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Balconista

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Por:   •  23/11/2013  •  Tese  •  1.646 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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GEOGRAFIA – Área: 357.145,83 km2. Relevo: pantanal (extremo oeste), planaltos com escarpas a leste e depressão a noroeste. Ponto mais elevado: morro Grande, no morro da Santa Cruz (1.065,4 m). Rios principais: Paraguai, Paraná, Paranaíba, Miranda, Aquidauana, Taquari, Negro, Apa, Correntes. Vegetação: cerrado a leste, Pantanal a oeste, floresta tropical a sul. Clima: tropical. Municípios mais populosos: Campo Grande (786.797), Dourados (196.035), Corumbá (103.703), Três Lagoas (101.791), Ponta Porã (77.872), Naviraí (46.424), Aquidauana (45.614), Nova Andradina (45.585), Paranaíba (40.192) e Coxim (32.159) - 2010. Hora local: -1h. Habitante: sul-mato-grossense.

POPULAÇÃO – 2.449.024 (2010). Densidade: 6,85 hab./km2 (2010). Cresc. dem.: 1,7% ao ano (1991-2006). Pop. urb.: 85,4% (2004). Domicílios: 680.016 (2006); carência habitacional: 93.862 (2006). Acesso à água: 82,0% (2005); acesso à rede de esgoto:15,7% (2005). IDH: 0,802 (2008).

SAÚDE – Mortalidade infantil: 17,4 por mil nascimentos (2008). Médicos: 11,8 por 10 mil hab. (2005). Estabelecimentos de saúde: 1.458 (2009). Leitos hospitalares.: 428,9 por habitante (2009).

EDUCAÇÃO – Ensino pré-escolar: 48.952 matrículas (79,34% na rede pública). Ensino fundamental: 418.349 matrículas (91,30% na rede pública). Ensino médio: 91.662 matrículas (86,77% na rede pública) - dados de 2009. Ensino superior: 64.462 matrículas (33,3% na rede pública - 2004. Analfabetismo: 8,1% (2008). Analfabetismo funcional: 25,4% (2004).

GOVERNO – Governador: André Puccinelli (PMDB). Senadores: 3. Dep. federais: 8. Dep. estaduais: 24. Eleitores: 1.561.181 (1,2% do eleitorado brasileiro - 2006). Sede do governo: Parque dos Poderes, bloco 8, Governadoria, Campo Grande. Tel. (67) 318-1000.Site do governo: www.ms.gov.br.

ECONOMIA – Participação no PIB nacional: 1,1% (2004). Composição do PIB: agropec.: 31,2%; ind.: 22,7%; serv.: 46,1% (2004). PIB per capita: R$ 14.188 (2008). Export. (US$ 1,5 bilhões): soja e derivados (34,9%), carnes de suínos e frangos (20,9%), carne bovina (13,7%), minérios e suas ligas (8%), couros e peles (7,4%), madeira (5,1%). Import. (US$ 1,1 bilhões): gás natural (58%), geradores e turbinas (21,2%), carne bovina (7,2%), fertilizantes (2,1%), fios sintéticos (2,1%) - 2005. Agências bancárias: 257 (2010).Depósitos em cadernetas de poupança: R$ 2.632,5 milhões (2010).

ENERGIA ELÉTRICA – Geração: 15.222 GWh; consumo: 2.835 GWh (2004).

TELECOMUNICAÇÕES – Telefonia fixa: 540 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,5 milhões (abril/2006).

CAPITAL – Campo Grande. Habitante: campo-grandense. Pop.: 786.797 (2010). Automóveis no estado: 304.844 (2010). Jornais diários: 5 (2006). Prefeito: Nelson Trad Filho (PMDB). Nº de vereadores: 21 (2012). Data de fundação: 26/08/1899. Distância de Brasília: 1.079 km. Site da prefeitura: www.pmcg.ms.gov.br.

Fatos históricos:

A decisão de dividir Mato Grosso em dois estados foi tomada em 1977 e efetivada em 1979 com a criação de Mato Grosso do Sul. Na época, o governo afirmava ser essa a melhor forma de administrar e desenvolver uma região tão extensa, diferenciada e estratégica. Além disso, a região centro-sul de Mato Grosso, com agricultura mais intensiva, distribuída por um número maior de propriedades, tem crescimento econômico e social diferente do da região norte, onde predominam a pecuária extensiva e o latifúndio. Para a região sul chegam muitos migrantes desde o final do século XIX, vindos do Sul e do Sudeste. Esse movimento se fortalece no século XX e cria uma sociedade mais complexa e aberta, além de laços políticos sólidos com os estados vizinhos, especialmente São Paulo. Esse vínculo fica claro com a participação do sul do estado na Revolução de 1924, nas Revoltas Tenentistas e na Revolução Constitucionalista de 1932.

Cortado no extremo sul pelo Trópico de Capricórnio, Mato Grosso do Sul está situado na Região Centro-Oeste. A proximidade com a Bolívia e o Paraguai explica a popularidade de alguns pratos daqueles países. Na cozinha do dia-a-dia, os peixes, fartos nos rios, são muito usados, assim como a carne fornecida pelos grandes rebanhos bovinos. No oeste do estado estão dois terços do pantanal mato-grossense, a maior planície alagável do mundo e um dos ecossistemas mais importantes do planeta. Com uma área que abrange 12 municípios, o Pantanal apresenta declividade quase nula, o que favorece as freqüentes inundações. A região possui grande variedade de fauna e flora, com florestas, baixios, savanas, cerrados, campos e matas naturais. Há jacarés, capivaras, sucuris, onças-pintadas e imensa variedade de pássaros. Outra riqueza natural são as grutas e os rios da cidade de Bonito, na serra da Bodoquena, cujas atrações são as cavernas pré-históricas e o mergulho nos pequenos riachos de águas cristalinas e repletas de peixes. Entre as grutas, a mais importante é a do Lago Azul. A partir dos anos 90, o potencial de turismo ecológico, ancorado no Pantanal, começa a ser explorado, criando um desafio para o efetivo controle da caça e da pesca.

Problemas ambientais - O aumento no número de queimadas vem transformando a paisagem e o meio ambiente do estado no período das secas, que se estende do final de março a meados de setembro. Outro problema ambiental é o assoreamento do rio Taquari, um dos principais formadores do Pantanal, provocado pela ocupação predatória da região. Em Camapuã, no nordeste do estado, a atividade pecuária dá início a um processo de desertificação, segundo a organização não governamental Ecologia e Ação (Ecoa).

Com forte tradição agropecuária, Mato Grosso do Sul é o estado de maior crescimento econômico na Região Centro-Oeste. Entre 1990 e 1998, o estado se desenvolve a um ritmo 25% mais acelerado que a taxa acumulada de crescimento do Brasil, de acordo com o Ipea. Nesse período, Mato Grosso do Sul muda também seu perfil econômico, industrializando-se. Em 1990, a atividade agropecuária correspondia a 24,4% do PIB estadual, enquanto a indústria era responsável por 13%. Em 1998, cada um desses setores tem participação de 22%. Em 2004, respectivamente, 31,2%, 22,7% e, 46,1% para o setor de serviços.

Um dos fatores que contribuem para o crescimento industrial são os incentivos fiscais, que se tornam mais abrangentes a partir de 1997, com a aprovação de uma lei autorizando as empresas a pagar apenas 25% do ICMS por prazos de até dez anos. Esse benefício

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