Capitalismo E Socialismo
Artigo: Capitalismo E Socialismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessi.nunes • 2/12/2013 • 9.658 Palavras (39 Páginas) • 568 Visualizações
SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................ 4
Capítulo 1 – As Origens ideológicas do capitalismo moderno ................... 6
Capítulo 2 – O Capitalismo.............................................................................. 9
Capítulo 3 – O Capitalismo de Estado e o Socialismo.................................. 14
Capítulo 4 – Introdução ao Sistema Socialista.............................................. 16
Capítulo 5 – O Socialismo utópico ................................................................. 18
Capítulo 6 – Crítica ao Socialismo Utópico.................................................... 21
Capítulo 7 – Feuerbach..................................................................................... 22
Capítulo 8 – O Marxismo................................................................................... 23
Capítulo 9 – Materialismo dialético.................................................................. 25
Capítulo 10 – Materialismo histórico............................................................... 26
Capítulo 11 – A Práxis ..................................................................................... 28
Capítulo 12 – A luta de classes....................................................................... 29
Capítulo 13 – A mais valia ............................................................................... 32
Capítulo 14 – Alienação e ideologia................................................................ 34
Capítulo 15 – Estado e Sociedade................................................................... 36
Capítulo 16 – A Utopia Comunista................................................................... 37
Capítulo 17 – A derrocada do “Socialismo Real” (Comunismo) .................. 40
Conclusão …...................................................................................................... 41
Referências bibliográficas ................................................................................ 44
INTRODUÇÃO
“O fato é que os homens se recusaram a ser aquilo que, à semelhança dos animais, o passado lhes propunha. Tornaram-se inventores de mundos.”
(Rubem Alves)
...Tornaram-se inventores de mundos, criadores de sonhos, conspiradores da História!
Os homens – consciente ou inconscientemente – vêm se distanciando cada vez mais de sua monotonia e conformação originais. Há muito os seres humanos carregam consigo a visão hedonista que os impulsiona ao prazer, seja no aspecto particular seja no social. A busca por um sentido maior e o eterno pulsar por desejos ausentes têm-los feito transpor as barreiras da inércia e evoluir mediante acertos e erros inúmeros e constantes.
Ansiar pelo melhor é inerente à natureza humana, tanto quanto, atualmente, se lhes apresenta obrigatório o convívio em sociedade. O homem não dialoga sozinho. Isolado, ele não interage, não questiona, não amadurece, não evolui. O contato com o outro é o que o torna humano, é o que faz florescerem suas emoções, torna vivos seus sentimentos e alimenta suas (re)ações.
Assim, com base nessa inevitável interação, surgiram, ao longo dos tempos, diversos exemplos de organizações sociais que, em sua evolução, caminharam para a implantação das mais importantes doutrinas político-econômicas da humanidade: o capitalismo e o socialismo.
Convergindo em direções contrárias, ambas as doutrinas se apresentaram como alicerces essenciais na formação de potências mundiais, influenciando diretamente o método de trabalho de seus líderes e o modo de vida de suas populações, e conduzindo seus anseios, desejos e projetos à vitória ou à ruína.
Encontrar o melhor e dispor dele em seu favor é a incessante luta que permeia a mente humana e principia tanto a filosofia capitalista quanto a socialista. Conceitos como absolutismo, liberalismo e justiça – entre outros – foram por elas exaltados ou massacrados conforme a necessidade e a época, retratando na utopia de um mundo ideal as maiores e mais conflituosas ambiguidades que se colocam lado a lado na mente e no coração do homem. Tal qual a religiosidade inerente ao espírito humano, também o aspecto político-econômico esbarra nas certezas ou incertezas – indubitavelmente questionáveis – de cada um em particular e de cada comunidade socialmente integrada.
Vejamos, então, como se iniciaram e difundiram as ideias essenciais dessas doutrinas e quais as virtudes e vícios intrínsecos a seus ensinamentos e sua aplicação.
CAPÍTULO 1 – AS ORIGENS IDEOLÓGICAS DO CAPITALISMO MODERNO
Apesar de alicerceado por conceitos que remetem aos primórdios da História em sociedade – como a ânsia pelo lucro e a propriedade privada –, o capitalismo moderno, idealizado no Ocidente, encontra suas origens nas Revoluções que impulsionaram o mundo nos séculos XVII e XVIII: a Revolução Inglesa, a Independência dos EUA, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
As três primeiras fornecem-lhe os sustentáculos ideológicos, permitindo a seus principais idealizadores – Adam Smith e John Locke – julgar e reconstruir a partir de conceitos 'virtuosos' e direitos inerentes à alma e à natureza humanas, dentre os quais: a vida, a propriedade, a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a resistência à opressão e a busca pela felicidade.
Na Inglaterra, questiona-se o absolutismo real e seu suposto 'poder divino' de descartar e ignorar, sem quaisquer cerimônias, os desejos do povo e as ações do Parlamento. Detenções arbitrárias e a imposição de impostos e taxas cobrados em nome do Rei são algumas das razões que levam à Revolução e, somente após muitas mortes
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