Atps Teoria Da Contabilidade
Trabalho Universitário: Atps Teoria Da Contabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lidiannevalerio • 22/9/2013 • 4.756 Palavras (20 Páginas) • 677 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS TORRICELLI ANHANGUERA
ANA MARIA ROSA ARAUJO - RA 3226040575
JAKELINE APARECIDA DE LIMA - RA 3207582121
JOSEVALDO BARRETO JUNIOR - RA 3226044296
JULIANA GORETI DOS SANTOS - RA 3226022294
LIDIANNE VALÉRIO DE CARVALHO ALVES - RA 3226044302
MICAELLY NASCIMENTO - RA 3226040614
ROCHELLE ARAUJO - RA 3206044311
ATPS TEORIA DA CONTABILIDADE: 1ª e 2ª ETAPA
GUARULHOS
2012
Introdução
O trabalho mostra que a origem da contabilidade teve início na pré-história antes que o homem desenvolvesse a escrita valendo-se dos recursos existentes na época. Evoluiu e passou por várias etapas até chegar no mundo moderno quando Frei Luca Pacioli desenvolve o método das partidas dobradas surgindo várias escolas, onde destacaram-se primeiramente a italiana e com o passar dos anos a norte-americana. A Contabilidade acompanha a evolução e ganha destaque por se fornecer informação estruturada de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade.
1 - A Origem da Contabilidade
A Contabilidade teve origem na Pré-História, antes que o homem desenvolvesse a escrita e o cálculo. O homem, pressionado por suas necessidades, criou uma sistemática de registro valendo-se dos recursos e conhecimentos disponíveis na época.
O zelo pelo patrimônio (na verdade, pelas “utilidades”) já suscitava preocupações, motivadas pela necessidade de sobrevivência. A Pré-História foi um período de descoberta, adaptação e aprendizado. O homem reconhecia e explorava seu ambiente, organizando suas impressões para responder aos desafios impostos e sobreviver – fase do empirismo primitivo.
Com o aquecimento da terra, verificando no Período Mesolítico, o homem mudou gradativamente sua condição de nômade para sedentário, assentando-se em locais que viabilizavam sua sobrevivência, que se dava à custa da coleta de frutos, pesca e caça. Por essa razão o homem privilegiava as áreas próximas às nascentes. Na medida em que reconhecia suas necessidades e o ambiente, criava soluções práticas para atendê-las.
Apesar de primitiva, a civilização já contava com a indústria de instrumentos. O homem primitivo fabricava os artefatos utilizados na caça, pesca e coleta. A crescente complexidade das relações ensejou a necessidade de controle, por meio das inscrições (memória contábil).
O excedente coletado era guardado (noção de estoque) ou trocado por outras utilidades. O homem aprimorava a comunicação e as relações sociais. Sá (1998, p.17) ressalta que “A qualidade e a quantidade das reservas de utilidades, quer de caça, quer de colheita, foram elementos que o homem notou como algo distinto, como conquista de seu trabalho”. O autor ainda explica que “Essa observação empírica produziu, também, a ideia originária de coisa que se pode dispor para obter-se utilidade, como meio apto para suprir necessidades, ou seja, o ‘patrimônio’.” (SÁ, 1998, p. 18)
A riqueza era evidenciada por meio da arte, como evidencia as inscrições nas paredes das grutas e pedaços de ossos. Os registros eram extremamente simples: o desenho do animal ou coisa correspondia à natureza da utilidade (item do patrimônio) e os riscos representavam a quantidade. O homem primitivo evidenciava nas contas qualidade e quantidade, sendo a qualidade a natureza do bem conquistado e guardado.
Conta primitiva
Qualidade (natureza da utilidade) Quantidade (riscos)
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Alguns denominam a evidenciação acima de pré-conta. Com o passar do tempo as inscrições ganharam maior complexidade, forçando o homem a refinar o seu modo de registro fazendo-o migrar da arte para a técnica. Sá (1998. p.19) conta-nos que “há mais de 6.000 anos o comércio já era intenso, o controle religioso sobre o estado já era grande e poderoso, daí derivando grande quantidade de fatos a registrar, ensejando, também o desenvolvimento da escrita contábil”.
O homem registrava o que tinha, gastava e produzia. Desenvolveu progressivamente noção de “custo” e “orçamento” (como forma de antecipar a necessidade). Os anos passaram e o modus de registro ganhava refinamento, como extensão da racionalidade conquistada na Antiguidade.
Podemos resumir a evolução da contabilidade da seguinte forma:
CONTABILIDADE DO MUNDO ANTIGO - período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o Líber Abaci, da autoria de Leonardo Pisano.
A Contabilidade empírica, praticada pelo homem primitivo, já tinha como objecto, o Património, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
CONTABILIDADE DO MUNDO MEDIEVAL - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano. Foi um período importante na história do mundo, especialmente na história da Contabilidade, denominado a "Era Técnica”, devido às grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da bússola, etc., que abriram novos horizontes aos navegadores, como Marco Polo e outros.
A indústria artesanal proliferou com o surgimento de novas técnicas no sistema de mineração e metalurgia. O comércio exterior incrementou-se por intermédio dos venezianos, surgindo, como consequência das necessidades da época, o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. Já se utilizavam, de forma rudimentar, o débito e o crédito,
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