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Ciências Sociais e Sociedade

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Por:   •  13/11/2013  •  Seminário  •  2.722 Palavras (11 Páginas)  •  281 Visualizações

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Ciências Sociais e a Sociedade

ATPS elaborada para fins de avaliação do módulo Ciências Sociais do curso de Administração da Anhanguera UNIDERP, sob orientação da professora interativa Helenrose Aparecida Da Silva Pedroso Coelho e do professor local Claudionor Paschoalotto Junior.

Santo Anastácio – SP

2012

1. INTRODUÇÃO

O objetivo do presente trabalho é relatar argumentos e reflexões sobre as Ciências Sociais e o papel que ela desempenha na sociedade, utilizando referências bibliográficas de livros, filmes e documentários.

Entender que a Sociologia é importante para as Ciências Sociais, porque reside no fato de ela constituir-se em uma ferramenta (uma área de saber) muito útil para compreendermos os fenômenos sociais, tanto amplos, de caráter macro, quanto menores, de caráter micro e mais regionalmente ou comunitariamente localizados.

Definir o que é cultura, indivíduo e sociedade, pois para compreender o comportamento humano, suas ações e reações a uma determinada situação, é necessário entender o contexto social que o mesmo está inserido, quais são suas visões, suas limitações de pensamento e movimento dentro de seu raio de ação. Indivíduo, cultura e sociedade estão intrinsecamente ligados, e não se entende um sem entender o outro.

Compreender os aspectos sociais, políticos, históricos e culturais das Ciências Sociais.

Retratar e criar situações cotidianas de desigualdade social, relacionando tais fatores com os fundamentos sociológicos, através de um texto crítico-reflexivo sobre os documentários do tema, e de imagens que mostrem essas divergências sociais.

Refletir sobre situações do dia-a-dia sobre a exploração do meio ambiente por meio de um texto crítico-reflexivo.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

Cultura é uma preocupação contemporânea, bem viva nos tempos atuais. É uma preocupação em entender os muitos caminhos que conduziram os grupos humanos as suas relações presentes e suas perspectivas de futuro.

Uma das características de muitas sociedades contemporâneas, inclusive a nossa, é a grande diversificação interna. A diferenciação básica decorre do fato de que a população se posiciona de nados diferentes no processo de produção. Basicamente há setores que são prioritários das fábricas, fazendas, bancos, empresas no geral e há aqueles que consultem os trabalhadores dessas organizações.

Quando se fala sobre classe social é frequentemente a respeito dessa diferenciação que li esta fazendo referências. Essas classes sociais têm forma de viver diferente, enfrentam problemas diferentes na sua vida social.

A abordagem de Peter Berger e Thomas Lukmann apreende a sociedade como uma realidade ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. A sociedade é uma produção humana e o homem é uma produção social. A sociedade é entendida como um processo dialético de exteriorização, objetivação e interiorização. Os autores explicam a sociedade como realidade subjetiva, considerando que a socialização é o processo pelo qual ocorre a interiorização da realidade.

A relação entre o indivíduo e o mundo social é ditada pela percepção do mundo que o indivíduo tem, que passa a ser o seu conhecimento, e que construiu influenciado pelo próprio mundo e pelo seu significado subjetivo. Assim a realidade social vai se esforçando e se moldando na dialética da facticidade objetiva e significado, dando, entretanto, caráter de afastamento da realidade e eventuais desvios radicais de ordem institucionalizada.

A citada construção se dá em três níveis: indivíduos, grupo e sociedade. O indivíduo percebe os fatos, aplica nesses fatos os seus valores e obtém seu conhecimento, formando assim a sua ideologia individual, ou seja, se conjunto de ideias individuais, seus valores. Numa segunda instância, observa-se que esse indivíduo pertence a vários grupos, ou a uma classe, e sua ideias também ajudarão a formar a ideologia desses grupos e dessa classe juntamente com o contexto social em que estão inseridos. Os vários valores, as várias ideologias de classes, vão coexistir, interagindo-se subjulgar uma ás outras formando o que pode ser chamado de ideologia, o conjunto das ideias da sociedade.

2.2 ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, HISTÓRICOS E CULTURAIS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

O filme “A classe operária vai ao paraíso” se passa nos anos 70, na época em que os operários faziam um trabalho muito pesado nas fabricas e que não tinham um salário satisfatório. O filme conta a história de Lulu Massa, um operário que é consumido pelo capitalismo e tem no seu trabalho toda a sua vida, sempre dedicado e ultrapassando todas as cotas da empresa e assim não sendo muito bem vistos pelos colegas da empresa.

Ele é o operário-padrão, que se submete voluntariamente a um ritmo desumano de produção, na tentativa de ganhar um valor extra no salário referente a uma premiação por peça. O movimento sindical local está contra esse sistema de produção por peça, que representa um retrocesso em relação à remuneração por tempo de trabalho. Mas Lulu ignora a luta. Pior que isso, ele se presta a servir de parâmetro sobre a produtividade dos colegas, quando os engenheiros de produção passam a exigir que os demais produzam tantas peças/tempo quanto ele. Com isso, Lulu atrai a hostilidade de todos, não só dos colegas e dos militantes sindicais, mas também da mulher com quem vive e até de si mesmo. Este é um exemplo da condição do operário sob o capitalismo.

O operário-padrão, sem consciência de classe, acredita que o trabalho duro pode lhe dar os meios para melhorar de vida. Por acreditar nisso, persegue as metas traçadas pelos patrões. Mas o dinheiro nunca é o bastante para satisfazer a todas as necessidades. De nada serve uma casa mobiliada, de nada serve a televisão. Aliás, se tivesse algum interesse em cultura, Lulu não teria tempo nem forças para dedicar-se à atividade de apreciar qualquer forma de arte ou literatura. Nem sequer a satisfação sexual ele consegue devido à devastação física do trabalho. Ou seja, em todos os sentidos, o trabalhador é um ser mutilado, um homem pela metade, esmagado e triturado diariamente pela rotina massacrante. Lulu gira em círculos com sua raiva,

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