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Benjamin Franklin

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Por:   •  24/6/2014  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  472 Visualizações

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Benjamin Franklin (1706-1790) foi cientista, diplomata, escritor, jornalista, filósofo e servidor público norte-americano. Colaborou com a redação da Declaração da Independência dos Estados Unidos da América. Investigou e interpretou o fenômeno elétrico da carga positiva e negativa, estudo que levou mais tarde à invenção do pára-raios. Fundou na Filadélfia uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia.

Benjamin Franklin (1706-1790) nasceu em Boston, em 17 de janeiro. De origem humilde, aprendeu a ler sozinho, mas aos dez anos foi obrigado a deixar os estudos para trabalhar com o pai. Empregou-se depois na oficina gráfica do irmão e, aos 17 anos, mudou-se para Filadélfia, onde trabalhou como impressor, dedicando as horas de folga ao estudo das letras e das ciências. Em 1729 tornou-se proprietário de uma oficina gráfica e iniciou logo depois a publicação do jornal The Pennsylvania Gazette, que seria mais tarde o Saturday Evening Post.

Com o pseudônimo Richard Saunders, publicou no Poor Richard's Almanac, coletânea de anedotas e provérbios populares. Ambos tiveram grande êxito e deram renome ao editor. Vendiam-se tão bem que Franklin pode montar tipografias em outras das 13 colônias americanas. Aos 47 anos acumulara tamanha fortuna que retirou-se dos negócios. Criou em Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.

Nunca deixou de estudar. Aprendeu idiomas, tocava vários instrumentos e dedicava-se também às ciências. Suas obras sobre eletricidade, das quais a mais importante é Experiências e observações sobre eletricidade (1751), foi publicada nas colônias e na Europa. Inventou o pára-raios e criou termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador. Participou da assembléia da Pensilvânia e, no congresso de Albany (1754), apresentou um plano de união das colônias inglesas.

Em 1757 foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a assembléia da Pensilvânia e a coroa britânica. Lá permaneceu até 1762 e tornou-se conhecido pelo espírito conciliatório. Voltou a Londres em 1766, como embaixador extraordinário das colônias. Em março de 1775, convencido de que a guerra pela independência era iminente, retornou a Filadélfia. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a declaração de independência (1776). Tentou inutilmente convencer os canadenses a entrarem na guerra como aliados das 13 colônias.

Ainda em 1776, partiu para a França, em busca de ajuda, e foi recebido como personalidade eminente nos círculos parisienses. Assinou o tratado de aliança entre os dois países e em 1783 assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha. De volta a Filadélfia em 1785, foi recebido com entusiasmo pelos concidadãos e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura.

As atividades intelectuais de Franklin abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às

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