Automação
Por: Roberto Araujo • 18/8/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 545 Palavras (3 Páginas) • 139 Visualizações
Iluminação industrial
Atualmente a iluminação tem um percentual de 17% no consumo total de energia no Brasil, na indústria a média de consumo é de mais ou menos 2%. Nas áreas fabris faz-se necessário uma boa iluminação para que as tarefas possam ser desempenhadas com vistas à qualidade e a segurança dos trabalhadores. Para um bom projeto de iluminação, devem-se ser levados em contas os seguintes aspectos:
- o índice de iluminamento deve ser suficiente para a atividade a ser desempenhada;
- a distribuição de luminárias deve ser feita de maneira uniforme sobre o ambiente;
- deve ser feita a escolha correta das luminárias para cada tipo de ambiente;
- dados sobre o tipo de construção das paredes e do teto;
- iluminação de acesso.
Para o projeto ser desenvolvido da melhor forma, para cada construção o projetista deve saber todas as características do projeto de construção para que possa fazer a fixação dos aparelhos de iluminação. Cor, tipo de teto e paredes, também deve avaliar a posição de vigas de sustentação, ou até mesmo pontes rolantes e grandes máquinas, pois isso pode influenciar a disposição dos aparelhos de iluminação.
Em plantas industriais além do dimensionamento para a área fabril, deve-se dimensionar a iluminação para escritórios, refeitórios, almoxarifados e laboratórios além de áreas externas como: pátios de recebimento, portarias, jardins e estacionamento.
Lâmpadas a vapor de mercúrio
Hoje em dia a grande maioria das indústrias utiliza a lâmpada a vapor de mercúrio Figura ***** em seus sistemas de iluminação. Em sua constituição há um pequeno tubo de quartzo e em suas extremidades são ligados dois eletrodos principais e um eletrodo auxiliar todos ligados em série com uma resistência de valor elevado. Algumas gotas de mercúrio são colocadas dentro deste tubo juntamente com um gás inerte, geralmente o argônio que tem a finalidade de facilitar a descarga inicial. Assim o mercúrio é vaporizado no preaquecimento da lâmpada. O tubo de quartzo fica acomodado dentro de um invólucro de vidro contendo uma quantidade de azoto, que tem a função de distribuir a temperatura uniformemente.
[pic 1]
Figura ***: Lâmpada a vapor de mercúrio
Fonte: google imagens.
Quando se aplica uma tensão nos terminais da lâmpada é criado um campo elétrico entres os eletrodos principais e o eletrodo auxiliar, criando assim um arco elétrico entre eles e desta forma aquecendo as substâncias emissoras de luz, consequentemente ionizando o gás e formando o vapor de mercúrio.
As lâmpadas a vapor de mercúrio têm uma eficiência elevada, normalmente é de 55 lumens/watt. Mais durante a sua vida útil cerca de 18000 horas aparece uma desvantagem que é a queda do seu nível de luminosidade, essa eficiência pode cair e chegar ao nível de 35 lumens/watt. Após o desligamento de uma lâmpada a vapor de mercúrio deve-se aguardar um tempo de 4 a 5 minutos para reacende-la novamente esse tempo é necessário para que as condições mínimas de reionização do mercúrio seja total.
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