Comportamento Organizacional

O NOVO CONTEXTO E SEU IMPACTO NO PROCESSO ADAPTATIVO INOVATIVO DAS ORGANIZAÇÕES

“Há dois tipos de empresas: as que mudam e as que desaparecem”.

Um mundo em mudançasmostrara a velocidade que as mudanças ocorrem, e a necessidade de revitalizar as organizações em bases contínuas, identificar medidas adaptativas e de inovação a serem empreendidas pelas organizações, entender por que as formas burocráticas de organizar deixam muito a desejar e quais as possibilidades de reorganizar.

O ritmo com que a velocidade da mudança opera é bem inusitada. Um dos fatores é a compactação temporal (redução do tempo decorrente entre uma invenção especifica e sua consequente exploração econômica). A explicação para esse desenvolvimento esta vinculada ao avanço tecnológico, que se auto-alimenta e auto-renova. A maioria das organizações continua a atuar em moldes tradicionais, validos para um ambiente estável, onde a turbulência, aceleração e inovação não faziam parte de se contexto de atuação. Mais elas tem que se conscientizar da necessidade de implementar reformulações profundas em sua forma de atuação ou terão de ceder lugar as outras, mais conscientes e capazes de responder as exigências do novo milênio. Mas devido esse processo de adaptação e mudança, temos o impacto da globalização e as consequências. O que podemos chamar de Estática Ambiental, onde operavam as organizações tradicionais com as da Turbulência Ambiental, onde devem atuar as organizações inovadoras. As mudanças rápidas do ambiente têm feito com que venhamos a nos defrontar a cada passo com a incerteza. Daí a necessidade de desenvolvermos sistemas cada vez mais aperfeiçoados. Muitos ainda criticam a necessidade de planejar, pois “se o ambiente é tão dinâmico, não há porque planejar”. A verdade é que justamente por não dispormos de condições para prever o futuro é que necessitamos de sistemas aperfeiçoados de planejamento, que nos permitam decidir hoje, calcados em pressupostos futuros, estabelecendo paralelamente mecanismos contínuos de correção em função das discrepâncias verificadas entre o planejado e o real. O que de fato vem a distinguir as organizações inovadoras das tradicionais é o maior grau de compreensão e aceitação de seu relacionamento com o ambiente. Antes era possível que os filhos substituíssem os pais na direção das empresas e continuassem agindo exatamente da mesma forma, imprimindo o mesmo ritmo. A não percepção do relacionamento empresa-ambiente traz consequências extremamente disfuncionais como a da não preocupação com a inovação. A orientação predominante no quadro estática ambiental era no sentido de enfatizar os meios, em detrimento da clientela ou do mercado, considerando este uma consequência da atividade produtiva da empresa, não mais como que um subproduto, e não causa a finalidade da atividade empresarial. A simplicidade e o pequeno porte das empresas do inicio do século passado contratam com a complexidade real e crescente das organizações. As nacionais têm cada vez mais dificuldades de manutenção e sobrevivência, em meio à avalanche das multinacionais. Segundo Àries de Geus, as empresas morriam porque seus gerentes estabeleciam seu foco na atividade econômica de produzir bens e serviços, e esquecia a verdadeira natureza de suas organizações esta vinculada a comunidade de humanos que nelas operavam.

A estrutura das organizações, função dos objetivos e resultados desejados pela organização e grau da complexidade de suas operações já esta começando a ser repensada. Estamos presenciando o surgimento e um novo sistema organizacional que desafia a burocracia, o que Alvin Toffer chamou de ad-hocracia. É o tipo de estruturação organizacional que corresponde à nova dinâmica ambiental e aos novos valores buscados pelo homem do início do novo milênio. O administrador de visão reorganiza e movimenta a estrutura, para romper os quadros organizacionais que tendem sempre a se manter estáticos. Rigidez e inflexibilidade comportamento lembra a morte. A organização renovadora e aquela que se dispõe a mudar sua estrutura em resposta as necessidades e alterações do ambiente. O homem enfrentara inúmeras dificuldades em se adaptar a esse novo estilo de organização. Ele terá de se processar e se educar para seu novo papel organizacional. Peter Drucker afirma que a gerencia das organizações no novo milênio terá como preocupação: Equilibrar três dimensões da corporação: uma organização econômica, uma organização humana e uma organização social. É a conscientização de que o processo de aprimoramento e renovação organizacional não e uma dádiva, mais uma árdua conquista: não flui direta e automaticamente das modificações ambientais.

Conclusão:

Para que as organizações consigam a se manter neste atual mercado cada vez mais globalizado e competitivo elas necessitam ter mais flexibilidade para se adaptarem as mudanças da percepção do cliente direto ou indireto em relação à imagem da empresa; das inovações tecnológicas, ao processo produtivo e das novas ferramentas de gestão. Para isso precisam compreender o seu estilo de gestão com a finalidade de tornar-se possível a elaboração de análises detalhadas de mercados, segmentos e cadeias de valores, e assim realizar as mudanças necessárias com a finalidade de continuar atuando de forma efetiva no mercado global.

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O NOVO CONTEXTO E SEU IMPACTO NO PROCESSO ADAPTATIVO INOVATIVO DAS ORGANIZAÇÕES

“Há dois tipos de empresas: as que mudam e as que desaparecem”.

Um mundo em mudançasmostrara a velocidade que as mudanças ocorrem, e a necessidade de revitalizar as organizações em bases contínuas, identificar medidas adaptativas e de inovação a serem empreendidas pelas organizações, entender por que as formas burocráticas de organizar deixam muito a desejar e quais as possibilidades de reorganizar.

O ritmo com que a velocidade da mudança opera é bem inusitada. Um dos fatores é a compactação temporal (redução do tempo decorrente entre uma invenção especifica e sua consequente exploração econômica). A explicação para esse desenvolvimento esta vinculada ao avanço tecnológico, que se auto-alimenta e auto-renova. A maioria das organizações continua a atuar em moldes tradicionais, validos para um ambiente estável, onde a turbulência, aceleração e inovação não faziam parte de se contexto de atuação.