Concretismo
Trabalho Universitário: Concretismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: princesaluanjo • 13/3/2015 • 871 Palavras (4 Páginas) • 370 Visualizações
Concretismo
Introdução
O concretismo foi um movimento vanguardista que ocorreu nas artes plásticas, na música e na poesia. Surgiu na Europa, na década de 1950, e teve seu auge até a década de 1960. Os artistas precursores deste movimento foram: Max Bill (artes plásticas), Pierre Schaeffer (música) e Vladimir Mayakovsky (poesia).
Características principais do Concretismo:
- Elaboração artística em busca da forma precisa;
- Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na ciência;
- Uso de figuras abstratas nas artes plásticas.
- União entra a forma e o conteúdo na obra de arte;
- Na literatura, os poetas concretistas buscavam utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da linguagem do design;
- Envolvimento com temas sociais (a partir da década de 1960);
Concretismo no Brasil
Na literatura brasileira, destacou-se Noigandres (revista fundada em 1952) que ra formado pelos poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos entre outros.
Algumas obras da literatura concretista brasileira:
- Teoria da Poesia Concreta de Décio Pignatari (1965)
- Poetamenos (1953) e Pop-cretos (1964) de Augusto de Campos
- Galáxias (1963) de Haroldo de Campos
poesia social
A poesia social centra sua temática na denúncia dos problemas relacionados aos fatos sociais como um todo – dentre eles, a desigualdade social. Se na p oesia concreta tivemos a valorização do poema-objeto, cuja matéria-prima se materializou pelo simbólico, pela concretude da palavra; na social presenciamos a valorização do conteúdo propriamente dito.
Autores como Afonso Romano de Sant’Anna, Ferreira Gullar e Thiago de Mello demonstraram sua oposição ao radicalismo cultuado pelo poesia concreta e, dessa forma, reabilitaram o verso e o sentimento lírico por excelência, fazendo de tais recursos um instrumento de denúncia social. Assim, tendo como pano de fundo a temática social, optaram por trabalhar uma linguagem que se aproximava dos moldes cotidianos, como bem podemos atestar em uma das criações de Afonso Romano de Sant’Anna:
Poesia Marginal
A Poesia Marginal, também chamada de Geração Mimeógrafo, eclodiu nos anos setenta, deixando um interessante legado para muitos poetas e escritores. A frase de Hélio Oiticica — artista performático, pintor e escultor —, define bem o período cultural conhecido como Movimento Marginal, que influenciaria a produção cultural no Brasil nos anos setenta. A Geração Mimeógrafo, ou Poesia Marginal, contou com importantes nomes que divulgaram a nova concepção artística na literatura brasileira (inovação encontrada também no Concretismo), fruto das primeiras rupturas literárias apresentadas pelos escritores modernistas da segunda década do século XX.
A poesia de mimeógrafo ficou conhecida por esse nome porque muitos poetas recorriam ao mimeógrafo (máquina para realizar cópias, com um original escrito ou desenhado em relevo) para reproduzirem seus textos e livros. O método quase artesanal era um processo alternativo de criação, produção e distribuição do poema, que substituía os meios tradicionais de circulação das obras, como editoras e livrarias. Vendidos de mão em mão, os livros eram comercializados a baixo custo para um público restrito que frequentava
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