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Aula Tema 2 - COMPETENCIAS PEDAGOGICAS

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Por:   •  22/8/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  1.488 Visualizações

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AULA TEMA 02

01_Leia a letra da música “Brincar de Ler” do grupo Palavra Cantada – Paulo Tatit e Sandra Peres:

“Brincar de Ler”

Sempre jogo bola jogo até peteca

Quando estou na escola

Vou na biblioteca

todos ali gostam de ler

Brincam lendo livro

No processo de aprendizagem da leitura a ação de ler pode ser considerada como uma brincadeira:

I. Por se tratar de uma atividade que também envolve aspectos lúdicos.

II. Porque raramente é levada a sério pelos atores envolvidos no processo.

III. Porque se vincula aos conhecimentos prévios e esses podem estar, muitas vezes, ligados inclusive às brincadeiras e jogos.

Escolha uma alternativa:

Escolher uma resposta.

a. Apenas a afirmação I está correta.

b. Apenas a afirmação III está correta.

c. I e II estão corretas.

d. II e III estão corretas.

e. Todas as afirmações estão corretas.

02_Sobre a ação de ler e a compreensão de um texto lido, podemos afirmar que:

I. Compreender um texto não pressupõe a totalidade, não significa que o leitor vai compreender tudo ou que, no sentido oposto, não compreenderá nada do que foi lido.

II. A compreensão é relativa e está vinculada tanto aos conhecimentos prévios como também aos objetivos que o leitor determina.

III. A ação de ler se guia pelos objetivos que o sujeito tem. Tais objetivos definem se o leitor prossegue ou não na atividade e as diferentes estratégias que vai assumir para compreender, construindo assim um significado.

Escolha a alternativa correta:

Escolher uma resposta.

a. Apenas a afirmação II é verdadeira.

b. As afirmações I e II são verdadeiras.

c. Apenas a afirmação I é verdadeira.

d. As afirmações II e III são verdadeiras.

e. Todas as afirmações são verdadeiras.

03_ENADE 2005/Letras

Leia a seguinte proposta de Paulo Freire (A importância do ato de ler) sobre a função do professor.

A questão da coerência entre a opção proclamada e a prática é uma das exigências que educadores críticos se fazem a si mesmos. É que sabem muito bem que não é o discurso que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso. Nem sempre, infelizmente, muitos de nós, educadoras e educadores que proclamamos uma opção democrática, temos uma prática em coerência com nosso discurso avançado. Daí que o nosso discurso, incoerente com a prática, vire puro palavreado.

Considere os trechos transcritos abaixo, adaptados de Pérez Gómez (“A função e a formação do professor/a no ensino para a compreensão: diferentes perspectivas”).

I. Perspectiva enciclopédica: de acordo com a concepção de ensino como transmissão de conteúdos da cultura e da aprendizagem como acumulação de conhecimentos; propõe a formação do professor como especialista num ou vários ramos do conhecimento; quanto mais conhecimento ele possua melhor poderá desenvolver sua função de transmissão.

II. Perspectiva técnica: a qualidade do ensino é evidenciada na qualidade dos produtos e na eficácia e economia de sua realização; forma-se o professor como um técnico que domina as aplicações do conhecimento científico produzido por outros e transformado em regras de atuação.

III. Perspectiva de reconstrução social: o professor reflete criticamente sobre a prática cotidiana para compreender tanto as características dos processos de ensino-aprendizagem quanto as do contexto em que o ensino ocorre; a formação do professor pressupõe o ensino como uma prática social saturada de opções de caráter ético, cujos valores se traduzem coerentemente em procedimentos que facilitem o desenvolvimento emancipador dos que participam do processo.

Contempla a prática pedagógica recomendada por Paulo Freire – o que evitaria a crítica feita pelo pedagogo – APENAS o que se afirma em:

Escolher uma resposta.

a. I e II.

b. III.

c. II e III.

d. I e III.

e. I.

04_ “Não existe apenas um modo de ler bem, mas existe uma razão precípua por que ler. Nos dias de hoje, a informação é facilmente encontrada, mas onde está a sabedoria? Se tivermos sorte, encontraremos um professor que nos oriente, mas, em última análise, vemo-nos sós, seguindo nosso caminho sem mediadores. Ler bem é um dos grandes prazeres da solidão; ao menos segundo a minha experiência, é o mais benéfico dos prazeres. Ler nos conduz à alteridade, seja à nossa própria ou à de nossos amigos, presentes ou futuros.”

(Harold Bloom. Como e por que ler. São Paulo, SP: Objetiva, 2001, p. 11.)

Considerando o trecho acima, Bloom está em sintonia com nossos estudos baseados em Solé, principalmente porque:

Escolher uma resposta.

a. Os autores concordam que a leitura é uma decodificação de símbolos que traduzem uma linguagem.

b. Os dois autores defendem que ler nos conduz à introspecção.

c. Para ambos a leitura é precedida pela escrita e não o contrário.

d. Solé e Bloom defendem que a leitura é uma ação individual, mas que pode ser orientada e mediada.

e. Tanto para Bloom quanto para Solé, a experiência individual tem relativa importância sobre o ato de ler.

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