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A dor musculoesquelética é um problema de saúde pública, devido à sua alta prevalência, alto custo e impacto negativo que pode causar na qualidade de vida dos pacientes e também de seus familiares. A dor musculoesquelética é um quadro clínico importante no atendimento aos pacientes da atenção primária à saúde.

Dor tem sido descrita como uma experiência sensorial e emocional desagradável, que é associada ou descrita em termos de lesão tecidual. Tal manifestação clínica pode estar relacionada a condições biológicas, psicológicas e sociais distintas, sendo que tais variáveis são importantes tanto na geração do quadro como na sua manutenção. Dor é a queixa mais comum em casos de afecções musculoesqueléticas, podendo ocorrer em condições agudas e crônicas, ser localizada ou difusa, decorrer de comprometimento de estruturas articulares, tendíneas, ósseas, dos músculos e de suas fáscias, várias condições musculoesqueléticas podem acarretar dor. As articulares, como a osteoartrite ou osteoartrose, são as mais prevalentes. Dentre as afecções de partes moles, a síndrome dolorosa miofascial, a síndrome fibromiálgica e as tendinopatias são as mais comumente observadas.

Um paciente que sofre de dor musculoesquelética aguda tem o sintoma inicial caracterizado por uma dor local ou sensação de peso nas atividades diárias, que porem melhora com o repouso, sendo que, com o tempo há piora deste paciente, podendo o mesmo sentir dor em outras áreas do corpo. Quando a dor se torna persistente, pode acabar por ser crônica, e sintomas como cansaço, queimação e rigidez no corpo também aparecem.

Para tratamento de tal doença, pode ser utilizada a crioterapia (utilização do frio), cinesioterapia (terapia através do movimento), e TENS. Além destes, também podem ser utilizados medicamentos no tratamento.

Após a primeira sessão utilizando a crioterapia, cinesioterapia ou TENS, espera-se que o paciente tenha obtido um resultado positivo, isto é, sinta menos dor. Se seguido o tratamento corretamente, o paciente poderá ter uma qualidade de vida melhor, porem, é recomendado que mantenha bons hábitos, faça exercícios físicos e evite esforços repetitivos.

Para um melhor resultado do tratamento, é recomendável que o paciente evite fazer grandes esforços (como pegar pesos, por exemplo) e faça repouso. Podem também, ser aplicados exercícios de alongamento.