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Beatles

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Por:   •  23/3/2015  •  1.915 Palavras (8 Páginas)  •  393 Visualizações

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The Beatles foi uma banda de rock britânica, formada em Liverpool em 1960. É o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música popular.1 A partir de 1962, o grupo era formado por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo, piano e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal). Enraizada do skiffle e do rock and roll da década de 1950, a banda veio mais tarde a assumir diversos gêneros que vão do folk rock ao rock psicodélico, muitas vezes incorporando elementos da música clássica e outros, em formas inovadoras e criativas. Sua crescente popularidade, que a imprensa britânica chamava de "Beatlemania", fez com que eles crescessem em sofisticação. Os Beatles vieram a ser percebidos como a encarnação de ideais progressistas e sua influência se estendeu até as revoluções sociais e culturais da década de 1960.

Com a formação inicial de Lennon, McCartney, Harrison, Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria), os Beatles construíram sua reputação nos pubs de Liverpool e Hamburgo durante um período de três anos a partir de 1960. Sutcliffe deixou o grupo em 61, e Best foi substituído por Starr no ano seguinte. Abastecida de equipamentos profissionais moldados por Brian Epstein, que depois se ofereceu para gerenciar a banda, e com seu potencial reforçado pela criatividade do produtor George Martin, os Beatles alcançaram um sucesso imediato no Reino Unido com seu primeiro single "Love Me Do". Ganhando popularidade internacional a partir do ano seguinte, excursionaram extensivamente até 1966, quando retiraram-se para trabalhar em estúdio até sua dissolução definitiva em 1970. Cada músico então seguiu para uma carreira independente. McCartney e Starr continuam ativos; Lennon foi assassinado em 1980, e Harrison morreu de câncer em 2001.

Durante seus anos de estúdio, os Beatles produziram o que a crítica considera um dos seus melhores materiais, incluindo o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), amplamente visto como uma obra-prima. Quatro décadas após sua dissolução, a música do grupo continua a ser muito popular. Os Beatles tiveram mais álbuns em número 1 nas paradas britânicas do que qualquer outro grupo musical.2 De acordo com a RIAA, eles venderam mais álbuns nos Estados Unidos do que qualquer outro artista.3 Em 2008, a Billboard divulgou uma lista dos top-selling de todos os tempos dos artistas Hot 100 para celebrar o cinquentenário das paradas de singles dos Estados Unidos, e a banda permaneceu em primeiro lugar.4 Eles já foram honrados com 8 Grammy Awards,5 e 15 Ivor Novello Awards da BASCA.6 . Já venderam mais de um bilhão de discos. Os Beatles foram coletivamente incluídos na compilação da revista Time das 100 pessoas mais importantes e influentes do século XX.7

integrantes

John Lennon

Paul McCartney

George Harrison

Ringo Starr

Musicas mais importantes

Brenda

Origem

Liverpool, Inglaterra

País: Reino Unido

Genero Musical

Rock psicodélico, pop rock, folk rock, blues rock, rock progressivo

O que foi a Betlemania

Original da década de 60, o termo beatlemania é utilizado para explicar a intensidade com que os fãs idolatravam e ainda idolatram a banda. Exemplos deste fanatismo são as imagens e vídeos das fãs adolescentes que gritavam, choravam até mesmo desmaiavam durante as apresentações da banda. Com o passar do tempo, o termo ganhou um significado mais abrangente, referindo-se as pessoas do mundo todo que continuam o culto à banda. Mesmo após a dissolução do conjunto, clãs fervorosos continuam a gritar os nomes de John, Paul, Ringo e George e a lotar os shows solos dos integrantes que ainda estão vivos.

O marco inicial de toda essa história ocorreu em 13 de outubro de 1963, este dia foi o início da beatlemania. Na data, o grupo participava de um show chamado "Val Parnell's Sunday Night at the London Palladium”, que foi transmitido pelo canal televisivo ATV para as casas de 15 milhões de pessoas. A partir daí, os jornais começaram a exibir fotos de garotas enlouquecidas, molhadas de lágrimas, desmaiadas em suas cadeiras. Os títulos das matérias sempre tinham palavra BEATLOMANIA. “Talvez esta fosse a única forma de batizar um culto tão devastador, situações semelhantes eu só vi em igrejas evangélicas ou seitas satânicas”, diz João Pedro, músico profissional e especialista em História da Música.

