Ciências sociais, os valores da cultura individual e da sociedade
Seminário: Ciências sociais, os valores da cultura individual e da sociedade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luka123 • 30/3/2014 • Seminário • 533 Palavras (3 Páginas) • 543 Visualizações
Ciências sociais, significados de cultura individuo e sociedade.
Este trabalho tem como objetivo mostrar a relação entre indivíduo e sociedade as concepções da sociologia no cotidiano, sobre a temática das ciências sociais o estudo dos significados de cultura individuo e sociedade, os sociólogos é forçado a questionar a legitimidade do que nos parece natural. O sociólogo é levado a se perguntar como tais processos intrínsecos refletem nas ações e no comportamento da sociedade. O que é real para um homem de negócios pode não ser real para um monge tibetano. Com isso, chega-se a conclusão que a realidade não é dogmática, ou seja, não é absoluta. E daí a importância da Sociologia do Conhecimento. A sociologia é o estudo de como essas diferentes realidades acontecem e como os diferentes tipos de conhecimento fazem com que uma realidade torne-se verdade, investigação da maneira pela qual esta realidade é construída. Esta investigação, afirmamos, constitui a tarefa da sociologia do conhecimento.
Os Fundamentos do Conhecimento na Vida Cotidiana
O ponto de partida para compreendermos esta parte do texto é o mundo ser composto de múltiplas realidades. E nossa vivência constitui experimentar as diferentes realidades, o que pode causar uma espécie de choque. Porém, dentre todas as realidades, existe uma que é “mais real”, que é a realidade da vida cotidiana. E ela é a “mais real”, pois é a que se impõe de maneira mais forte na nossa consciência. E esse estado de vigília de existir nessa realidade, é considerado uma atitude natural. Existem também diferentes graus de aproximação e distanciamento do “nosso mundo” para a vida cotidiana. A zona da vida cotidiana mais próxima é aquela em que, com nossas ações, somos capazes de modificar a realidade. Porém existem zonas que não são acessíveis dessa maneira, pois constituem realidades tão distantes que por vezes não temos nem como vivenciá-las. Quem dirá modificá-las.
E pelo fato de a vida cotidiana ser admitida como a realidade, quando queremos contestá-la, um esforço precisa ser feito. Isso porque a realidade dominante é tão forte e permeável, que as outras realidades aparecem como campos finitos de significação, enclaves dentro da realidade dominante marcada por significados e modos de experiência delimitados. A realidade dominante é então balizadora e uma espécie de pilar, pois a consciência retorna a realidade dominante como se voltasse de uma excursão. É através da linguagem da vida cotidiana que explicamos, ou tentamos explicar, as experiências fora desse “sistema”.
É também de suma importância a estrutura temporal da vida cotidiana, pois Nunca pode haver completa simultaneidade entre estes vários níveis de temporalidade, conforme nos indica claramente a experiência da espera. O tempo é balizado pelo nosso funcionamento fisiológico, ou por experiências de espera como um machucado que precisa sarar, ou uma autorização que precisa ser concedida. O tempo é intrínseco e talvez o fenômeno mais natural na vida cotidiana. Ele existe antes, durante e depois de nossa morte, e não há nada que o faça parar. O tempo que encontro na realidade diária é continua e finito O tempo é então a principal estrutura balizadora da vida cotidiana, pois ele que move o “sistema”, ou sociedade ou que
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