Ava Desenvolvimento Economico

- Era Getúlio Vargas

Antes da estratégia de governo de Getúlio Vargas, devemos entender que a economia brasileira se baseava apenas na exportação do café, onde gradativamente a moeda brasileira foi se desvalorizando e moeda desvalorizada mostra a fraqueza do país, onde passa a exportar grandes volumes e baixos retornos financeiros.

Foi neste cenário onde o governo de Getúlio Vargas deu início a criação das bases da industrialização no Brasil, onde usou os lucros obtidos com a exportação do café, estimulando o desenvolvimento interno das primeiras industrias brasileiras que surgiram no Sudeste, devido a facilidade de obter energia das hidrelétricas e portos, o Estado de São Paulo, por exemplo, era o maior produtor de algodão, base para os tecidos e um sistema de transportes (ferrovias) já desenvolvido por causa da agroexportação.

O início das indústrias brasileira baseava-se na produção de bens de consumo tais como: tecidos, chapéus, alimentos, bebidas, vidros, móveis, sapatos, cigarros, couros, etc. as industrias destes segmentos naquela época exigia menor investimento de capital, o lucro era mais rápido, onde havia tecnologia disponível e o consumo era garantido.

Getúlio Vargas com seu perfil nacionalista, passou a privar o Brasil em relação ao mercado internacional, pois o intuito seria de aprimorar as indústrias e desenvolver a tecnologia para assim entrar no mercado internacional.

No período da 2º Guerra Mundial, o Brasil passou a fazer aliança com o E.U.A, que em troca desta aliança na guerra, os americanos se comprometeram a ajudar o Brasil no desenvolvimento da siderurgia, onde assim surgiram as primeiras Estatais brasileiras como CSN (Companhia Siderurgia Nacional), hidrelétrica do Vale de São Francisco e a mineradora Vale do Rio Doce. Com isto o Brasil se fortaleceu diante ao mercado internacional, onde além do café passou a exportar bens de consumo e ferro.

O plano de governo de Getúlio Vargas ficou conhecido como o Estado Novo.

- Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek, ficou conhecido como JK iniciais de seu nome, formado em medicina, teve início na política atuando no estado de Minas Gerais, onde futuramente JK com seu perfil político e carismático chegou a presidência através de eleições, após o suicídio de Getúlio Vargas e com a intervenção militar.

O plano de governo de JK ficou conhecido como “50 anos em 5”, baseado em 30 metas divididas em 6 áreas: energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e a construção de Brasília, no entanto para que este plano de governo seguisse seria necessário investimento, que buscou em recursos externo abrindo o mercado brasileiro, para investimento de empresários do exterior para que instalassem as empresas estrangeiras, como por exemplo as indústrias automobilísticas.

Nesta estratégia de governo JK conseguiu impulsionar a economia do Brasil com o desenvolvimento principal da industrialização e infraestrutura como estradas e rodovias, no entanto toda esta evolução impactou com o aumento da inflação de 12,5% para 30%, pois o governo gastava mais do que arrecadava com impostos, outros fatores que cooperou para o crescimento da inflação foram: o aumento de salário de militares e civis, empréstimos a empresários com juros baixos, que devido a inflação houve a desvalorização da moeda onde assim retorno dos empréstimos aos bancos seria mais baixo, outro fator da desvalorização da moeda foi que o Brasil recebia cada vez menos com o mesmo volume de produtos exportados.

O plano de governo JK cumpriu com todas suas metas e trouxe inúmeros benefícios ao Brasil, como o desenvolvimento das industrias, as construções de hidrelétricas aumentou a capacidade de fornecimento de energia, outro grande impulso foi na extração de petróleo que de 6.800 barris/dia no final de seu mandato chegou a 75.500 barris/dia, o plano de governo de JK teve grandes avanços, que mesmo com o aumento da inflação pode-se considerar que foi positivo seu plano de governo.

- Regime Militar

A ditatura ocorreu entre os anos de 1964 a 1985, onde foram responsáveis pela aceleração do crescimento do pais. No período em que essa expansão foi a mais acelerada, entre 1967 e 1973, o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 10,2% ao ano, em média, dobrando de tamanho em apenas sete anos. O resultado surpreendeu que os analistas e intelectuais, que passaram a chamá-lo de “milagre brasileiro”, neste período de surgiram 13 milhões de empregos, investimentos em construção civil, criação das empresas como Eletrobrás, Embratel e Itaipu, onde mais tarde agravou-se a dívida externa do país.

Este crescimento acelerado, agravaram-se as questões sociais, com o aumento da concentração de renda e deterioração de importantes indicadores de bem-estar social. O milagre aprofundou as contradições estruturais e aprofundou os problemas decorrentes de sua enorme dependência em relação ao capital internacional.

O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada pelo “choque do petróleo”. O elevado aumento do petróleo no mercado mundial afetou diretamente a economia brasileira. Os combustíveis derivados do petróleo aumentaram muito, elevando ainda mais a inflação.

A balança comercial brasileira ficou com déficit elevado em função da importação de petróleo a preços exorbitantes.

Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente, prejudicando o avanço da economia nos