Carta De Controle
Dissertações: Carta De Controle. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edumm1974 • 6/9/2013 • 632 Palavras (3 Páginas) • 382 Visualizações
Ao produzir um produto, as características destes apresentam variação inevitável
devido aos diversos fatores que compõem o processo produtivo. Portanto, é necessário que
esta variabilidade seja controlada de modo que os potenciais produtores possam fabricá-los
tendo uma boa qualidade e garanta uma maior adequação ao seu uso.
O controle estatístico de processos é uma ferramenta de grande importância para o
monitoramento de um processo produtivo. Esta ferramenta é representada através dos gráficos
de controle desenvolvido por Walter A. Shewhart, durante a década de 20, que permite
processar e dispor informações que possam ser utilizadas na identificação dos tipos de causas
para a variação da qualidade dos produtos resultantes de um processo.
Uma primeira suposição implícita na estrutura do modelo de Shewhart é que a
característica da qualidade (Xt) que está sendo monitorada apresente, enquanto o processo
estiver sob o estado de controle estatístico, uma distribuição normal com média e variância
2
σ; isto é, Xt N(
2 ,σµ). Por outro lado, uma outra suposição assume que as observações
consecutivas de Xt são independentes entre si. Tal suposição é freqüentemente violada, dado
que independência entre valores consecutivos de Xt dificilmente ocorrem em problemas
físicos reais.
A construção da carta Shewhart, considerando uma estrutura de dados
correlacionados, aumenta consideralvemente a freqüência de alarmes falsos. Uma solução
proposta por Box & Jenkins (1976) consiste em modelar a estrutura de correlação com um
modelo de séries temporais adequado, obtendo a partir disso, os resíduos de tal modelo e usá-
los para montar uma carta de controle, obtendo-se seus limites. A partir daí o modelo deve ser 2
aplicado aos novos dados do processo, onde é calculado os resíduos a cada novo ponto e
plotado na carta de controle já dimensionada.
A carta de Shewhart é robusta para detectar grandes mudanças ( nσ
3 ≥ Δ ) no
processo produtivo. A lentidão para detectar pequenas magnitudes na sensibilidade do
processo é de fato a conseqüência natural da grande proteção contra alarmes falsos. Todavia,
processos tais como os da indústria química, onde cada batelada de produção
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