Aviação
Trabalho Escolar: Aviação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: higor • 7/5/2013 • 2.024 Palavras (9 Páginas) • 597 Visualizações
POTENCIAL DA MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL APLICADA A REDE LOGÍSTICA
BRUNO LEONARDO SANTOS MENEZES (SENAI) brunomubarak@gmail.com
Esse artigo propõe abordar as algumas vantagens da utilização da modelagem e simulação computacional para melhoria de processos em redes logísticas. O método utilizado nesse estudo foi o levantamento bibliográfico. Um contexto interdiscipliinar, devido à abrangência dessa área de conhecimento e sua interface com outras áreas de conhecimento.
Palavras-chaves: Redes Logísticas, modelagem, simulação.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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1. Introdução
Esse estudo tem como objetivo apresentar alguns pontos positivos da aplicação de modelagem e simulação computacional para melhoria de redes logísticas e algumas perspectivas para o futuro da interface desses dois campos de estudos. Foi realizado levantamento bibliográfico em estudos que abordam o tema na literatura acadêmica, ainda fragmentada e em evolução. Logística, modelagem e simulação computacional são áreas interdisciplinares, possuem grande capacidade de interagir com diversas áreas de conhecimento.
2. Desenvolvimento
A logística está presente em toda atividade empresarial moderna, os impactos dos erros e acertos nesse setor, refletem diretamente nos consumidores finais. Para Christopher (2002) “logística é o processo de gerenciar a aquisição, movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos acabados através da organização e seus canais, de modo a poder maximizar a lucratividade através do atendimento dos pedidos a baixo custo”. Serio, Sampaio e Pereira (2007 apud BOYSON ET AL 1999) afirma que a evolução conceitual da logística segue a ilustração da figura 1. Onde existem quatro estágios evolutivos diferentes, fazendo relação entre o grau de integração e o tempo. Primeiro a logística tinha como foco a distribuição física no transporte, no segundo estágio a meta era a integração entre as funções do setor logístico com ênfase no transporte e na armazenagem, já no terceiro estágio com o surgimento de novos canais de distribuição e novos conceitos de processo produtivo, o foco era atender o cliente utilizando os processos internos das organizações e finalmente no último estágio existe uma maior preocupação com todos os integrantes da cadeia de suprimentos, buscando adoção de estratégias entre todos os elos.
Figura 1 – Evolução do conceito de logística. Fonte: Adaptado de Serio, Sampaio e Pereira (2007) apud BOYSON ET AL (1999).
Conforme a figura acima, à medida que os anos foram passando, o conceito de logística considerou com maior ênfase o ambiente externo das organizações. Para Bowersox e Closs (2001) “o objetivo da logística é tornar disponíveis produtos e serviços nos locais necessários e no momento desejado. Logística envolve integração de informações, transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais e embalagens”. Para cumprir sua missão conceitual e nas organizações, a logística fez um movimento natural de aproximação com a gestão da cadeia de suprimentos. Segundo Serio, Sampaio e Pereira (2007) “a logística passou a ser tratada como uma parte da gestão da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla fluxos, armazenamento, serviços e informações, desde a origem até ponto de
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consumo, de modo a atender às necessidades dos clientes, de forma eficiente e eficaz”. O conjunto de processos logísticos e seus diversos fluxos formam a rede ou cadeia de suprimentos logística.
Para Martel e Vieira (2008) “a idéia de cadeia é redutora, porém se aproxima do termo na língua inglesa, supply chain, que são a soma de etapas necessárias para transformar um conjunto de matérias-primas em material acabado para consumo e colocá-lo no mercado para determinado cliente”. Novaes (2007) ilustra uma cadeia de suprimentos básica, conforme figura 2.
Figura 2 – Cadeia de suprimentos básica. Fonte: Adaptado de Novaes (2007).
De acordo com a figura 2, a primeira organização da cadeia fornece matéria-prima para uma fábrica de componentes e para uma indústria principal, essa por sua vez atende o atacado e distribuidores, o varejo e o distribuidor trabalham diretamente com o consumidor final. Existem outras representações de redes logísticas onde é possível ver a indústria principal, por exemplo, fornecendo direto ao consumidor final, porém a figura 2 representa bem a posição das indústrias de bens de consumo duráveis (indústria principal na figura 2), onde começa o fluxo de produtos acabados em toda cadeia de suprimentos, terminando com sua distribuição ao consumidor final. Segundo Taylor (2005) “a cadeia de suprimentos pode ser entendida como um sistema de negócios com entradas, que processadas na rede logística geram saídas, conforme figura 3”.
Figura 3 – Sistema simplificado de suprimentos. Fonte: Adaptado de Taylor (2005).
Para Taylor (2005) “algumas entradas e saídas podem ser controladas pelos envolvidos na cadeia, outras não, os fatores externos de uma organização são um exemplo. O sistema de suprimentos seria o conjunto de processos ou organizações que interagem entre si”. Embora essa seja uma ilustração simplificada de uma rede logística (figura 3), ela remete ao conceito
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