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Conceito de Patrimonio Diagnostico Participativo

Por:   •  7/8/2016  •  Ensaio  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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A-1-Na visão dos conservacionistas prevalece a preocupação em manter a integridade  física do meio ambiente, ou seja, evitar desmatar e agredir, mas não se preocupa com a necessidade da comunidade local, de se usar (explorar) este meio ambiente de forma racional para que se possa diminuir a desigualdade social, a marginalização e a pobreza de grande parte dessa comunidade.

Já numa perspectiva de se trabalhar uma sociedade sustentável, existe a preocupação social, ou seja, como a sociedade explora e distribui os benefícios extraídos dessa exploração. O uso racional do meio ambiente aliado a uma distribuição justa, igualitária e menos excludente.

A-2-De acordo com a autora o desenvolvimento sustentável está relacionado apenas com o uso, a exploração e o que se obtém do meio ambiente, tendo ele (o meio ambiente) como princípio, meio e fim desta análise.

Já numa sociedade sustentável observa-se também, o uso, a exploração e os frutos dessa exploração, mas principalmente o impacto social dessa exploração, como a distribuição racional destes dos lucros, em forma de benefícios sociais que “devem” ser proporcionados de forma coletiva e individual.

Nesta visão de uso e ocupação do meio ambiente, tem se uma proposta diferenciada de Educação Ambiental, não se estuda apenas a natureza e seus recursos como foco principal, ou seja, ela passa de uma área exclusiva de biólogos, geógrafos e ecólogos que são especialistas em meio ambiente e passa a abrir o leque às ciências que estudam o homem e sua interação com o meio ambiente ao longo de sua existência. Não se debate apenas a preservação deste espaço, mas sim seu uso de forma adequada as necessidades humanas de acordo com a sociedade em que se encontra. Daí a importância de conhecer o homem que habita, usa e interage com o meio ambiente.

B- De acordo com os textos e informações que percebemos na tabela 1, no mapa e no gráfico, podemos afirmar que independente  se determinada região possui ou não abundância de recursos naturais, o índice de qualidade de vida destas áreas não condiz com a riqueza natural que ela possui.

Como na tabela onde se descreve o índice de mortalidade infantil e de crianças abaixo de 5 anos de idade nas regiões do Brasil, é claro que nas regiões menos desenvolvidas como Nordeste e Norte este índice é bem maior que as regiões mais desenvolvidas como Sudeste, Sul e Centro Oeste, mas se explica esse desequilíbrio quando analisamos a ação do homem neste meio ambiente, o que encontramos é uma extração de recursos destas regiões pobres que são aplicadas em regiões mais industrializadas e desenvolvidas, gerando mais emprego e aumento econômico não da região geradora destes recursos mas sim das regiões que usam esta matéria prima e as transforma em produtos industrializados. Aliadas a estes fatores, observamos também a discriminação racial e social que ajuda a alargar ainda mais este fosso da desigualdade aumentando a pobreza.

Analisando o mapa e o gráfico mundial da fome no mundo, é nítida a influência histórica neste processo de expansão da miséria e concentração de riqueza. Antigas colônias de países europeus e dos EUA que tiveram suas riquezas naturais afanadas ao longo do processo de colonização resultaram hoje em grandes bolsões de pobreza com uma economia totalmente dependente das economias de países industrializados. E com uma pequena elite nacional que se beneficia com esta situação e atende prontamente os desejos dos grandes mundiais essa situação se torna quase que irreversível.

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