa, porém esta tendo uma análise mal feita, não averiguou as contas a pagar, prazos e estas coisas, com isto a empresa deixa de pagar as contas em dia por falta de contabilização e de análise, e com isto gera sobra em caixa. Até mesmo esta sobra pode ser uma conseqüência de uma má negociação de prazos com fornecedores, ou também baixos estoques, ou seja, quando o dinheiro está parado em caixa, e dinheiro parado em caixa não rende. Alguns exemplos são: Venda a vista de itens comprados a prazo, Venda de itens disponíveis em estoque e que já tenham sido pagos em períodos anteriores e entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda.