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Ação Biológica Do Fósforo

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Por:   •  24/4/2014  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  298 Visualizações

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Os compostos de fósforo intervêm em funções vitais para os seres vivos, sendo considerado um elemento químico essencial e um dos elementos CHONPS. O fósforo tem relevante papel na formação molecular do ADN e do ARN, bem como do ATP, adenosina tri-fosfato. As células utilizam-no para armazenar e transportar a energia na forma de fosfato de adenosina. Além disso, funciona como íons tampões, impedindo a acidificação ou alcalinização do protoplasma.

A falta de alguns fosfatos prejudica muito a qualidade de vida e em diversos casos acarreta doenças associadas a senilidade e senescência:

Transformações ocorridas no século XX em certas regiões, com repercussões na urbanização, na fecundidade e no meio ambiente, têm produzido impacto na estrutura etária da população e na mortalidade, exigindo mudanças na resposta de cada sociedade aos problemas de saúde. A queda da mortalidade (principalmente a infantil), a redução da fecundidade e o aumento da expectativa de vida resultam no envelhecimento da população e aumento das taxas de doenças crônico-degenerativas 1 .

No Brasil, estima-se que a população de idosos seja 7%, mas a projeção para 2020 é que esta percentagem deva triplicar, colocando o país em sexto lugar, em âmbito mundial, em relação ao número de idosos 2 .

A manutenção da capacidade funcional é um dos requisitos para um envelhecimento saudável (RAMOS, 1993). A função física é reconhecida como componente importante da qualidade de vida, além de ser um indicador universalmente aceito do estado de saúde. Do ponto de vista individual, a função física é necessária para manter o indivíduo independente e participante na comunidade. Nessa perspectiva, a incapacidade funcional é um problema social, que traz maior risco de institucionalização e altos custos para a saúde pública 3 .

Após os sessenta anos, observa-se uma redução no peso corporal total 4 . A quantidade de massa muscular é reduzida, enquanto a porcentagem de gordura aumenta. Com relação ao tecido ósseo, a perda dos homens é de cerca de 10 % após os 65 anos, e cerca de 20% após os 80 anos. Nas mulheres, a perda média é de 20% aos 65 anos, e de 30% por volta dos 80 anos de idade (BLAIR, 1994).

O estudo do envelhecimento mostra o declínio de várias funções fisiológicas, dentre as quais, do sistema cardiovascular, pulmonar, neuromuscular e ósseo. A falta de cálcio nas costelas e vértebras pode acarretar no aumento da rigidez do gradeado costal. Essa modificação pode ser percebida também pela calcificação das cartilagens condroesternais e alterações nas articulações costovertebrais.

A diminuição da massa muscular, associada ao avanço da idade, inevitavelmente altera a força, a densidade óssea, a sensibilidade à insulina e a capacidade aeróbica. Contudo a capacidade de oxidação do aparelho musculoesquelético parece se manter até os 70 anos 5 . Já os ossos possuem uma estrutura rígida de tecido conjuntivo, especialmente de colágeno, sais minerais, proteínas e glicosaminoglicanos, hidroxiapatia (fosfato de cálcio). A função das fibras de colágeno é oferecer elasticidade, enquanto que a resistência é proveniente dos minerais. Nos idosos, os minerais predominam no tecido ósseo acarretando na menor flexibilidade e aumento da fragilidade (WARBURTON, 2006). Segundo GORZONII & RUSSO (2002) a remodelação óssea depende dos processos de formação e reabsorção, que possuem três funções primordiais: reparar microlesões, manter a resistência e retirar cálcio ósseo para manter a calcemia.

A diminuição da massa óssea demonstra associação com o aumento da fragilidade e do risco de fraturas. Nas mulheres essas alterações podem ser mais acentuadas que em homens, principalmente após a menopausa. A genética também pode influenciar a massa óssea e o tamanho do esqueleto. Esses fatores chegam a influenciar 85% da variância interpessoal da densidade mineral óssea 6 .

Diversas modificações funcionais no idoso podem ser atribuídas ao envelhecimento na composição óssea e articular aliada as alterações musculares, esses dois fatores são componentes da massa magra corporal, incorporando a massa residual e massa gorda, formando assim o peso corporal total.

As doenças relacionadas com a senilidade e senescência são a osteoporose, artrite reumatóide, artrose entre outras.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da sua microarquitetura, com o aumento da fragilidade óssea e do risco de fraturas. Afeta milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo considerada um dos maiores problemas de saúde pública, junto com as doenças

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