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Por:   •  2/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  237 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 9

REFERÊNCIAS..........................................................................................................10

1 INTRODUÇÃO

Falar sobre o surgimento da brinquedoteca e relevante se antes não voltarmos ao passado e conhecermos um pouco da história do ato de brincar, como as crianças eram tratadas, qual era a concepção de brincadeira e como ao longo do caminho pesquisadores foram descobrindo a importância do brincar no desenvolvimento cognitivo das crianças. O texto nos remete a antiguidade para mostrar como as crianças daquela época eram consideradas como adultos em miniaturas não tinham uma de brincadeira especifica para elas, somente participavam das brincadeiras dos adultos. E como o decorrer dos anos a concepção do ato de brincar mudou.

Com o passar dos anos os trabalhos de vários pesquisadores e pedagogos vem romper com a educação verbal e tradicionalista de época e, propõe uma educação sensorial, baseadas em utilização de jogos e materiais didáticos, que traduzia a crença de uma educação natural dos instintos infantis.

O brincar favorece o relacionamento social e é favorecido por ele, isto é, ao contrario do que se pode supor o brincar da criança não é determinado por uma criação isolada. A criança brinca com o que dispõe na sua cultura, no meio social em que vive tanto no que diz respeito aos materiais disponíveis como aos temas das brincadeiras, que são extraídos de suas experiências cotidianas. A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica do seu dia a dia (ZANLUCHI, 2005, p.91).

2 DESENVOLVIMENTO

Na antiguidade a concepção de infância não existia as crianças não eram tratadas do mesmo modo que os adultos, pois participavam das mesmas festas, dos mesmos ritos e mesmas brincadeiras que os adultos. A era reduzida ao período de fragilidade física que começava ao nascer e perdurava até aos sete (sete) anos e logo era inserida na vida dos adultos. Segundo Ariés (1981. P. 94) nesta época o trabalho ocupava tanto tempo do dia e da noite e nem tinha e mesmo valor existencial que atribuímos ao século. A participação de toda a comunidade, sem discriminação de idade, nos jogos eram um meio de que dispunham para estreitar seus laços coletivos e para sentir-se unidos.

Gradativamente estes jogos e brincadeiras passaram a sofrer influência tanto dos moralistas quanto da Igreja, que associavam as brincadeiras aos prazeres carnais, ao vício e ao azar. Esta realidade passa a mudar no século XVII pela influencia dos jesuítas. Segundo Mary Del Priori, a partir do século XVI, difundiam-se duas representações infantis que estavam na base da educação das crianças índias e mestiças no Brasil; o mito da criança-santa que imitava Jesus, cujas brincadeiras serviam de base para uma educação disciplinar e inovadora.

No início do século XIX o termino da Revolução Francesa as escolas se esforçam para colocar em pratica os princípios de Rousseau, Pestalozzi e Froebel que contribuíram para o nascimento de um novo sentimento de valorização da infância, baseada numa concepção idealista e protetora da criança, aparecia em propostas voltadas para a educação dos sentidos da criança, fazendo uso do brinquedo e centrados na recriação. Inicia-se um novo método de ensino próprio para educação infantil.

Jean Jacques Rousseau (1712- 1778) defendia que as crianças tinham suas singularidades e necessidades, diferente da opinião da sociedade que viam as crianças como adulto em miniatura, Rousseau tinha a concepção que o educador deveria favorecer meios para que favorecesse a ação das crianças sobre o objeto do conhecimento, com o objetivo de que esta criança se expresse e construa naturalmente sua aprendizagem, educando-se a si mesma.

Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) defendia que o objetivo principal do ensino deveria ser proporcionar as crianças o desenvolvimento pleno de suas habilidades naturais e inatas. Revoluciona a relação professor-aluno ao tratar problemas disciplinares sem punição, mantendo com seus alunos uma relação de carinho. Para Pestalozzi a escola deviria ser uma extensão do lar como também se inspirar-se no ambiente familiar, melhor lugar de se aprender sobre política, religião, educação e moral. A educação do povo era umas das condições para a mudança de vida na sociedade era a opinião de Pestalozzi. Considerava a criança como um ser puro, bom em sua essência e possuidor de uma natureza divina que deveria ser cultivada e descoberta para atingir sua plenitude.

Para Pestalozzi, o desenvolvimento é orgânico, sendo que a criança se desenvolve por leis definidas; os poderes infantis brotam de dentro para fora; os poderes inatos, uma vez despertados lutam para se desenvolver até a maturidade; a gradação deve ser respeitada; o método de seguir a natureza; o professor é comparado ao jardineiro que providencia as condições para a planta crescer. (NICOLAU, 1985, p.29).

Friedrich Froebel (1782 -1852) fundou o primeiro jardim de infância foi uns dos primeiro educador a considerar o inicio da infância a fase de maior importância para a formação das pessoas, compartilhava a mesma ideia de outros pensadores de sua época que considerava a criança como uma planta em crescimento e o professor o jardineiro, foi o primeiro educador a utilizar o brinquedo na aprendizagem das crianças, para ele as brincadeiras é o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. As técnicas usadas por Froebel são usadas até hoje na educação infantil devemos muito a este educador.

Como Froebel outros pedagogos cada um a sua maneira sofreram influencia dos pensadores da época, e elaboraram pesquisas a respeito das crianças pequenas, legando a educação grande contribuição. Maria Montessori (1870 -1909) funda a primeira escola para crianças de até seis anos a Casa Del Bambini, diferente de Froebel que tinha como base principal a observação da criança e elabora uma pedagogia cientificam que propunha a brincadeira como atividade livre de aprendizagem e espaço educacional, as escolas montessorianas foram organizadas em torno de atividades dirigidas e de trabalho, para contrapor-se a brincadeira, considerada uma atividade inata infantil, sem fins educativos, seu método permite a criança escolher com que quer brincar, o que de acordo

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