Banho No Leito
Trabalho Universitário: Banho No Leito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: robertoraj • 14/11/2013 • 2.763 Palavras (12 Páginas) • 545 Visualizações
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Trabalho desenvolvido na disciplina Processos de Cuidar apresentado à Faculdade Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação da ATPS, sob a orientação da Professora abaixo Citada.
Orientadora: Prof.Enfª.
Sorocaba
2013
SUMÁRIO
1. Introdução 04 e 05
2. Objetivo 06
3. Material e Métodos 07 3.1 Materiais utilizados e razão dos mesmos. 07 e 08
3.2 Métodos 09 e 10
3.2.1 Imagens ilustrativas do procedimento 11
3.3 Opiniões do grupo 12
4.0 Considerações Finais 13
5.0 Glossário 14
6.0 Referencias 15
1. INTRODUÇÃO
Até o final do século XVIII, um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento da cirurgia era a enorme incidência de infecções que ocorriam nas feridas operatórias.
Em 1840, Semmelweis, um obstetra húngaro que trabalhava em Viena, verificou a eficácia da lavagem das mãos como método para prevenir as “infecções pelo contato”.
Ele observou que a infecção puerperal era mais frequente na ala obstétrica do hospital onde trabalhava do que em outras alas. Esta servia para a prática obstétrica dos estudantes de medicina. Quando os acadêmicos terminavam as autópsias das vítimas de febre puerperal, eles iam à enfermaria das mulheres para então, examiná-las.
Em 1847, Semmelweis tornou a lavagem das mãos obrigatória para todos os médicos e estudantes. Ela era feita com ácido clórico.
Semmelweis não sabia nada sobre os microorganismos geradores e propagadores das infecções cirúrgicas, mas desvendou que os germes eram veiculados pelas mãos dos médicos e cirurgiões. A taxa de mortalidade materna após essa orientação reduziu de 11,4% (em 1946) para 1,3% (em 1948).
Em 1865, o inglês Joseph Lister uniu as idéias de Semmelweis aos recentes estudos microbiológicos do químico francês Louis Pasteur, iniciando o emprego de antissépticos para prevenir as infecções cirúrgicas.
A legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelece, respectivamente, as ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à assistência à saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Esses instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação mais importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde.
Entretanto, apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, nota-se que grande parte dos profissionais de saúde ainda não segue a recomendação de Semmelweis em suas práticas diárias.
As duas maiores fontes de patógenos oportunistas nos hospitais são: as mãos dos profissionais da saúde e a pele, membranas mucosas, saliva, fezes e urina do paciente. As portas de entrada dos agentes patógenos podem ser: ingestão, inalação e penetração direta – principalmente pela solução de continuidade criada pelo ato cirúrgico.
A pele é a primeira barreira de defesa do corpo contra o meio externo. Ela é colonizada por dois tipos de flora:
• Flora Permanente: representada principalmente por coco gram negativos (Estafilococos epidermitis e difteróides anaeróbios) que se multiplicam livremente na pele. Esses microorganismos alojam-se principalmente junto aos folículos pilosos e ductos de glândulas sebáceas. Para removê-los parcialmente é necessário fazer uma fricção na pele. Nem os antissépticos conseguem eliminá-los totalmente.
• Flora transitória: é superficial, variável, depende do contato com o meio ambiente e é de fácil remoção. Geralmente representada pelos estafilococos e enterobactérias gram negativas (Klebsiella, Proteus e Pseudomonas).
Para auxiliár nesta questão a ANVISA se manifestou expondo métodos com explicações ilustradas para não ter duvidas sobre tal procedimento.
Com base neste e outras pesquisas no baseamos este trabalho.
2. OBJETIVO
Perceber a necessidade da higienização das mãos, os fatores que podem comprometer a execução da técnica e as dificuldades para uma implantação eficaz da técnica nos serviços de saúde, privados ou não.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Materiais utilizados e razão dos mesmos.
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico, a utilização de um determinado produto depende de indicações.
Uso de água e sabão, entre uma ação e outra durante todo o seu dia, segue alguns exemplos:
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue
e outros fluidos corporais.
• Ao iniciar o turno de trabalho.
• Após ir ao banheiro.
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