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Aula-tema 01: A Globalização Dos Mercados

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Por:   •  4/3/2014  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  412 Visualizações

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 Resumo

Aula-tema 02: Teorias do Comércio Internacional

Após a Revolução Industrial, com as diversas transformações tecnológicas

ocasionadas por esse evento, o comércio no mundo tomou outra forma e outra

dimensão, haja vista que a produção em larga escala precisava ser escoada para

novos clientes do mundo todo. Porém, foi somente após a Segunda Guerra Mundial

que a liberalização comercial tomou novos rumos, expandiu significativamente e

transformou radicalmente o comércio internacional, pois os países destruídos por ela

precisavam reconstruir suas economias por meio da comercialização de seus

produtos no mundo todo.

Esse fenômeno da internacionalização das economias foi chamado de

globalização e promoveu a integração econômica, política e social a todos os

envolvidos nesse processo. Ainda, conforme discutido em aula anterior, essa “aldeia

global” trouxe consigo consequências tanto positivas como negativas para os

países, devido à hiper-concorrência no cenário competitivo, que resultou em grandes

instabilidades econômicas.

Após estudarmos os aspectos significativos da globalização dos mercados,

faz-se necessário entender como os países mantêm sua competitividade no cenário

mundial e como podem diferenciar-se dos demais concorrentes internacionais

através da teoria do comércio internacional.

Segundo o autor do livro-texto para esta disciplina, a teoria do comércio

internacional está baseada nos conceitos de custo de oportunidade e vantagem

comparativa, e são esses dois termos que explicam o fator competitividade no

ambiente global. Sendo assim, é preciso que os países explorem suas vantagens

comparativas e saibam quais são os custos de oportunidade que deverão sacrificar

para “driblar” a hiper-concorrência.

Quanto ao custo de oportunidade, podemos defini-lo como o sacrifício (ou

custo) que se tem ao renunciar uma oportunidade. Por exemplo, quando optamos

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por estudar a trabalhar, estamos renunciando várias oportunidades que um

emprego poderá proporcionar, como ter dinheiro para sair com amigos, comprar

um carro, entre outras; porém, o custo dessa opção nos permitirá uma

profissionalização que, consequentemente, propiciar-nos-á um emprego muito

melhor no futuro. O mesmo acontece com os países: o custo da oportunidade da

produção de um bem será comprometido se esse país decidir produzir uma

unidade a mais de outro bem, e essa decisão só será viável se o país renunciar

aos bens nos quais ele não é especialista. Essa especialização chama-se

vantagem comparativa.

Essa teoria, criada por David Ricardo no século XIX, pressupõe que só há

comercialização internacional entre os países quando um deles possui vantagem

comparativa em relação ao outro.

“Um país tem vantagens comparativas na produção de um

bem se o seu custo de oportunidade em produzir tal bem (em

relação a outro bem) é menor nesse país que no resto do

mundo. O princípio das vantagens comparativas prevê que

uma nação exportará os produtos com custos de oportunidade

relativamente menores e importará os produtos nos quais

tenha custos de oportunidade relativamente maiores."

(LANZANA [et al], 2010, pág. 5)

O Brasil, devido a vários fatores como extensão geográfica, solo, clima, entre

outros, possui vantagem comparativa em relação aos demais países do mundo nos

produtos agrícolas e semimanufaturados. Por exemplo, o custo de oportunidade do

Brasil para se produzir bens e serviços de alta tecnologia ocasiona o sacrifício da

área agrícola, na qual somos especialistas, para produzir produtos que ainda não

temos tanto conhecimento como têm o Japão ou os EUA. E, quanto mais

conhecimento (tecnologia) se tem, mais barato o produto se torna. Nesse caso, não

seria melhor vender arroz para o Japão (exportação) e comprar carros dele

(importação)?

Além disso, existem outros fatores

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