COMO UM NOVO CEO, MICROSOFT DEVE FAZER O MUNDO POST-PC
Tese: COMO UM NOVO CEO, MICROSOFT DEVE FAZER O MUNDO POST-PC. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: patty100 • 21/8/2014 • Tese • 2.612 Palavras (11 Páginas) • 374 Visualizações
2. ESTUDO DE CASO
2.1. COMO NOVO CEO, MICROSOFT TEM QUE ENCARAR MUNDO PÓS-PC
A Microsoft foi fundada por Bill Gates e Paul Allen, que se conheceram ainda no colégio e compartilhavam um interesse por computadores. A empresa foi criada em 1975, de uma forma simples e despretensiosa.
Em 1979, a IBM procurava um sistema operacional para seu novo computador e contratou a Microsoft para prestar o serviço. Os empreendedores Gates e Allen compraram o Q-DOS da Seattle Computer Products por 50 mil dólares e começaram a procurar meios de melhorá-lo. Assim surgiu o MS-DOS - sistema operacional em disco da Microsoft.
Mas a história de sucesso da Microsoft começou de forma definitiva em 1981, quando a empresa começa a trabalhar o Windows. O produto chegou ao mercado em 1985 com o nome de Windows 1.0.
Esse foi o primeiro sistema operacional da Microsoft para o usuário doméstico. O Windows 2.0 foi lançado em 1987, já com os programas MS Word e MS Excel.
A partir daí, a Microsoft conquistou o mercado e continuou lançando versões do Windows.
Até meados dos anos 2000, não era difícil enxergar a Microsoft como uma grande companhia. Contudo, tudo isso mudou com o "boom" dos smartphones, que foram bem aproveitados pela Apple e o Google, com o surgimento do iOS e Android, respectivamente. A empresa de Bill Gates até tentou reagir com o Windows Mobile, mas não foi o suficiente. Mais tarde, foi a vez dos tablets. Novamente, a Microsoft ficou para trás e resolveu lançar seu primeiro modelo, o Surface, no ano passado.
O mercado é muito dinâmico e novas tendências surgem constantemente. Um dos fatores que contribui para esse dinamismo é o aumento do nível de exigência dos consumidores que, devido ao acesso facilitado às informações, tornam-se mais conscientes de seus direitos e deveres e, portanto, muito mais exigentes. Segundo o dicionário Aurélio Informação é o ato ou efeito de informar-se, dados acerca de alguém ou de algo, conhecimento, participação, instrução, direção, conhecimento amplo e bem fundamentado, resultantes da analise e combinação de vários informes. Podemos Afirmar que no século XX a Informação ganhou uma força com altas tecnologias. As empresas que pretendem atuar neste mercado competitivo com destaque necessitam realizar pesquisas buscando prever essas tendências, a fim de oferecer produtos que atendam as necessidades e os desejos dos seus consumidores.
A inventora do Windows pecou na demora para se adequar às novidades, que no final, se transformaram nas necessidades dos usuários.
O desenvolvimento da empresa em questão vem sendo ameaçado, retardado ou detido não porque o mercado está saturado. E sim porque está havendo uma falha administrativa. A falha está na cúpula. Os diretores responsáveis por ela são, em última análise, aqueles que se ocupam das metas e diretrizes de maior amplitude. É necessário a Microsoft passar por uma drástica reorganização, pois com o aumento da concorrência, as organizações precisam estar preparadas para estas mudanças de mercado, buscando atender, melhor que seus concorrentes, as necessidades e os novos desejos de seus consumidores.
Para que isso aconteça, torna-se necessário analisar as futuras tendências de mercado. A Microsoft deverá analisar criteriosamente seu ambiente mercadológico, para compreender, por meio de pesquisas, o que realmente seu consumidor está procurando. Depois dessa etapa, a empresa deverá começar a pensar na concepção desse produto e procurar um diferencial, destacando-se da concorrência.
Concorrência é o ato de uma empresa concorrer, disputar, competir, com outras empresas do mesmo segmento que possuam objetivos similares, ou seja, que se dirijam simultaneamente para o mesmo ponto. A disputa entre produtos e serviços acontece com vistas a alcançar a maior parcela possível do mercado (SACCONI, 1998, p. 185).
A vantagem que uma empresa possui em relação aos seus concorrentes denomina-se vantagem competitiva, onde a empresa prioriza maior valor aos clientes do que os seus concorrentes, obtendo assim maior destaque no mercado. Esse conceito foi desenvolvido por Porter (1985), ao estabelecer que esse sucesso competitivo esteja diretamente relacionado à escolha da estratégia pela organização.
Essa identificação das tendências de mercado deve levar em consideração as mudanças de percepção e comportamento de seus consumidores, por meio das informações encontradas nos meios de comunicação, em especial em periódicos de grande circulação nacional.
Uma empresa pode posicionar-se no mercado sobre varias posições, podendo adotar diversas estratégias que variam de acordo com seus interesses como: líder de mercado; desafiante de mercado, ou seguidora de mercado.
Em um mercado competitivo, torna-se essencial conhecer a fundo as estratégias dos seus concorrentes para, assim, ganhar vantagem competitiva. Cada empresa possui a sua estratégia de acordo com suas necessidades e possibilidades. Conhecendo a concorrência e suas estratégias, uma empresa pode traçar sua própria estratégia competitiva e prever como seus oponentes reagirão à sua estratégia.
Levitt (1960), em seu artigo Miopia em Marketing, diz que a visão limitada de alguns administradores é o que limita o mercado, que não se deve dar foco principal aos bens e serviços, mas sim às exigências do mercado, às necessidades de seus clientes.
Em outras palavras, a miopia em marketing ocorre quando a empresa define seu negócio de maneira incorreta, focando exclusivamente no produto.
No marketing, sabe-se o quanto é importante o entendimento das necessidades e desejos dos consumidores, bem como a criação de valor para eles.
O primeiro passo para se evitar a miopia em marketing é buscar entender as necessidades do consumidor de seus produtos, preocupando-se primeiramente com a entrega de satisfações, e não somente de objetos. Pode-se dizer, então, que é o comprador quem define o que a empresa irá oferecer. Esta orientação para o cliente envolve a filosofia de “sentir-e-responder”, ao invés da filosofia de “fazer-e-vender” focada no produto. Além dos clientes, a empresa deve estar orientada para o mercado, considerando também a concorrência direta e indireta. Seu negócio, conforme foi dito anteriormente, deve ser enxergado de maneira genérica, sem o foco exclusivo no produto. Características como imaginação, criatividade, talento, audácia e flexibilidade também são de extrema importância na busca de uma visão não míope.
Do mesmo modo que Levitt pensa sobre
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