Chibé

• Chibé

Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre o mingau chibé, seu modo de preparo, seus benefícios, a digestão da farinha de mandioca a qual utiliza-se na preparação, seus nutrientes e seu potencial econômico.O chibé é de grande importância na cultura paraense e muito consumido, principalmente no interior do Pará, pela sua facilidade de produção, simplicidade do seu modo de preparo e fácil acesso econômico.

O chibé é um importante alimento em várias casas paraense, ele é de cultura indígena e é preparado da seguinte forma: farinha de mandioca e água, virando um mingau. Vários tipos de mingaus são preparados tendo a farinha como ingrediente básico. A maior parte destes é voltada para a alimentação de crianças, idosos e enfermos. Entretanto, muitas pessoas desenvolvem certo gosto por estes mingaus, incorporando-os nas refeições e merendas diárias.A preparação do chibé é relativamente, a farinha é levemente peneirada e encharcada com água morna, e colocada para cozinhar em água fervendo com um pouco de sal. Óleo de cozinha e um pouco de leite podem ser adicionados para melhorar o sabor. O resultado é uma substância quente e densa que, segundo alguns, tem grandes qualidades curativas. A farinha de mandioca que se prepara o chibé pode ser de diversos tipos e nestes, este alimento é desejado por muitos. Esta é um considerável alimentona mesa paraense, por isso devem cumprir as exigências das Boas Práticas de Fabricação da Farinha. Tais práticas envolvem desde detalhes na construção do prédio que abrigará a casa de farinha até os cuidados com o processo. Em outras palavras, são orientações e recomendações que possibilitarão a melhoria da qualidade do produto, resultando em maior produtividade, melhoria no padrão de vida dos trabalhadores e maior proteção ao meio ambiente.Para fabricação da Farinha de Mandioca, a mandioca passa por várias etapas: A colheita; recepção em um local arejado com pisoimpermeabilizado, de modo a evitar a contaminação das raízes por fungos e bactérias; Descascamento; Lavagem; Trituração/ Ralação; Prensagem; Esfarelamento da raspa ralada, Torração; Peneiramento; Refrigeramento; Ensacamento, Armazenamento.

A mandioca em si, desempenha um importante papel na dieta alimentar dos brasileiros, por seu alto teor energético. No estado do Pará, na condição de maior produtor brasileiro de mandioca, participa com 15% da produção nacional. A produção de farinha de mesa, a qual se usa para fazer o chibé, é a principal forma de aproveitamento das raízes, um importante integrante social, pois um grande contingente da população rural participa da produção, além de representar uma contribuição econômica significativa para os municípios paraenses. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mandioca, onde produz cerca de 24,2 milhões de toneladas anuais, colocando esta cultura entre as principais do país. Os maiores produtores do mundo são países em desenvolvimento ou de terceiro mundo, caracteristicamente pobres, por ser a mandioca uma cultura de subsistência, sem valor comercial significativos em termos mundiais. A excelência da produção brasileira é destinada a produção de farinha de mandioca, ela não conta como mercado de exportação significativo. Ela se destaca no Pará, onde um número expressivo de famílias do meio rural vive da produção e do processamento de farinha e de outros produtos constituindo atividades de baixo investimento e fácil comercialização.

A mandioca apresenta uma composição média de 68,2% de umidade, 30% de amido, 2% de cinzas, 1,3% de proteínas, 0,2% de lipídios e 0,3% de fibras. Elas são portando essencialmente energéticas, apresentando elevado teor de carboidrato, principalmente polissacarídeos. Portando a mandioca é uma ótima fonte de energia, vista que a cada 100g de sua parte comestível fornece 149kcal. São encontradas vitaminas B1 e PP nas raízes frescas. Porém na farinha de mesa, torradas em forno aberto, desaparecem as vitaminas permanecendo grande parte do PP.

 Digestão dos lipídios da farinha de mandioca

Apenas uma pequena quantidade