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Atps Teoria Do Serviço Social

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Por:   •  12/4/2014  •  2.636 Palavras (11 Páginas)  •  416 Visualizações

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Faculdade Anhanguera

Curso: Serviço Social

Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Professor:

Teoria do Serviço Social

Acadêmicos: RA:

Floriano-PI

Abril de 2013

Movimento de Reconceituação para o Serviço Social

O movimento de reconceituação se iniciou por volta de 1965, era um processo de ruptura com o serviço social norte-americano – vigente no Brasil após a IIª guerra mundial. Foi uma proposta no sentido de adequar o serviço social à problemática dos países latino-americanos, buscando um marco referencial e teórico para a prática do serviço social e elaboração de uma literatura autônoma.

No primeiro momento, a crítica da ligação com os países dominantes, com seu caráter importado da Europa e EUA, foi o momento mobilizado pelo Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços sociais – CBCISS, promovendo os seminários de Araxá (1967) e Teresópolis (1970). Foi a apresentação do serviço social voltado para a integração social na perspectiva da modernização.

No segundo momento continua o questionamento sem ligação do serviço social com os valores e classes dominantes, foi o período dos novos paradigmas científicos, do ressurgimento dos movimentos sociais e estudantis na política brasileira.

No terceiro momento ocorreu o resgate das teorias marxistas, pelas obras de Iamamoto e outros. Com base no pensamento de Gramsci, coloca-se a instituição como o espaço das lutas de classes, procurando-se fortalecer a prática do serviço social aliada aos movimentos populares.

Enfim, o movimento de reconceituação envolveu reelaborações por um grande numero de profissionais na busca de fundamentos, de novos, conhecimentos e teorias baseado em uma concepção de homem e de mundo e na formulação de novas metodologias que pudesse instrumentalizar uma ação coerente com um novo posicionamento.

O Serviço Social posteriormente ao desenvolvimentismo difundiu uma nova visão das possibilidades da profissão e das funções do assistente social, no sentido de reformulações teóricas e práticas, seja operacionalização da nova proposta, á luz de posicionamentos ideológicos o que é uma conquista que surgiu com o movimento de reconceituação.

A fase da reconceituação foi marcada por analises criticas ao Serviço Social tradicional e ao sistema vigente que envolveu impasses, crises e ganhou vitalidade com questionamentos, contestações, reelaborações que delinearam diferentes fases, provocando rupturas e reclamando novas abordagens.

Seminário do Movimento de Reconceituação e o Seminário de Metodologia do Serviço Social

A perspectiva modernizadora constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil. Ela se desdobra nos eventos de Araxá (19-26/03/1967) e Teresópolis (10-17/01/1970). Esses dois documentos podem ser considerados a tentativa de adequar o Serviço Social às tendências políticas que a ditadura tornou dominante e que não se punha como objeto de questionamento pelos protagonistas que concorriam à sua elaboração.

O encontro de Araxá em MG (1967) reuniu 38 Assistentes sociais docentes e não docentes promovidos pelo centro brasileiro de cooperação e intercâmbio de serviços sociais (CBISS). Tendo como objetivo repensar em maior profundidade a teoria básica do Serviço Social e sua metodologia. O Serviço Social se caracteriza pela ação junto aos indivíduos com desajustamentos familiares e sociais que decorrem muitas vezes de estruturais sociais inadequadas.

Compreendendo que este tipo de ação tem dimensões corretivas e promocionais, ressaltando que promover é capacitar. É da perspectiva da globalidade que flui a reflexão que em Araxá vai conduzir a adequação da metodologia do Serviço Social que vão se efetivar em dois níveis o micro e o macro. No micro é essencialmente operacional, o macro compreende as funções do Serviço Social ao nível da política e do planejamento para o desenvolvimento da infraestrutura social.

O documento entende-se a estrutura social como facilidades básicas, programas de saúde, educação, habitação, serviços sociais fundamentais. Algo significativo é a vontade da profissão onde os Assistentes sociais não sejam mais meros executores das políticas sociais, sejam capazes, sobretudo de formulá-las e geri-las.

Sete encontros foram realizados para discuti-lo, dando origem ao próximo encontro que foi o de Teresópolis (1970) sobre metodologia com repercussão em toda América Latina. Oferece uma metodologia do Serviço Social voltada para a prática profissional do Serviço Social e que se desenvolva com um nível mínimo de cientificidade. Ele aborda uma determinação de um método profissional que defende ser um método científico.

A redefinição do papel do Assistente social ao situá-lo como um funcionário do desenvolvimento, Teresópolis propõe a redução quanto à própria condição funcionária do profissional, ele é investido de um estatuto básico de execução, com a consequente valorização da ação prática-imediata.

Correntes Filosóficas no Serviço Social: Positivismo, Fenomenologia e Dialética

- Corrente Positivista

O fundador do positivismo foi Augusto Comte, não nasceu espontaneamente no século XIX, suas raízes podem ser encontradas já na Antiguidade. É uma tendência dentro do Idealismo Filosófico e representa nele uma das linhas do Idealismo Subjetivo. Tem por base a exaltação dos fatos, sendo uma reação à filosofia especulativa e sua especulação pura. O termo identifica a filosofia baseada nos dados da experiência como a única verdadeira.

O conhecimento se afirma numa verdade comprovada, sendo assim

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