CONTABILIDADE GERAL
Trabalho Universitário: CONTABILIDADE GERAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aborbarocha • 7/10/2012 • 1.752 Palavras (8 Páginas) • 1.272 Visualizações
2. Regime de Caixa e de Competencia
Nesta etapa do trabalho iremos comparar os conceitos de três livros da bibliografia complementar do Plano de Ensino e Aprendizagem da disciplina de Contabilidade Intermediaria como segue abaixo:
LIVRO REGIME DE COMPÊTENCIA REGIME DE CAIXA
PLT é uma forma de registrar os eventos contabeis referente ao Patrimonio é um instrumento de apuração de resultado, aplicada as microempresas ou as entidades sem fins lucrativos.
Contabilidade Introdutoria Kanitz, Stephen Charles; Iudícibus, Sérgio de; Martins, Eliseu é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente.
contabilidade basica Marion, José Carlos O regime de competência consiste no reconhecimento das receitas, no momento em que nasce o direito de recebê-las, ou seja, a partir do momento em que implicam acréscimo patrimonial, sem reservas, isto é, independentemente da realização financeira e das despesas, no momento em que surge a obrigação de pagá-las. consiste no reconhecimento das receitas, no momento do seu efetivo recebimento, e das despesas, no momento de seu pagamento.
Contabilidade Geral Ferrari, Ed Luiz regime pelo qual o rédito é apurado pelo confronto entre os recebimentos e os pagamentos no decorrer do período administrativo. É o regime utilizado pelas entidades sem fins lucrativos. regime pelo qual o rédito é apurado pelo confronto entre as receitas e as despesas incorridas durante o exercício social. É o regime utilizado pelas entidades com fins lucrativos.
2.1- Definições de Lucros
Vários autores têm-se preocupado com a falta do conceito sobre o lucro, pois, enunciando conceitos gerais e teóricos sobre renda e capital e deixando aos contadores a tarefa de mensurar, na prática empresarial, tais conceitos, obviamente sempre surgem problemas, não porque os contadores sejam incapazes, mas porque sempre haverá imperfeições de mensuração, dada a complexidade dos conceitos.
Nesta etapa apresentaremos várias definições de lucro, sob a visão econômica e contábil, bem como de suas análises, quando há necessidade de uma definição e aprimoramento nas técnicas contábeis.
O lucro das empresas é importante instrumento não só de sobrevivência das empresas, mas também de medição do sucesso que tiveram em atender a necessidades de bens e serviços da sociedade. Os resultados demonstrados no balanço econômico podem parecer brilhantes e promissores e, contudo, os verdadeiros objetivos da empresa talvez não tenham sido atingidos. De fato, se a empresa for considerada apenas como instrumentos de geração de riquezas materiais e se, como resultado, todas as pessoas que a ela estão ligadas e todas as ações por ela empreendidas forem subordinadas a esse único propósito, os objetivos maiores da empresa estarão sendo esquecidos. Se constituírem o patrimônio mais precioso da empresa, a satisfação das necessidades fundamentais destes passa a ter importância indeclinável.
Segundo o dicionário, existem vários conceitos de Lucro:
1 Utilidade; vantagem; proveito.
2 Ganho livre de despesas; ganho; interesse.
3 Lucro bruto: diferença entre a compra e a venda, sem outras deduções ou acréscimos.
4 Lucro cessante: lucro que se devia obter,normalmente, de uma operação comercial que não se realizou, por motivos vários.
5 Lucro líquido: lucro que resulta da compra e venda, após dedução das despesas com ambas as operações (custo, juros etc.).
Para se conceituar lucro contábil é necessário fazer a diferença entre o conceito de lucro econômico, este último sendo considerado o mais aceito. O conceito de “lucro correto” que seria o lucro econômico é o incremento do patrimônio líquido inicial em um período, verificado ao final deste e que, em caso de ser distribuído, não alteraria o valor (riqueza) dopatrimônio inicial.
Podemos verificar essas afirmativas nos conceitos dos autores abaixo:
- (in GUERREIRO, 1991), que definem o lucro como:“...quantia que pode ser consumida sem prejudicar o capital.”
-(Adam Smith)“...quantia que uma pessoa pode consumir durante um período de tempo e estar tãobem no final do período como estava no início.”
- (Hicks)“...quantia máxima que a firma pode distribuir como dividendos e ainda esperar estar tão bem no final do período como ela estava no começo.”
- (Chang) “é imaginado como o fluxo de riqueza ou serviços em excesso àquele necessário para manter o capital constante.”
Davi Solomons em seu artigo Economic and Accounting Concepts of Income, de 1961, abordou sobre o conceito de lucro, baseando-se na definição dada por Hicks. Davi Solomons procurou fazer uma acomodação entre o lucro contábil e o lucro econômico. Definindo o lucro econômico como o aumento na riqueza da empresa em um período, ajustado por nova aplicação de capital e distribuições de dividendos.
SOLOMONS (1961) chama a atenção para uma confusão que pode ocorrer: como o lucro é aquela figura que serve de ligação entre os balanços de início e fim de período, de uma entidade, a semelhança entre lucro contábil e lucro econômico é apenas aparente.
O lucro econômico é a diferença entre a receita total e o custo econômico total. A receita total é medida em termos dos recebimentos de uma empresa, isto é, preço vezes quantidade vendida. HENDRIKSEN (1999,p.312), descreveu no início do século, que a ênfase maior era dada ao balanço patrimonial, como relatório para os credores, ou seja, um relatório que espelhasse o mais conservadoramente possível as avaliações de ativos e passivos da empresa.
Com a mudança da ênfase para a demonstração de resultados, passa o lucro a ser calculado de forma mais conservadora, evitando-se reconhecer receitas possíveis e, ao contrário, lançando-se despesas nessas condições.
Segundo MARTINS (1972,p.33) não se deve pensar que o demonstrativo de resultado ou o balanço patrimonial, têm, um em relação ao outro, maior importância: “Não existe maior ou menor importância entre Balanço e Demonstração de Lucros e Perdas. Existem, isso sim, dados e informações em ambos que se completam.” Com
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