Comportamento Organizacional

SUMÁRIO

1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

1.1. Descrição da organização

1.2. Concorrência e ambiente competitivo

1.3. Concorrência e ambiente competitivo

1.4. Histórico da busca pela excelência

1.5 Organograma

2. IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

2.1. Estrutura Organizacional

2.1.1. Quantos e quais os níveis hierárquicos contém a organização

2.1.2. Departamentalizações encontradas no organograma

2.1.3. Denominação e vantagens de cada departamentalização encontrada

2.2. Processos Organizacionais

2.2.1. Mapeamento do processo principal

2.2.2. Mapeamento do processo apoio

3. ANÁLISE DOS PROCESSOS

3.1. Identificação dos processos de agregação de valor e determinados aqueles considerados como processos principais do negócio e como processo de apoio

3.2. Requisitos a serem atendidos pelos processos principais e de apoio do negócio e seus respectivos indicadores de desempenho

3.3. Como os processos principais do negócio e os processos de apoio são projetados, e os seus métodos utilizados

3.4. A forma de gerenciamento dos processos principais do negócio e processo de apoio, visando assegurar o atendimento dos requisitos aplicáveis

3.5. Como os processos principais do negócio e os processos de apoio são analisados e melhorados. Apresentar as principais melhorias implantadas nos processos.

4. AVALIAÇÃO E SUGESTÃO DE MELHORIA

1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO

1.1. Descrição da organização

Em 1921, Leon Feffer, imigrou da Ucrânia para o Brasil, o jovem judeu vendia papéis nacionais e importados que serviam para fabricar cartões de visitas, papéis de carta e blocos para anotações.

Dedicado e trabalhador perspicaz, fundou a Suzano Papel e Celulose em 1924 com o nome de Leon Feffer e Cia. Ltda., a aquisição da primeira máquina de papel ocorreu no final da década de 30, e iniciou a produção de papel, além de atividades de manufatura, fabricando envelopes, sacos de papel, embalagens e montando uma pequena tipografia.

Determinado em desenvolver um trabalho mais completo no setor, em 1930 construiu um edifício próprio para melhor atender todas as suas atividades.

Homem, visionário percebeu que com o inicio da Segunda Guerra Mundial as importações seriam drasticamente afetadas, então, decidiu abrir uma fábrica no bairro do Ipiranga, onde fabricaria o papel, e atenderia a demanda, já que este tipo de negócio tinha uma “carência momentânea”, o Brasil era dependente desta prática. Mesmo com esta instalação a empresa ainda era dependente das importações de matéria prima, foi ai que Leon Feffer usou a sua prática com o produto e decidiu pesquisar alternativas para o desenvolvimento de celulose que até o momento era extraída apenas de pinus.

Pesquisar uma forma alternativa de matéria prima para produção de celulose foi o objetivo de Leon a partir de 1942 e na década seguinte seu filho Max toma as rédeas deste projeto. A produção já alcançava bons resultados e Leon investiu na aquisição de uma nova máquina, e triplicou a capacidade da fábrica.

Com o engajamento na área produtiva ele altera a razão social da empresa para algo mais direcionado ao seu seguimento, que passa a se chamar Indústria de Papel Leon Feffer S.A.

As análises de Max Feffer surgem efeito positivo com a extração de celulose do eucalipto em meados de 1955, neste período o eucalipto era utilizado como combustível de indústrias siderúrgicas e como lenha de fogão doméstico. A eucaliptocultura além de ser favorável na indústria ela viria também para reduzir o desmatamento em florestas nativas, que anos depois teve até programa de incentivo fiscal pelo governo brasileiro. Nesta fase inicial da absorção a nova matéria prima fez com que a companhia fosse à primeira produtora de nível mundial a utilizar celulose extraída do eucalipto em escala industrial.

Esta produção começou numa unidade piloto em Suzano, a Indústria de Papel Euclides Damiani S.A., e um ano depois teve a sua razão social alterada para Cia. Suzano de Papel e Celulose.

Esta inovação fez com que a companhia fosse em 1957 a pioneira no ramo tanto no Brasil como nas Américas, afinal ela já estava produzindo 30 toneladas por dia de celulose que continha 30% de matéria prima extraída do eucalipto, mas esta porcentagem aumentava progressivamente, então foi criada a divisão florestal, com o objetivo de adquirir terrenos para o plantio de florestas de eucalipto.

A aquisição do controle acionário da Indústria de Papel Rio Verde S.A. que tinha duas unidades ocorreu em 1960 e um ano depois a Cia. Suzano inicia a produção de papel para imprimir e escrever utilizando 100% de celulose extraída do eucalipto.

A utilização de 100% de celulose de eucalipto fez com que o mercado exterior olhasse de forma diferenciada para a empresa, que nesta oportunidade ganhava renome pela quebra de paradigmas no desenvolvimento do produto, foi uma das empresas mais importantes neste segmento. Aproveitando a oportunidade em 1964 começa também a exportar.

Projeto ousado e inovador, somente cinco anos depois a concorrência teve as suas operações de produção similar.

Max Feffer sucedeu seu pai em 1970, onde os projetos de iniciação na área petroquímica já começavam a ganhar foco diferenciado, já que a Cia. Suzano estava auto-suficiente em celulose e exportava os seus excedentes e fez com o Brasil em 1978 fosse libertado da dependência deste item importado.

A empresa abriu o seu capital social em 1980 e dois anos seguinte lançou o papel report, que é a primeira marca de papel nacional em cust size. Em 1983 unificou todas as empresas e passou a ser a maior empresa brasileira no segmento.

Por um período o investimento na área petroquímica teve uma atenção diferenciada, mas na década de 90 por não ser um negócio relacionado à atividade principal