Atps Custos
Trabalho Universitário: Atps Custos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GCLJ • 22/5/2014 • 3.301 Palavras (14 Páginas) • 281 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Para que uma empresa tenha sucesso, nesse mercado altamente competitivo em que vivemos, é extremamente importante que ela esteja cercada de informações financeiras para uma tomada de decisão correta e conseqüentemente consiga ter a sustentação e crescimento do seu negócio.
As empresas podem dispor de muitos relatórios e controles financeiros que as ajudam nesse sentido. Mas, dentre todos os controles financeiros, sem sombra de dúvidas, o controle da operação e do sistema de custos é um dos mais importantes para se manter o negócio saudável.
Um bom sistema de gestão de custos tem como objetivo obter e estudar o custo em cada nível de gerenciamento, buscar o entendimento de quais custos são controláveis (incluindo seus responsáveis) e quais componentes do custo contribuem para um aumento ou diminuição das despesas.
Também prepara relatórios comparativos de custos entre períodos distintos, faz análises específicas das variações dos gastos, variações de preços de matérias-primas e elabora orçamentos. Ou seja, uma boa gestão da estrutura de custos e seus impactos financeiros, a qual as empresas devem buscar excelência, deve suprir a empresa de informações necessárias para uma maior agilidade e qualidade das decisões.
Nenhuma empresa consegue sobreviver e manter sua operação sem um controle de custos eficiente. Afinal, toda empresa vive de seus lucros, por isso, se ela não souber quanto custa sua operação e/ou seus produtos, não saberá se está perdendo ou ganhando, ficando vulnerável à concorrência com sérios riscos financeiros.
Muitas vezes a empresa não consegue impor o preço de seus produtos ao mercado de uma forma a maximizar seus lucros, pois, geralmente está limitada ao preço da concorrência (busca ganhar mais espaço nas gôndolas e participação de mercado) e ao preço que o mercado determina.
Assim, para manter os preços cada vez mais em níveis competitivos, que permitam que os consumidores comprem mais produtos, necessariamente as empresas precisam manter seus custos iguais ou abaixo da concorrência. Reduzindo os seus custos, a empresa diminui seu preço de venda e aumenta seu faturamento através do aumento volume e ao mesmo tempo mantém um preço competitivo para seus produtos.
Dessa forma, cria-se um círculo vicioso positivo onde aumentando o volume de venda, aumenta-se também a produção e isso faz com que se possa ter a apropriação dos custos fixos entre uma quantidade maior de produto, aumentando a margem de contribuição dos mesmos e conseqüentemente o lucro.
Ainda existem outros benefícios de uma boa gestão de custos que podemos citar, como o ganho de qualidade que gera confiança dos clientes, a diminuição de perdas ocorridas durante o processo produtivo, a melhora da eficiência, a procura por investimento em novos equipamentos e a busca contínua por produtividades.
O mundo ideal é o controle da eficiência de das plantas e do processo produtivo através de acompanhamento mensal de indicadores de performance e revisão dos orçamentos. Assim, a boa gestão da estrutura de custos, se faz necessária para termos o aumento do lucro através da redução dos custos de produção e finalmente aumentando e valorizando o preço das ações da companhia.
2. GASTOS
Os gastos são aqueles recursos financeiros que a empresa se submete desembolsar para a obtenção de um dado produto ou serviço dos quais variam segundo os objetivos sociais das organizações. Os gastos, sob a ótica contábil, se apresentam de três formas distintas, porém relacionadas entre si: investimentos, custos e despesas. Além das três formas principais de gastos presentes nas empresas, existe uma quarta forma que é denominada de perda e se estabelece na medida em que ocorre um gasto não intencional. Tal tipo de gasto pode acontecer tanto de fatores externos (não planejado) ou da própria atividade produtiva da empresa (planejada). Quando ocorre em perda não planejada, esta deve ser considerada como despesa; já a perda planejada, deve ser considerada como sendo custo de produção.
3. EMPRESAS INDUSTRIAIS
São aquelas que adquirem determinadas matérias-primas e, com o uso de máquinas, equipamentos e mão de obra especializada, transforma as matérias primas em produtos acabados, como é o caso de fabricação de sapatos, metalúrgicas, confecções, industrias de eletrodomésticos e outras. Para as empresas industriais temos como custos dos produtos vendidos.
É importante não confundir gastos com desembolso.
- Desembolso:- saída de dinheiro (R$). Exemplo: Pagamento a fornecedor, pagamento energia elétrica
- Gasto Consumido:- são os bens e serviços obtidos por meio de desembolso passado, presente ou futuro. Exemplos:- Matéria-prima consumida no processo produtivo, energia elétrica consumida na área da produção etc..
Dependendo da aplicação, o gasto poderá ser classificado em custos, despesas, perdas ou desperdícios.
3.1 Custos da Produção de bens ou custo industrial.
Compreendem todos os gastos relativos aos bens e serviços (recursos) consumidos na produção de outros bens. Ou, em outras palavras, todos os gastos incorridos no processo produtivo para a elaboração de um produto.
Exemplos de gastos utilizados no processo produtivo, também conhecido como fatores de produção.
- matéria prima consumida;
- materiais auxiliares;
- materiais de embalagens;
- mão-de-obra produtiva – ou dos departamentos diretamente ligados à produção;
- materiais de embalagens
- mão de obra produtiva (pessoal da fábrica)
- custos gerais de fabricação (depreciação, energia elétrica, água etc..
3.2 Despesas
São gastos relativos aos bens e serviços consumidos no processo de gerar receitas e manutenção dos negócios da empresa. Todas as despesas estão diretamente ou indiretamente associadas à realização de receitas:
Exemplos:- as empresas comerciais têm despesas para gerar receitas, agora as empresas industriais despesas para gerar receitas e custos para produzir bens ou produtos acabados.
Os componentes básicos são os seguintes:
- Recursos: são os elementos econômicos fundamentais
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