CONTABILIDADE INDUSTRIAL

A contabilidade na Gestão Empresarial

Processo administrativo

Ambiente das organizações

Aspectos jurídicos relevantes para o profissional da contabilidade

Principais operações matemáticas presentes nos cálculos contábeis

APRESENTAÇÃO

Ciências Contábeis, um estudo completo e fascinante. Você já imaginou em como seriam as empresas sem a contabilidade? Neste trabalho apresentarei o quão a contabilidade faz parte da gestão empresarial.

Neste material veremos a importância da contabilidade para as empresas e seus gestores. Veremos também o processo administrativo que nada mais é o planejamento, a organização, a direção e o controle das empresas. Veremos ao ambiente das organizações (como funcionam), também os aspectos jurídicos, que todo contador deve ter ciência, tanto para o seu próprio crescimento profissional quanto para o crescimento da empresa. Pois o contador deverá orientar seus clientes quanto a tributos (e multas) ambientais, sanitária, trabalhistas, entre outros tópicos importantíssimos para contabilidade. E por fim, a matemática e seus principais cálculos contábeis, tais como porcentagens, acrescimentos, descontos entre outros.

Agora, vejamos o impacto positivo que a contabilidade proporciona a uma empresa.

INTRODUÇÃO

Teremos acesso agora a um conteúdo rico e completo que se chama Ciências Contábeis um estudo completo que envolve outras matérias tais como, o direito, a administração e a matemática. Conteúdos estes, que parecem calcular literalmente a cabeça de quem o estudo.

Veremos a importância das escolas do pensamento contábil desde seu surgimento até seu estudo atual. Conheceremos entenderemos o início da contabilidade e suas mudanças ocorridas até hoje.

REFERÊNCIAL TEÓRICO

A contabilidade na Gestão Empresarial

A contabilidade possui uma história muito longa e interessante, pois os primeiros sinais encontrados que evidenciam o chamado controle patrimonial vem de 2.000 a.C.

A contabilidade originou-se em uma antiga cidade da Mesopotâmia chamada URUK e os primeiros sinais encontrados foram em sítios arqueológicos de Israel, Síria, Iraque, Turquia e Irã. Foram encontrados fichas de barro, que eram objetos de diferentes formas utilizadas para a contagem dos itens mencionados.

Resumindo, a contabilidade já vem crescendo a muito tempo sem que ninguém percebesse a contabilidade já estava ali, fazendo parte da vida de todos.

Irei citar algumas datas que foram de suma importância para a contabilidade no Brasil, vamos a elas:

1.808- Com a vinda da família real, Dom João VI obrigou a adoção do método das PARTIDAS DOBRADAS pelos contadores.

1.830 a 1.840- O contador Alves Branco organizou a contabilidade publica com base no método das PARTIDAS DOBRADAS.

1850- Surge o Código Comercial Brasileiro, que passou a obrigar que todo comerciante fizesse a escrituração e a manutenção de determinados livros.

Temos também as escolas do pensamento contábil, vejamos um pouco sobre cada uma delas:

ESCOLA CONTISTA: 1.494 na Itália foi considerada um marco na arte contábil, o Frade Franciscano Luca Pacioli deu início ao pensamento científico da contabilidade, por meio da publicação de sua obra La summa de aritmética, geometria, proportioni e proportionalitá (SCHIMIDT; SANTOS, 2006) a qual destacava o método de registro das partidas dobradas (Método Veneza). O italiano Benedetto Cotrugli foi quem alavancou o sistema através de seu manuscrito em 1.458 mas por não ser um livro não obteu um impacto social concedendo a Pacioli esse mérito.

ESCOLA ADMINISTRATIVA: Após a Escola Contista por 246 anos, surgiu a Escola Administrativa ainda na Itália, que foi impulsionada pela obra de Francesco Villa (La contabilitá applicata alle amministrazioni private e pubbliche). O principal interesse da escola resumia-se na administração das entidades e atribuindo a idéia de que o contador deveria dominar não só as técnicas necessárias de escrituração, mas o profundo conhecimento de gestão.

ESCOLA MATEMÁTICA: Foi uma escola que não contribuiu tanto ao desenvolvimento contábil. Talvez em razão de a Escola Matemática ter contrariado todos os demais pensamentos criados ao decorrer dos séculos, defendendo a idéia de Central a qual a contabilidade seria apenas uma ciência aplicada e não social.

ESCOLA CONTROLISTA: Em 1.880 ainda na Itália destaca-se o controle, mas opondo-se à teoria personalista do final do século XIX. Fábio Besta através de sua obra La Ragioneria, idealiza a Escola Controlista. Segundo SCHMIDT e SANTOS (2006), Fábio Besta definiu a missão contábil como ‘‘encarregada de estabelecer um ponto de partida para que seja possível analisar de pronto os resultados da gestão. Demais pensadores também contribuíram ao desenvolvimento dessa escola, entre eles, Vittorio Alfieri, Carlo Ghidiglia, Pietro Rigobon, Pietro D’Alvise.

ESCOLA NORTE AMERICANA: 1.887 nos Estados Unidos da América surgiu a Escola Norte Americana. Seu objetivo era padronizar e qualificar a contabilidade.

ESCOLA NEOCONTISTA: Final do século XIX na França, a Escola Neocontista defendia a valorização das contas ao contrario do personalismo. O criador da Doutrina Neocontista foi Jean Dumarchey com o conceito de que ‘‘uma conta pode ser definida como toda classe de unidades de valor’’ ( SCHMIDT; SANTOS, 2006, p.118)

ESCOLA ALEMÃ: Primeira escola do pensamento contábil a destacar a demonstração do Resultado do Exercício ao Balanço Patrimonial, isso em 1.919 na Alemanha.

ESCOLA PATRIMONIALISTA: Itália 1.926, por meio da obra de Vincenzo Mais (Ragioneria Generale), foi criada a Escola Patrimonialista. Seu objetivo era destacar o patrimônio da entidade como aspecto mais importante ao seu desenvolvimento, sendo a escrituração apenas uma ferramenta do processo contábil. Tal estudo dividiu-se em três partes: a estática, a dinâmica e a revelação patrimonial.

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