CARRAPATO ESTRELA
Exames: CARRAPATO ESTRELA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AnaCampori • 7/9/2014 • 927 Palavras (4 Páginas) • 969 Visualizações
CARRAPATO ESTRELA
Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Subclasse: Acarina
Ordem: Ixodida
Família: Ixodidae
Género: Amblyomma
Espécie: A.cajennense
O Amblyomma cajennense, carrapato da família Ixodidae é também conhecido como carrapato estrela ou carrapato do cavalo tem como hospedeiros preferidos os eqüídeos, mas pode também parasitar bovinos, outros animais domésticos e animais silvestres. O A. cajennense, na sua fase adulta, é também conhecido pelos nomes populares: "rodoleiro", "picaço", "carrapato rodolego" e também como "micuim", "carrapato pólvora", "carrapato-fogo", "carrapato meio-chumbo" e "carrapatinho" nas suas fases de larva e ninfa. A espécie é comum no Brasil e é um vector de diversas doenças como a Babesiose eqüina e a Febre Maculosa, sendo esta última considerada um zoonose. Apesar de ser bastante irregular as infestações do Amblyomma, geralmente concentram-se nas sombras ou nos locais de passagem de seus hospedeiros.
São artrópodes, como as aranhas e escorpiões. Existem 2 fases de vida: fase de parasitismo (no hospedeiro) e fase de vida livre (solo, tocas, buracos, ninhos e vegetação) Hospedam e transmitem diversos agentes patogênicos (vírus, bactérias, riquétsias e protozoários) ao homem (hospedeiro acidental) e aos animais. Os microrganismos são transmitidos pela saliva dos carrapatos, injetada no local da picada, e que apresenta toxinas, substâncias anestésicas e anticoagulantes.
Ciclo Evolutivo
Os carrapatos geralmente necessitam de três hospedeiros para desenvolvimento do ciclo biológico, que se inicia no solo, onde a fêmea realiza a postura.
Dos ovos eclodem larvas que buscam na vegetação das áreas livres (logradouros públicos ou jardins domiciliares), um lugar de abrigo até encontrar um hospedeiro, no qual realizam seu primeiro repasto sangüíneo, retornando ao solo para a ocorrência de uma muda, quando alcançam o estágio de ninfa.
Esta fase é bem prolongada e pode ocorrer em um ano, aguardando a chegada do segundo hospedeiro, no qual se fixam para a realização de uma demorada hematófaga (retirada de sangue). Finalizada esta etapa, sofrem uma segunda muda, surgindo então, os machos e as fêmeas que rapidamente tornam-se adultos e aptos à reprodução. Transmissores da febre maculosa, os carrapatos inserem-se na lista de pragas urbanas de grande importância em Saúde Pública.
Ciclo evolutivo do carrapato:
A contaminação pelo agente da febre-maculosa só ocorre se os carrapatos estiverem infectados. Eles são os responsáveis pela manutenção da bactéria na natureza, juntamente com capivaras e outros grupos de mamíferos silvestres. O carrapato fica infectado durante toda sua vida e por muitas gerações, podendo transmitir a bactéria em qualquer fase.
“A transmissão da bactéria se dá após 4 a 6 horas de sucção de sangue. A contaminação pode também ocorrer por lesões na pele, como por exemplo, quando o carrapato é morto por esmagamento com as unhas, prática esta que não deve ser realizada
A febre maculosa é uma infecção aguda causada por uma bactéria, a Rickettsia rickettsii. O homem é infectado através da picada do carrapato que eventualmente carrega esta bactéria nas suas glândulas
Transmissão
Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os mais jovens e de menor tamanho são vetores mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos.
Sintomas
Quando a bactéria cai na circulação causa vasculite, isto é, lesa a camada interna dos vasos (endotélio). Os primeiros sintomas aparecem de dois a quatorze dias depois da picada. Na imensa maioria dos casos, sete dias depois.
A doença começa abruptamente com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência,
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