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BICO DE BUNSEN TÉCNICAS DE AQUECIMENTO EM LABORATÓRIO

Artigo: BICO DE BUNSEN TÉCNICAS DE AQUECIMENTO EM LABORATÓRIO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2014  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  4.143 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho consistiu no uso de bicos de gás, existem vários tipos no laboratório como exemplo: O bico de Bunsen que é o mais comum, e foi utilizado na prática. Ao manusear o bico Bunsen aprendemos o princípio de seu funcionamento. O gás (butano e propano) contido do botijão foi conduzido pela mangueira até o queimador pela base e o seu fluxo foi regulado por uma torneira externa na parte inferior do bico. À medida que o gás subiu pelo tubo do queimador, o ar foi injetado através orifícios situados um pouco acima da base. A quantidade de ar foi controlada girando o anel que fica sobre os orifícios. O bico de Bunsen é usado para quase totalidade de aquecimentos efetuados em laboratório, desde as de misturas ou soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente, até calcinações que exigem temperaturas de 600ºC dentro de Cadinho. Quando aquecemos o Béquer, não usamos diretamente o bico de Bunsen, usamos uma tela de amianto que impediu que a chama passasse diretamente para a vidraria, aquecendo-a uniformemente. No caso de aquecimento do tubo de ensaio aquecemos diretamente na chama do bico de Bunsen, porém a chama estava média e o tubo seco por fora, para não quebra-lo. O tubo ficou virado para a parede, pois é comum acidentes onde o líquido quente salte fora do tubo, o que pode ocasionar queimaduras.

O objetivo da aula foi aprender a utilizar o bico de Bunsen, aquecer tubos de ensaio, Béquer e fazer calcinação com o Cadinho. Os materiais e reagentes utilizados foram: Bico de Bunsen, Tripé de ferro, Tela de amianto, Suporte universal, Anel de ferro, Pinça metálica, Béquer de 300ml, Sulfato de cobre penta hidratado – CuSO4. 5 H2O, Cadinho de porcelana, Termômetro e Água destilada.

USO DO BICO DE BUNSEN

A etapa inicial para acender um bico de gás foi fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A seguir, foi aberta a torneira de gás e acendemos o bico, observamos a combustão incompleta do gás, chama obtida de cor amarela brilhante e bastante grande. Ao abrirmos gradativamente as janelas do bico, vimos as modificações sofridas pela chama até que ela ficou completamente azulada.

Fechamos as janelas e diminuímos a chama pela torneira de gás para colocar a ponta de um palito de fósforo na zona oxidante, como resultado o palito teve uma rápida inflamação.

Ao colocar e retirar rapidamente na chama do bico, um palito de fósforo atravessando a zona oxidante e a zona redutora, vimos que somente é queimada a parte do palito que esteve na zona oxidante. Após o experimento fechamos a entrada de ar primário e depois a torneira de gás.

Foram observadas três zonas; Externa, intermediária e interna. A zona externa apresentou uma cor violeta pálida, quase invisível, onde os gases fracamente expostos ao ar sofrem combustão completa, esta zona é denominada de zona oxidante com temperatura. A zona intermediária apresentou uma luminosidade que caracterizada por combustão incompleta. A zona interna apresentou-se limitada por uma “casca” azulada contendo os gases que ainda não sofreram combustão.

Quando o anel de regulagem de ar primário estava fechado observamos uma chama grande e luminosa de cor amarela (libera menos calor) que é característica de uma combustão incompleta na zona redutora. Depois regulamos o anel até a entrada de ar primária estar aberta, onde foi observada um chama não luminosa de cor azulada que caracteriza uma combustão completa (libera mais calor).

AQUECIMENTO DE LIQUIDOS NO COPO BÉQUER

Foi colocado 100 ml de água destilada em um Béquer. Montou-se o sistema de aquecimento com o tripé de ferro, tela de amianto e o bico de Bunsen previamente ligado, logo após colocou-se o copo béquer sobre o sistema de aquecimento, e o termômetro para medir a temperatura. Acendemos o bico de Bunsen com chama forte, anéis e torneiras de gás totalmente abertos, o aquecimento influiu diretamente no processo acelerando-o, até oponto de ebulição mais intenso, verificamos que o termômetro atingiu a temperatura de ebulição a 98 ºC. Constatamos ainda que a tela de amianto funciona como distribuidor de calor, agindo no aquecimento da água. Após o experimento desligamos o bico de Bunsen e limpamos os materiais utilizados.

AQUECIMENTO DE LÍQUIDOS NO TUBO DE ENSAIO

Colocou-se cerca de 4ml de água destilada em um tubo de ensaio, utilizou-se uma pinça de madeira para segurar o tubo de ensaio próximo à boca, logo após foi levado para aquecer no bico de Bunsen regulado com torneira de gás aberta pela metade e janelas abertas pela metade. Com o tubo de ensaio voltado para a parede com inclinação de cerca de 45º e com pequena agitação, foi observado até atingir a ebulição da água. Por último o tubo de ensaio foi retirado do fogo e colocado na estante para tubos para resfriar e foi verificado se a válvula da torneira de gás e o bico de Bunsen estavam fechados.

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