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Av1 - Gpub - Sem 1 - Seminário I

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Por:   •  4/7/2013  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  413 Visualizações

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Para Alves (2006), a sociedade moderna é uma sociedade de organizações. Os estruturalistas criticam o fato de que conhecemos muito a respeito de interação entre pessoas, alguma coisa sobre a interação entre grupos e pouquíssimos sobre a interação entre organizações e seus ambientes. Os estruturalistas ultrapassam as fronteiras da organização para ver o que existe externamente ao seu redor: as outras organizações que formam a sociedade, passando a se preocupar não somente com a análise organizacional, mas também com a análise interorganizacional. A análise interorganizacional está voltada para as relações externas entre uma organização e outras organizações no ambiente.

Seguindo ainda o raciocínio de Alves (2006), ele ressalta que:

[...] para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis variam enormemente.

Diante desse contexto, Chiavenato (2000 p. 51) traz que as:

[...] organizações são concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos. Incluem-se nesse conceito as corporações, exército, escolas, hospitais, igrejas, prisões; excluem-se as tribos, classes, grupos étnicos e sociais.

Chiavenato (2000, p. 63) afirma ainda que as organizações:

[...] são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim, a organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.

A sociedade das organizações avulta a figura do "homem organizacional" que participa simultaneamente de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade (CHIAVENATO, 2000, p. 58).

1) Flexibilidade: devido às constantes mudanças que ocorrem da vida moderna, bem como a diversidade dos papéis desempenhados nas diversas organizações.

2) Tolerância às Frustrações: para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas, que envolvem toda a organização.

3) Capacidade de adiar as recompensas: e poder compensar o trabalho rotineiro dentro da organização, em detrimento das preferências e vocações pessoais.

4) Permanente desejo de Realização: garante a conformidade e cooperação com as normas que controlam e asseguram o acesso às posições de carreira na organização, proporcionando recompensas e sanções sociais e materiais.

Portanto, Maximiano (2000, p. 46) afirma que, partir do estruturalismo

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