Neste dia fatídico, os quatro garotos de Liverpool tocaram apenas duas músicas, She Loves You e Twist and Shout, mas o "yeah yeah yeah" alucinou todos os fãs que estavam na região. A rua que cercava o Palladium foi invadida por fãs gritando e cantando loucamente as canções. Lá dentro, os Beatles quase não conseguiram passar o som e, fora do local, chegavam cada vez mais equipes de outras televisões, pipocando notícias do acontecimento a todo o momento. A euforia foi tanta que, na saída, o público quase destruiu seus deuses. Segundo relatos, os meninos ingleses quase foram esmagados pela multidão presente que tentava agarrá-los.

Pouco depois, o tumulto tomou conta da capa dos principais jornais. A maioria das matérias falava sobre o comportamento dos fãs e das reações histéricas das moças. Não se lia nada sobre o show em si, apenas sobre as atitudes vistas do lado de fora do local do espetáculo. Depois que a palavra beatlemania saiu nos jornais, o cerco de publicações fechou-se sobre a banda e agora não era apenas a música que importava, mas a vida pessoal dos integrantes e sua relação com a legião de adoradores.

Fontes:

http://beatlemania.com.br/

http://www.beatlemania.com.br/historia_beatles.htm

http://en.wikipedia.org/wiki/Beatlemania

A influencia de 1996

Um fator determinante para essa transição acontecida no Rock a partir de 1966 se sustenta principalmente no que havia anos antes. O grande sucesso comercial alcançado por bandas como THE BEATLES, THE ROLLING STONES, THE WHO entre outras, garantiu uma consolidação desses nomes no mercado fonográfico, que permitiu que estes pudessem ser mais exigentes com suas produções.

Os Beatles, por exemplo, eram tão poderosos na indústria fonográfica da época, que qualquer de suas exigências era atendida sem maiores discussões. Isso chegou ao ponto em que o grupo se reservou ao direito de não realizar mais turnês, e restringir seu trabalho somente ao processo criativo e de produção dos seus álbuns. Tal atitude, impensável nos dias de hoje, nos quais as turnês são uma das principais fontes de renda das bandas, mostra a importância que esses artistas tinham na época.

O último concerto dos Beatles, no Candlestick Park

O último concerto dos Beatles, no Candlestick Park

No dia 29 de agosto de 1966, os Beatles realizaram o último show da última turnê da história do grupo, no Candlestick Park, em São Francisco, Califórnia. O curioso é que a turnê, que divulgou o disco lançado no ano anterior, "Rubber Soul", havia sido um enorme sucesso, com apresentações memoráveis como a no Shea Stadium, em Nova Iorque (quando se apresentaram para o seu maior público, poucos dias antes do derradeiro concerto na Costa Oeste) e a no Budokan, em Tóquio, Japão.

A "bíblia" da psicodelia: "The Psychedelic Experience", de Timothy Leary

A "bíblia" da psicodelia: "The Psychedelic Experience", de Timothy Leary

Sem se dedicar às turnês, os Beatles passariam a ter mais tempo para ser dedicar às experimentações musicais, que resultariam no histórico "Sgt. Pepper", lançado no ano seguinte. Porém, a veia experimentalista do quarteto de Liverpool já aparecia presente nos álbuns lançados entre 1965 e 1966. "Rubber Soul" e principalmente o "Revolver" apontavam para o caminho que a banda parecia querer trilhar a partir daquele momento. Isso fica claro na introdução de elementos orquestrais, no flerte com a música indiana e as experimentações instrumentais características de "Revolver".

Os Beatles e muitas outras bandas começavam a se aproximar da psicodelia, com base principalmente na obra do guru do LSD, Timothy Leary. O livro "The Psychedelic Experience" estava na cabeceira de nove entre dez roqueiros que viviam em grandes metrópoles como Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco ou Londres.

Essas idéias influenciaram grandes grupos, como os Beatles, mas também outros não tão conhecidos como os texanos do 13th FLOOR ELEVATORS, responsáveis por um álbum apontado como a primeira obra musical totalmente dedicada às experiências difundidas por Leary: o clássico Cult "The Psychedelic Sounds of 13th Floor Elevators". Apesar do pouco sucesso comercial, o disco é apontado como um marco da transformação do rock e é tido como o precursor do que se convencionou chamar "Psychedelic Sounds".

