Balanço Patrimonial
Casos: Balanço Patrimonial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nanacs1 • 29/4/2014 • 3.042 Palavras (13 Páginas) • 906 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Essa produção textual tem por finalidade nos mostrar a decisão financeira mais adequada para solucionar problemas nas empresas. Usaremos a BEM GERIDA LTDA como exemplo. Nesse trabalho observaremos um balanço patrimonial e a partir dele ajudaremos a empresa na tomada de decisão. Falaremos sobre propostas financeiras para ajudar na defasagem de seu resultado, cálculos de prestações para empréstimos, propostas de vendas de serviços e etc.
2 DESENVOLVIMENTO
Ao observar o balanço patrimonial da empresa BEM GERIDA LTDA abaixo e contribuiu-se para que ela tome a decisão financeira mais adequada para solucionar seu problema em questão: a empresa apresenta uma necessidade de capital de giro conforme aponta a análise do balanço contábil abaixo (Caixa/Bancos R$ 250.000,00 menor do que suas dívidas com Fornecedores R$ 300.000,00), portanto terá que recorrer ao banco Salve-se Quem Puder S/A para cobrir suas obrigações de curto prazo.
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
DISPONÍVEL FORNECEDORES 300.000,00
CAIXA e BANCOS 250.000,00
NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
IMOBILIZAÇÕES CAPITAL SOCIAL 450.000,00
MAQ. E EQUIP. 450.000,00 RESULTADO CORRENTE -50.000,00
TOTAL 700.000,00 TOTAL 700.000,00
RESUMO DO BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 20xx.
Como a empresa possui uma defasagem de R$ 50.000,00 ela procurou então a gerência financeira do banco que apresentou a proposta abaixo.
A proposta financeira feita pelo banco é a seguinte:
PROPOSTA FINANCEIRA DO BANCO SALVE-SE QUEM PUDER S/A
VALOR DO EMPRÉSTIMO 50.000,00
TAXA DE CONTRATO 200,00
PERCENTUAL DE JUROS AO MÊS 1,80%
QUANTIDADE DE PRESTAÇÕES 12
Observações: A taxa de contrato integra o valor a ser financiado.
O sistema de juros é o composto.
As prestações são fixas.
A primeira prestação vence em 30 dias.
A - Calculo o valor das prestações desse empréstimo:
PMT= PV . (1+i)12. I
(1+i)12 -1
PMT= 50200 . (1+ ,018)12. 0,018
(1+o,o18)12 -1
PMT= 50200 . (1,018)12. 0,018
(1,o18)12 -1
PMT= 50200 . 1,23872052. 0,018
1,23872052-1
PMT= 50200 . 0,02229697
0,23872052
PMT= 50200 . 0,09340198
PMT= 4688,78
O valor de cada prestação será de R$ 4688,78.
2.1 CUSTOS EM UMA EMPRESA
Custos são medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços (LOPES DE SÁ, 1990). Ou seja, tudo que será consumido para gerar um serviço, como o consume de matéria-prima, salários dos funcionários, depreciação, aluguel, energia elétrica entre outros (NOGUEIRA, 2009).
Os custos se classificam em custos diretos e indiretos. Custos Diretos: são os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidas e geralmente são representados por mão-de-obra direta e pelas matérias primas. Custos indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para sua atribuição à produção (como custos com supervisão, chefias e outros)(MEGLIONI, 2001).
Os custos podem ser classificados também em custos fixos e variáveis. Custos Fixos: são aqueles que ocorrem todos os meses independente da quantidade produzida, ou seja, custos que não variam, terão sempre o mesmo valor independente da produção. Por exemplo, o aluguel da fábrica num determinado mês é de um determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel é um Custo Fixo (NOGUEIRA, 2009).
Por outro lado tem-se o Custo Variável, que são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam de acordo com o volume de produção. Exemplo: o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada maior o seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo materiais diretos são Custos Variáveis (NOGUEIRA, 2009).
Alguns gastos têm parte de sua natureza fixa e parte variável. Por exemplo, a depreciação é a perda de valor de um bem em função do desgaste pelo uso, pela ação do tempo e pela obsolescência.
Custos semifixos ou semivariáveis são aqueles que têm um comportamento misto: quase não variam a curto prazo, mas a médio e longo prazo são afetados pelo volume de produção. Por exemplo, se uma empresa aumentar muito o seu volume de vendas, precisará admitir mais pessoas para trabalhar no setor de faturamento.
Custos semi-fixos são custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há uma mudança nesta faixa. Custos semi-variáveis são custos que variam com o nível de produção mas que, entretanto, têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima
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