Cereais E Tuberculos Questionario
Dissertações: Cereais E Tuberculos Questionario. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luanapa • 30/9/2014 • 3.773 Palavras (16 Páginas) • 533 Visualizações
carboidratos, nutriente importante para uma alimentação saudável.
Arroz, milho e trigo, bem como pães e massas, devem ser OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho tem vários fatores, sendo o primeiro deles o principal:
• Proporcionar um conhecimento mais aprofundado sobre alimentos orgânicos,observando o quanto esses alimentos estão relacionados a assuntos como segurança alimentar, economia, a parte nutricional do alimento pesquisado (cereais e tubérculos).
• Pesquisar bibliograficamente a estrutura dos carboidratos e o metabolismo dos cereais e tubérculos.
• Observar a importância desses alimentos na saúde e como alimento orgânico.
• Relacionar a composição química e a estrutura dos alimentos.
• Enfatizar assuntos polêmicos no meio da agricultura como o uso de agrotóxicos e as maneiras como se trata a biodiversidade local.
• Obter respostas para se criar politicas de segurança alimentar onde os alimentos saudáveis e naturais tenham importância fundamental e insubstituível.
• Elaborar um questionário socioeconômico em sala de aula para poder aplica-lo na pesquisa de campo de acordo com todos os processos do questionário.
• Apresentação do desenvolvimento e resultados do projeto, como a avaliação das fotos, do questionário, das referencias bibliográficas e das considerações finais do trabalho.
• Elaboração e apresentação do trabalho.
Cereais
Os cereais são alimentos de origem vegetal, constituídos de grãos e largamente consumidos pela população do mundo inteiro (PHILIPPI, 2006). Os cereais são bastante consumidos nos países desenvolvidos, em alguns países chegam a fornecer até três quartos das calorias da dieta, sejam na forma de grãos ou como farinhas (KENNEDY, 2002). Os principais cereais consumidos são: arroz, milho, aveia, trigo, cevada, centeio, pela sua alta conservação, rendimento, pela alta variedade de formas de utilização, por serem de baixo custo e pelo seu alto valor nutritivo (PHILIPPIet al., 1999).
Os grãos de cereais são fontes de carboidratos, fornecendo quatro kcal em cada grama de carboidrato, podendo também fornecer proteínas e vitaminas, como a tiamina, riboflavina e niacina, os cereais integrais possuem a maior quantidade de tiamina, além de serem ricos em fibras (PHILIPPI, 2006). Os carboidratos aparecem em altos índices no grão (78 a 83%), variando com o tipo de cereal e plantio (JULIANO et al.,1985). Os cereais são deficientes em aminoácidos, lisina, treonina e triptofano, para essas deficiências serem compensadas a mistura de alimentos, como arroz e feijão, essa mistura complementa-se com os aminoácidos, a lisina presente no feijão, complementa o arroz que é pobre no mesmo, e o feijão pobre em metionina, complementa-se com o mesmo presente no arroz, essa mistura melhora o valor protéico. A porção adequada para que ocorra esse complemento de aminoácidos é de uma parte de feijão para três partes de arroz (PHILIPPI, 2006).
Todos os amidos são de fácil digestão. A cocção confere aos produtos melhor condição de digestibilidade. As farinhas e os flocos possuem quociente de digestibilidade mais alto do que os grãos integrais, triturados ou não, pois estes contêm celulose, fibra de difícil digestão (PHILIPPI, 2006).
Cada espécie de cereal apresenta características próprias e muitas vezes distintas, porém seu cultivo é muito similar. Todos são plantas anuais, isto é, produzem apenas uma vez em seu ciclo de vida de um ano. O trigo, o centeio, a aveia, a cevada, dentre outros cereais, são considerados plantas de clima frio, que crescem bem em clima moderado, mas param o seu desenvolvimento em períodos de clima mais quente, cerca de 30°C a depender da espécie, o contrário se aplica a cereais que se enquadram como plantas de clima quente como o milho, o milheto e o sorgo cultivados em planícies baixas tropicais ao longo de todo o ano, além de regiões de clima temperado (KONISHI et al., 2004).
Cereais de clima frio são bem adaptados a climas temperados. A maioria das variedades de uma espécie em particular é ou do tipo de inverno ou de primavera. As variedades de inverno são semeadas no outono, germinam e crescem vegetativamente, então adormecem durante o inverno, que nas zonas temperadas do hemisfério Norte ocorre de dezembro a março. Elas só retomam o crescimento na primavera, amadurecendo até o início do verão. Este sistema de cultivo faz uso otimizado da água e libera terra para outra safra no início da temporada de crescimento. Variedades de inverno não florescem até a primavera porque elas necessitam da vernalização. As variedades de primavera são cultivadas em locais em que não se alcança a vernalização ou que excedem a rusticidade da planta, estes são plantados no início da primavera e amadurecem no verão, eles requerem menos irrigação, porém rendem menos do que os cereais de inverno. Todos os cereais de clima frio podem ser cultivados em regiões tropicais, desde que suas necessidades climáticas sejam atendidas. Dentre os principais cultivos por área cultivada no mundo temos grande participação de cultivos de cereais, cerca de metade da terra agrícolas do globo é ocupada pelos três principais grãos (DOGAN et al., 2003).
O centeio é o cereal mais rústico, suportando o inverno no subártico da Sibéria (DOGAN et al., 2003). O centeio é transformado principalmente em farinhas para a utilização em panificação, é preparado com o grão integral. No Brasil, a farinha de centeio é, geralmente, misturada com a farinha de trigo. A proporção de proteínas de centeio é variável e quase inferior as do trigo. A massa preparada da farinha de centeio é compacta e rompe-se com facilidade. Não possuindo elasticidade que é encontrada na massa da farinha de trigo. Contêm vitaminas do complexo B, ferro, manganês, zinco, cobre e potássio. A farinha de centeio é obtida pela trituração do grão com casca, explicando a sua colaboração escura e a conservação de nutrientes. Como na sua estrutura possui uma quantidade menor de glúten, é necessário acrescentar um pouco de farinha de trigo, para ajudar na fabricação do pão de centeio, fazendo com que a massa não fique endurecida
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