Conta Que Eu Reconto
Casos: Conta Que Eu Reconto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aprendendo • 30/5/2014 • 1.503 Palavras (7 Páginas) • 384 Visualizações
UM CONTO, EU RECONTO.
Problema
Um dos grandes desafios do docente na escola é o despertar para a prática da leitura. É por isso que a questão do ato da leitura está dia-a-dia no centro das propostas escolares.
Hoje o eixo do ensino-aprendizagem para os educadores de Língua Portuguesa é a diversidade das informações e a contextualização. Com a contextualização a leitura é possível para quem ainda não sabe ler e também para quem ainda precisa despertar o gosto pela prática da leitura.
A realidade está cercada de palavra. Os alunos vivem o seu dia-a-dia cercados de textos e informações. É na utilização destes que os educandos tornam-se capazes de utilizar o que aprendem em situações reais, pois, só quando o aluno é capaz de ler e compreender os textos do mundo em que ele está inserido, é que o mesmo se tona um verdadeiro usuário da leitura (ele conta e reconta).
PÚBLICO ALVO:
O projeto será direcionado a educadores, equipe técnica e educandos do 4º ciclo (7ª série) do ensino fundamental de uma escola pública Estadual da cidade de Canavieiras-B A.
JUSTIFICATIVA:
O Projeto surgiu a partir de uma observação realizada em uma escola da rede Estadual de ensino com alunos do 4º ciclo do ensino fundamental (7ª Série), com o ensejo de contribuir com o desenvolvimento dos mesmos. O Projeto mostra algumas oportunidades no contato do educando com a leitura do mundo que o rodeia; textos, placas (informativas), livros, revistas, jornais etc.Em vez capacitar os alunos para repetir palavras, textos e decorar regras; é preciso trazer para a sala de aula o conhecimento do mundo.
A leitura do mundo precede a leitura da palavra, a releitura é a compreensão crítica da importância do ato de ler. É necessário trabalhar pedagogicamente com as particularidades da releitura utilizando-se do contexto social e cultural em que o educando está inserido para que ocorra a linguagem.
A realidade escolar está vinculada a repetições literárias, o que traz resistência no educando quanto á prática da leitura. Na maioria das vezes nas escolas o ato da leitura não é associado ao prazer de ler; faz-se necessário o resgate da leitura como criação de vínculo entre o aluno e o que ele lê.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao educando a compreensão do ato da leitura, para que o mesmo possa repeti-la, recriá-la e reinventá-la em seu contexto social e cultural, desenvolvendo nos alunos a criatividade e o gosto pelo ato de ler e suas habilidades como leitores através de atividades variadas.
OBJETIVOS ESPECÌFICOS
- Refletir sobre o ato da leitura e os seus fenômenos, principalmente na questão da
variedade lingüística.
- Promover a releitura como interação entre o aluno e mundo, ampliando assim a interpretação do educando.
- Contribuir com a diminuição da evasão, da repetência e com o rendimento do aluno.
- Ampliar o desenvolvimento dos professores em sala de aula, bem como a criação de vínculos entre os mesmos e alunos.
REVISÃO DE LITERATURA
É cada vez mais necessário que a escola trabalhe tendo como função a transformação do mundo e suas realidades. É preciso que esteja contida nessa função a ênfase da criação e da recriação do conhecimento, dentro do cotidiano a oralidade ocupa sem dúvida lugar de destaque, pois, a Língua Portuguesa é constituída de variedades as quais determinam as situações de comunicação.
Segundo Paulo Freire (1995) o fato de necessitar da ajuda do educador, como ocorre em qualquer relação pedagógica, não significa anular a criatividade na construção da linguagem, especialmente na leitura desta linguagem, Na verdade tanto o educando quanto o educador é capaz de expressar oralmente seus conhecimentos, sem ser necessário que seja feito uma leitura rigorosa do mundo, mas que essa leitura possibilite a releitura de mundo e de palavras.
A biblioteca, por exemplo, não precisa ser vista como um depósito silencioso de livros, mas tem que, ser vista como fator fundamental para o aperfeiçoamento da prática da leitura. Os objetos e palavras que nos rodeiam também não precisam perder sua significação, mas é preciso anexá-los em nossa contextualização oral.
Pode-se considerar que é preciso que exista uma leitura que não só produza palavras, mas que propicie compreensão de idéias, para que ocorra uma leitura constante em todos os níveis escolares.
Ajudar aos educandos a perceberem o valor da leitura não é tão difícil; se esse processo for bem desenvolvido pelo educador, basta que este permita o pensar para que ocorra o repensar, desta maneira ocorrerá a real compreensão da leitura. Na nossa sociedade é inegável a necessidade de se formar leitores ao invés de ledores.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1988), formar leitores é algo possível; para isso, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente,
possibilite ao aluno:utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso; utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento; sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes. Pois, a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc. Não se trata de extrair informação,
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