Biografia Do Romario

1. INTRODUÇÃO

Romário de Souza Faria, o “Baixinho”, tetracampeão mundial e o homem dos mil gols, sempre foi um craque dentro e fora das quatro linhas do gramado. Nasceu na comunidade do Jacarezinho e passou muitas necessidades básicas na infância. Mas o Baixinho, com o apoio do pai, o senhor (Sr.) Edevair, e o incrível talento com a bola nos pés, venceu as dificuldades da vida através do futebol. Romário levou o Brasil ao título de tetracampeão mundial, tornou-se o melhor jogador do mundo em 1994 e o homem dos mil gols em 2007, ficando também conhecido como “o gênio da pequena área”.

Ao final de sua carreira deu um rumo totalmente inesperado à sua vida. Quando todos esperavam que ele seguiria no ramo do futebol como dirigente ou até mesmo como técnico, ele ingressou na política, como deputado federal, e até hoje vem surpreendendo a todos, sendo o deputado mais presente de toda a câmara. Esse é Romário que dentro e fora dos campos está sempre surpreendendo a todos.

 

2. VIDA ALÉM DO FUTEBOL

2.1. O Começo

Nascido na favela de Jacarezinho no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1966, há 47 anos, Romário de Souza Faria teve uma infância difícil, pois convivia com usuários de drogas e nem sempre podia comer o que queria. Filho de Edevair de Souza Faria e Manuela Ladislau Faria, morou na comunidade até os três anos de idade, quando se mudou para a Vila da Penha. Lá jogou no time de futebol do Estrelinha, fundado por seu pai, para que os filhos focassem no esporte e tivessem uma trajetória diferente da maioria das crianças da comunidade. É no asfalto e nas quadras de futebol de salão que aprende a jogar. Com pouco tempo já era destaque entre os garotos, e já jogava entre os mais velhos.

Em 1979, um olheiro o levou para fazer testes no infantil do Olaria. Destaque entre os jogadores da equipe foi levado depois ao Vasco, mas foi obrigado a fazer um "estágio" de um ano, pois o jogador não tinha condições legais de ingressar no clube por causa de sua pouca idade. Talentoso, Romário foi contratado, ainda adolescente, pelo Vasco da Gama.

2.2. A Família

Romário foi um cara literalmente muito família, com três casamentos e muita polêmica em relação aos seus relacionamentos. Apesar de tudo foi sempre muito apegado aos filhos e as esposas também, mas só enquanto o casamento durava.

Romário foi casado três vezes, tem seis filhos, com quatro mulheres diferentes. Com a primeira esposa, Mônica Santoro, teve Moniquinha e Romarinho, que segue os passos do pai e também é jogador de futebol. Separou-se de Mônica devido a suas aventuras extraconjugais. Romário depois se casou com Danielle Favatto, com quem teve Daniellinha. Danielle separou-se dele após a descoberta de que Romário tivera relacionamento extraconjugal com a atriz Edna Velho, com quem teve Raphael. Sua terceira esposa foi Isabelle Bittencourt, com quem teve Isabellinha e Ivy. Em outubro, chegou ao fim a união de 13 anos com Isabella. O motivo: novamente, sua infidelidade. Agora pela primeira vez, entretanto, Romário não está animado com a possibilidade de ter muitas mulheres e acredita que Deus ainda reserva uma mulher para ser a mulher da sua vida. 

3. FUTEBOL E PÓS-FUTEBOL

3.1. Futebol

No futebol Romário cresceu e ganhou o mundo, o eterno camisa “11” por onde passou coleciona além de fãs, amigos e parceiros de clube, desavenças com outras estrelas como: Pelé, Zico, Edmundo, Maradona entre tantos outros, fora os treinadores que quase nunca aceitavam as regalias impostas por Romário, por exemplo (ex.) não treinar cedo, pois o atacante odiava.

Figura 1: Romário o eterno camisa onze

Em 1985 Romário iniciou sua carreira profissional no Vasco da Gama, o baixinho como era conhecido devido aos seus 1,69 m de altura, logo no começo encantou a todos com seu belo e vistoso futebol. Sua estreia ocorreu em 6 de fevereiro de 1985, na vitória vascaína por 3 a 0 sobre o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. Romário entrou no segundo tempo, no lugar de Mário Tilico. Já seu primeiro gol foi marcado a 18 de agosto, em um amistoso contra o time capixaba do Nova Venécia, marcando duas vezes.

Após se destacar no Vasco começou a migrar para outros clubes pelo mundo:

No Vasco da Gama teve quatro passagens: 1985–1988, 1999–2002, 2005–2006 e 2007–2008. Após sua primeira passagem pelo Vasco foi para a Holanda mais especificadamente para o Philips Sport Vereniging Eindhoven (PSV) e ficou por lá por cinco temporadas: 1988–1993. Do PSV foi para a Espanha jogar no gigante Barcelona, jogou apenas uma temporada, mas para muitos foi seu melhor ano como jogador, tanto que conquistou o prêmio de melhor jogador do mundo, claro que devido também a sua enorme participação no título da Copa do Mundo de 1994. Atuou por lá na temporada 1993–1994. Seu próximo clube foi o Flamengo, atuou bastante, mas entre muitas idas e vindas, já que era frequentemente emprestado. Atuou em: 1995–1996, 1997 e 1998-1999. Teve algumas passagens pelo Valência da Espanha, mas devido as suas regalias era sempre devolvido ao Flamengo, clube o qual ele pertencia. Pelo Valência atuou duas vezes: 1996 e 1997, mas nunca uma temporada completa. Após diversos anos no Flamengo retornou ao Vasco, foi um período de conquistas, mas que ao término do contrato não renovou com o clube, foi então para outro clube do Rio, o Fluminense onde jogou duas vezes: 2002–2003 e 2003–2004. Entre suas passagens pelo Fluminense, teve um breve período no Qatar (2003), disputou alguns jogos, mas se machucou e voltou para o Fluminense. Ao final de seu contrato e já com a idade avançada voltou ao Vasco, mas ainda não era sua última passagem. No ano de 2006 saiu do Vasco para jogar pelo Miami a segunda divisão do futebol americano (ULS), ficou algum tempo, foi artilheiro, mas saiu para disputar alguns amistosos pelo Adelaide United da Austrália. A temporada 2007-2008 foi sua última e mais emocionante passagem pelo Vasco da Gama, pois lá marcou seu milésimo gol e no ano de 2008 se aposentou, ou como na gíria do futebol pendurou as chuteiras.

Por onde passou Romário sempre marcou muitos gols, no total foram 1002 gols:

Vasco 326 gols, Flamengo 204 gols, PSV-HOL 165 gols, Seleção Brasileira 71 gols (sendo o terceiro maior artilheiro da seleção), Barcelona-ESP 53 gols, Fluminense 48 gols,