Premios

1964 - Melhores novos artistas

THE BEATLES

1964 - Melhor Performance Vocal

A HARD DAY'S NIGHT

1966 - Melhor Perfomance Contemporânea Vocal Masculina

PAUL McCARTNEY, NA MÚSICA ELEANOR RIGBY

1966 - Melhor Capa de Disco

REVOLVER

1966 - Música do ano

MICHELLE

1967 - Álbum do ano

SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND

1967 - Melhor Gravação Contemporânea de Rock And Roll

SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND

1967 - Melhor Capa de Disco

SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND

1967 - Melhor Gravação/Arranjos

SGT. PEPPER'S LONELY HEARTS CLUB BAND

1969 - Melhor Gravação/Arranjos

ABBEY ROAD

1970 - Melhor trilha sonora original de um filme ou especial de tv

LET IT BE

1971 - Melhor Arranjo E Vocal

PAUL McCARTNEY, NA MÚSICA "UNCLE ALBERT/ADMIRAL HALSEY"

1972 - Álbum Do Ano

"THE CONCERT FOR BANGLADESH"

GEORGE HARRISON, RINGO STARR & FRIENDS

1973 - Melhor Arranjo E Vocal

PAUL McCARTNEY & WINGS - "LIVE AND LET DIE"

1974 - Melhor Gravação/Arranjos

PAUL McCARTNEY & WINGS "BAND ON THE RUN"

1975 - Galeria da Fama

THE BEATLES

1979 - Melhor Gravação Instrumental

"ROCKESTRA THEME" WINGS

1981 - Álbum do ano

"DOUBLE FANTASY" JOHN LENNON YOKO ONO

1989 - Melhor Performance Vocal De Rock And Rool

"TRAVELING WILBURYS VOLUME ONE" TRAVELING WILBURYS

1989 - Prêmio por êxito

PAUL McCARTNEY

1990 - Prêmio por êxito

JOHN LENNON

1996 - Melhor Performance Pop Com Vocais

FREE AS A BIRD

1996 - Melhor Clip

FREE AS A BIRD

1996 - Melhor Vídeo

THE BEATLES ANTHOLOGY

Como e porque os beatles se separou

Nunca saberemos, ao certo, os reais e completos motivos do fim da banda, pode-se resumir em um só: desgaste; mas desgaste foi uma consequência de inúmeros fatos; há vasta bibliografia sobre os Beatles (eu tenho uns seis livros sobre) e, compulsando as obras, alguns motivos são unanimidade entre os biógrafos:

George e Ringo (na verdade, mais George) estavam já profundamente chateados de ver suas composições renegadas por John e Paul (não é à toa que o primeiro disco solo de George foi um álbum triplo!, o “All things must pass”!);

Discussões entre Paul e John sobre realizar shows; John não mais queria tocar ao vivo, queria que os Beatles fossem apenas banda de estúdio (o que acabou acontecendo a partir de 1966), mas Paul queria muito que os Beatles voltassem à estrada e realizassem turnês (tanto que, após os Beatles, montou o Wings que, praticamente, “viveu excursionando”!)

Brigas comerciais internas; os quatro resolveram dar uma de empresários, já de início quebraram a cara, pois montaram uma butique e esta faliu alguns meses depois; a situação econômica gerou tensões;

Yoko se intrometeu na banda, quebrando a unidade cristalizada que existia; John estava apaixonado e fazia questão que Yoko estivesse com ele em todos os momentos, inclusive nos momentos reservados (ensaios e gravações) da banda;

Brigas internas entre Paul e os outros três sobre quem seria o novo empresário da banda. Brian Epstein Faleceu (em 1967), os Beatles ficaram meio sem rumo; Precisavam de um empresário; John queria que o novo empresário fosse Allen Klein (e conseguiu convencer George e Ringo); Paul queria que fosse o pai da Linda; O contrato foi lavrado; Paul se recusou a assinar; Klein conseguiu sanear economicamente a Apple (“Apple Corp.“, dos Beatles, não confundir com a Apple Computers do Steve Jobs!), mas apropriou-se (contratualmente) de grande soma do rendimento da banda;

Então, no dia 30 de abril de 1970 Paul anuncia sua saída da banda; em dezembro daquele ano, inicia o processo em face dos três companheiros, de Klein e da Apple; um administrador provisório é nomeado; os bens da banda ficam bloqueados até 1974 e o processo só terminou em 1976.

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