CASO CONCRETO,AMERICANA TERRI
Ensaios: CASO CONCRETO,AMERICANA TERRI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carlucio • 28/4/2014 • 408 Palavras (2 Páginas) • 407 Visualizações
A americana TerriSchiavo, 41 anos, que vivia em estado vegetativo havia 15 anos, morreu no dia 31 de março de 2005, no hospital Pinellas Park (Flórida), após longa batalha judicial entre seu marido, Michael Schiavo, e sua família. O tubo que alimentava Terri foi retirado no dia 18 de março de 2005.
Ela era mantida viva artificialmente, e recebia alimentação por meio de um tubo inserido em seu estômago. A informação da morte foi divulgada pelo porta-voz dos pais de Terri, o frei católico Paul O'Donnell, e por George Felos, advogado de Michael Schiavo, marido da paciente e seu guardião legal.
Ainda não foi divulgada a causa da morte de Terri, mas os médicos previam que ela morreria de inanição em até duas semanas, após o desligamento do tubo que a alimentava. Logo após a morte de Terri, seu corpo foi transportado para o departamento de Exames Médicos do Condado de Pinellas, onde seu corpo passará por necropsia, a pedido do marido.
Terri foi motivo de uma das mais polêmicas disputas judiciais nos Estados Unidos. A luta envolveu até mesmo o Congresso dos Estados Unidos, e o presidente George W. Bush também intercedeu no caso.
Em 21 de março de 2005, o congresso americano aprovou uma lei que determinava que questões judiciais envolvendo violação de direitos humanos deveriam ser tratadas por instâncias federais. Entretanto, nenhuma das instâncias federais a que os pais de Terri apelaram nos últimos dias, a Suprema Corte e o Tribunal de Apelações de Atlanta, aceitou o pedido de reconexão da sonda de alimentação.
Michael afirma que a mulher dissera repetidas vezes – antes de entrar em estado vegetativo – que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que dizem que o estado de saúde de Terri – vegetativo persistente – era irreversível.
Entretanto, os pais de Terri, Bob e Mary Schindler, acreditam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima", e defenderam sua sobrevivência. Lutavam para mantê-la viva argumentando que ela apresentava reações a eles e que podia melhorar com reabilitação. Quando apelaram pela última vez à Suprema Corte americana, esta rejeitou a revisão do caso.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos - provavelmente devido a uma parada cardíaca. Desde então, ela se encontrava no que os médicos chamam de “estado vegetativo persistente”.
Folha de São Paulo OnLine, 2 de abril de 2005
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