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Cimbramento: sistemas

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Por:   •  26/9/2014  •  Resenha  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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Cimbramento: sistemas O mercado conta com diversas empresas especializadas no fornecimento de sistemas de cimbramento/reescoramento. Cada um deles possui características próprias, porém, de maneira geral, enquadra-se em um dos seguintes tipos:Escoras (ou sistema pontual)

Elementos verticais isolados e fáceis de montar, necessitando apenas de elementos que os deixem em pé durante a montagem, normalmente conhecidos como tripés. Sua área de abrangência varia normalmente de 1,5 a 4,5 metros de altura, sendo que, entre 3 e 4,5 metros geralmente devem ser contraventados.A capacidade de carga, a precisão do nivelamento e a durabilidade dão às escoras metálicas larga vantagem em relação às de madeira. Além disto, a estabilidade dimensional possibilitada pelas escoras metálicas as faz recomendada para requisitos da qualidade onde não se aceitam deformações (caso da “laje zero”). Outra vantagem das escoras metálicas é que determinados sistemas possuem "cabeças descendentes" (drop heads), que possibilitam a desforma de todo o sistema de distribuição de cargas sem que a escora seja removida, não havendo a perda de contato da escora com a laje. Isto confere segurança contra deformações impostas em idades baixas do concreto e a possibilidade do reaproveitamento das fôrmas e do vigamento de suporte. Para tanto, são utilizadas tiras de sacrifício ou reescoramento que ficam presas até a retirada da escora. Já para as escoras de madeira são normalmente utilizados pontaletes. Sua capacidade de carga é baixa dependendo do tipo de madeira, gerando grande concentração de peças sob a laje escorada, dificultando o trânsito. O nivelamento é feito através de sistemas de cunhas de madeira. A madeira não é recomendável quando se buscam atender requisitos da qualidade muito rígidos, já que ela sofre deformações até em função das condições atmosféricas e são de difícil ajuste quando há variação no pé direito.Conjuntos de pontaletes e sarrafos são utilizados para a confecção de “garfos” largamente usados no escoramento de vigas de borda. Para as vigas internas, as mais indicadas são as escoras metálicas. Torres metálicas Elementos verticais múltiplos, ligados entre si (ou seja, contraventados) formando quadros. São mais complexos de montar do que as escoras, porém têm capacidade de carga maior, resultando em menos pontos de apoio. Sua área de abrangência é praticamente ilimitada, iniciando normalmente em 1,0 metro de altura até dezenas de metros. Para grandes alturas as torres são contraventadas entre si. As torres metálicas montáveis são encontradas sob várias formas, diferindo no tipo de ajuste, encaixe das peças, diagonais, tamanhos e diâmetro dos tubos metálicos. O princípio de funcionamento é, sempre, sistemas tubulares em que as peças são interligadas formando quadros. Normalmente suportam mais carga que os sistemas pontuais, vencem alturas maiores, são mais estáveis, apresentando um peso maior e um número maior de elementos. Sua utilização nas edificações é feita normalmente em trechos de pé-direito maior, em que as escoras não têm aplicação e também em vigas de periferia, onde podem ser produzidas plataformas de trabalho com guarda corpo acoplado, garantindo segurança ao operário.Mesas voadorasOs sistemas de distribuição de carga e de suporte (escoramento) são unificados. São integrados, também, os escoramentos de vigas e lajes. É encontrado sob a forma tubular (semelhante às torres) ou de alumínio, formando grandes treliças. Trata-se de um complexo metálico rígido indeformável, transportado por inteiro (inclusive, com a fôrma incorporada), em que se ganha agilidade, tempo e mão de obra. O seu uso depende principalmente das características do projeto (lajes planas e/ ou protendidas são candidatas natas) e da necessidade de uma grua com razoável capacidade de carga para sua movimentação.

Sistemas de reescoramento Diferentemente do escoramento, o reescoramento é utilizado com um número inferior de opções. Como sua função é a de transmitir a carga de pavimentos superiores sendo concretados, a carga transferida a esse sistema é menor, além de apoiar diretamente as lajes e vigas já concretadas. Portanto, a complexidade dessa etapa é menor (mas não menos importante), como também é menor o número de elementos responsáveis pelo cumprimento dessa função.Reescoramento de madeira

Troncos - É um sistema extremamente rudimentar e desaconselhável. Geralmente de eucalipto, esses troncos têm um diâmetro de aproximadamente 10 cm. O material é heterogêneo, as peças são disformes e diferentes entre si e a capacidade de carga, limitada. O ajuste de altura é extremamente difícil e o reaproveitamento é baixo.

Pontaletes - O pontalete de pinho já é utilizado em escala na construção. Com seção quadrada de 3 x 3 polegadas (7,5 x 7,5 cm), trata-se de um material mais homogêneo. As peças são retilíneas e sua capacidade de carga ainda é limitada. É instável no manuseio e não possui ajuste de altura. Dependendo da laje e viga a serem reescorados, há necessidade de uma grande quantidade de elementos.

Garfos - os garfos consistem em uma estruturação pontalete-sarrafo, muito utilizados para vigas. Sua capacidade de carga e estabilidade são um pouco melhores. O ajuste de altura ainda é precário, através de cunhas de madeira.

Reescoramento metálico

Escoras - São as mais utilizadas. São encontradas

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