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Caminhões

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Por:   •  16/9/2014  •  Resenha  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  151 Visualizações

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O diagnóstico organizacional foi desenvolvido tendo como base de análise a entrevista realizada baixa produtividade, salários elevados e protestos frequentes são os motivos da

A direção da Mercedes estima que haja um excedente de 3 000 funcionários em São Bernardo, de acordo com um documento interno obtido pelo sindicato dos metalúrgicos, as demissões foram pontuais. Ocorreram, basicamente, durante um programa de demissões voluntárias em 2013, quando cerca de 500 dos 12 000 empregados da unidade saíram.

Desde o começo de 2013, há protestos quase toda semana em frente à fábrica — um deles reuniu 4 000 pessoas. O tema é sempre a possível transferência de outras linhas de produção para Juiz de Fora. Em vez de cortar gente, a empresa tem interrompido a produção periodicamente, sem reduzir o salário dos funcionários: os dias parados são descontados de um banco de horas.

A meta é tornar as duas fábricas competitivas, mas não pretendem fazer movimentos bruscos de pessoal, diz o¬ diretor de assuntos institucionais da Empresa. Ele diz que investirá 1 bilhão de reais em 2014 e 2015 para trocar equipamentos e tornar a produção mais eficiente.

Os problemas em São Bernardo já prejudicaram os resultados da Organização aqui. Sua participação de mercado, que era de 34% em 2006, ficou em 25% no ano passado. Como outras montadoras do país, a Empresa não divulga seus resultados, mas, segundo a revista EXAME¬, eles ficaram entre o prejuízo e o lucro insignificante nos últimos dois anos, enquanto seus principais concorrentes ganharam dinheiro. Para fazer caixa e conseguir investir, a empresa, vendeu quatro prédios comerciais e um terreno que tinha em São Paulo por cerca de 150 milhões de reais, segundo informações de executivos do setor imobiliário. É uma nova realidade para uma montadora que, por 50 anos, até o início da década passada, liderou o mercado brasileiro de caminhões, vendendo veículos mais caros para gente que achava que valia a pena pagar para ter um Mercedes.

A empresa se acomodou e está sendo ultrapassada por outros fabricantes, diz o presidente de uma consultoria especializada em melhoria de eficiência em linhas de produção.

Nos últimos nove meses, a cúpula da empresa decidiu substituir três diretores (de finanças, operações e desenvolvimento de caminhões) onde suas principais missões são tornar a empresa mais eficiente e construir uma nova fábrica de automóveis no país, que não dê dores de cabeça como as demais.

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