Concorrência Perfeita
Pesquisas Acadêmicas: Concorrência Perfeita. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anderci • 6/4/2014 • 1.605 Palavras (7 Páginas) • 712 Visualizações
Concorrência perfeita
Em economia, competição ou concorrência perfeita descreve mercados em que nenhum participante tem tamanho suficiente para ter o poder de mercado para definir o preço de um produto homogéneo. 1 Dado que as condições para a concorrência perfeita serem restritas, existem muito poucos mercados assim. A competição perfeita pode servir como ponto de referência para avaliar mercados de concorrência imperfeita no mundo real.
A estrutura de um mercado de concorrência perfeita possui características bastante específicas, que devem ser analisadas. Ainda assim, compradores e vendedores de alguns mercados baseados em leilões e mercados bolsistas conseguem aproximar-se bastante do conceito.
Muitos compradores e muitos vendedores, tanto existentes como potenciais. Nenhum participante consegue influenciar o preço de mercado de maneira isolada.2
O produto em causa é homogéneo. O produto de uma empresa é, do ponto de vista dos consumidores, igual ao produto oferecido pelas restantes empresas da mesma indústria.1]
A entrada e saída da indústria é livre. Não existem restrições para que novas empresas entrem naquela indústria, ou que determinadas empresas abandonem a indústria. Estas restrições podem ser do ponto de vista económico (investimento necessário baixo) ou mesmo tecnológico
A informação é perfeita. Todos os participantes no mercado, tanto compradores como vendedores, têm completo acesso a toda a informação necessária e disponível para aquele mercado, permitindo assim uma tomada de decisões correcta.1
O preço praticado pelas empresas é também homogéneo. As empresas praticam o preço de mercado na totalidade dos casos. A curva da procura do preço é perfeitamente elástica (curva horizontal), não existindo incentivos para a prática de preço diferentes do preço de mercado. Por exemplo, no caso de uma empresa praticar um preço acima do preço de mercado, dadas as características homogéneas do produto e a informação perfeita, os consumidores optaram por produtos de outras empresas.3
O lucro a que se fará referência aqui será o lucro económico, e não o lucro contabilístico.
No curto prazo é possível uma dada indústria ter lucro positivo, superior à melhor aplicação alternativa. O lucro das empresas depende largamente da optimização da sua produção, por isso sobretudo no curto prazo, estas serão tanto mais lucrativas, quanto mais optimizada for a sua produção. A falta de entraves à entrada de novas empresas na indústria, faz com que num mercado de concorrência perfeita.1
No longo prazo, a indústria terá lucro nulo. Dada a livre entrada e saída da indústria, no longo prazo esta vai adaptar-se à procura. Estas atingirão o número óptimo, e a dimensão óptima para a produção optimizada, de maneira a atingir o mínimo custo médio possível.4
Monopólio
Em economia, monopólio (do grego monos, um + polein, vender) designa uma situação particular de concorrência imperfeita, em que uma única empresa detém o mercado de um determinado produto ou serviço, conseguindo portanto influenciar o preço do bem que comercializa.
Monopólios podem surgir devido a características particulares do mercado, ou devido a regulamentação governamental, o monopólio coercivo.
Pela concepção tradicional, há monopólio quando há somente um único vendedor para um determinado produto, não substituto. Tal como no caso da concorrência perfeita, os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma empresa tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).
Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a demanda que seu lucro será menor, e não maior1 .
Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em concorrência perfeita, no monopólio a empresa maximiza seu lucro quando a receita marginal iguala o custo marginal2 . matematicamente, temos:
O lucro \pi obtido na produção de "q" unidades do bem é, por definição, a diferença entre a receita "R" (obtida da venda das "q" unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas "q" unidades)
A empresa deseja maximizar esse lucro (achar o ponto de lucro máximo), dadas as condições de produção (função de produção, que utiliza insumos como K-capital, e L, trabalho). Sabemos que a receita de uma empresa é igual à quantidade q vendida vezes o preço "p", ou seja, R\left ( q \right )=pq.
Para descobrir o ponto máximo da função lucro, derivamos a equação lucro em função da quantidade e igualamos a zero.
Para pequenas variações de quantidade, a receita marginal pode ser reescrita simplificadamente como sendo o preço mais a quantidade (q) multiplicada pela razão entre a variação do preço e a variação da quantidade3 .
Matematicamente Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?
Por definição, a elasticidade da demanda em relação ao preço (representada por \epsilon)é igual à razão entre variação de quantidade em relação ao preço. 3 .
Portanto, podemos representar a fórmula da receita marginal em função da elasticidade da demanda em relação ao preço3 :
A condição de maximização de lucro, igualmente, também pode ser reescrita em função da elasticidade da demanda ao preço:
Portanto, a empresa monopolista nunca escolherá um mercado com demanda inelástica4 . Portanto, o monopolista maximizará o lucro num mercado com demanda elástica ao preço.
A fonte básica de
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