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Contabilidade Comercial

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Por:   •  7/3/2014  •  12.097 Palavras (49 Páginas)  •  298 Visualizações

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contabilidade comercial

1 Introdução

O presente trabalho tem como objetivo, apresentar os conhecimentos sobre a contabilidade de empresas comerciais, abrangendo aplicações financeiras, provisões trabalhistas, avaliação de estoques, princípio da entidade e competência e legislação comercial, destacando a suas importâncias dentro da empresa.

O tema proposto “contabilidade de empresas comerciais” é de grande importância, já que ao andarmos pelas ruas nos deparamos com varias empresas do ramo comercial. A todo o momento estamos comprando produtos e do ponto de vista do contador estas empresas é alvo certo pela sua maioria dentre as atividades empresarias praticas no Brasil, desta forma o profissional que se especializar neste tipo de serviço terá grandes chances de obter sucesso em sua carreira.

Para êxito deste trabalho foram utilizados como fontes, livros, revistas e material disponibilizado através da rede mundial de computadores.

Para entender melhor a importância do tema, será explanado de forma clara e objetiva as ferramentas administrativas que tem por finalidade melhorar a contabilização dentro das empresas comerciais.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PRINCIPIOS CONTABEIS

Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional.

Nota: a partir de 02.06.2010, Os "Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)", citados na Resolução CFC nº 750/93, passam a denominar-se "Princípios de Contabilidade (PC)", por força da Resolução CFC 1.282/2010.

Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.

Os Princípios de Contabilidade são:

O princípio da entidade

O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

O princípio da continuidade

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

O Princípio da Competência

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

2.2 REGIME DE APURAÇAO

O resultado poderá ser apurado segundo três critérios:

Regime de Caixa

É considerado nesse regime apenas a movimentação financeira (entrada e saída de dinheiro efetivamente), onde as receitas são registradas na entrada de dinheiro em caixa e as despesas são registradas na saída de dinheiro. Esse regime é permitido a Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e aquelas empresas que apuram o imposto de renda pelo lucro presumido.

Regime de Competência

Nesse regime, as receitas e suas despesas obedecem à competência (mês ou exercício) de sua ocorrência, independentemente do recebimento ou pagamento (baseado no fato gerador). É obrigatório esse regime para Sociedades Anônimas e para aquelas que apuram o imposto de renda pelo Lucro Real. Para as demais, é facultativo.

2.3 AVALIAÇAO DE ESTOQUE

A avaliação de estoque compreende a determinação do valor de mercadorias, matérias-prima, produtos acabados ou em fabricação.

Existem vários critérios para avaliação dos estoques, destacando-se entre eles aquele que recomenda tomar por base o menor preço entre ode custo e o de mercado.

O preço de custo e aquele pelo qual a mercadoria ou matéria-prima é adquirida pela empresa, e consta das notas ou faturas dos fornecedores; no caso de industria, é aquele pelo qual a mercadoria foi produzida, constando da ficha de produção.

O preço de mercado é o que custaria a mercadoria ou matéria-prima se adquirida no dia da elaboração do inventario.

A diferença entre o preço de mercado e o de custo ocorre em épocas anormais de altas ou baixas de preço; nas épocas normais as variações são pequenas, não tendo reflexos importantes no valor total do inventario.

Nas épocas anormais, entretanto, as variações podem ser grandes; isto esta ocorrendo em quase todos os países do mundo, pois a inflação é fenômeno quase universal, nos períodos de depressão econômica o fenômeno é inverso, isto é, os preços caem.

Entre os preços de custo e de mercado, recomenda-se a escolha do menor, como medida de precaução, pois se adotarmos o mais elevado poderemos não realizar os valores declarados no balanço; se considerarmos o preço menor estaremos formando reserva potencial, que contribuirá para consolidar a situação econômica da empresa no futuro.

Contudo, é preciso considerar que em épocas anormais os preços sobem, às vezes, de maneira astronômica, sem possibilidade de baixas imediatas. Nesta circunstâncias, a avaliação pelo preço de custo, muito menor que o de mercado, provocara a formação de reserva oculta, e não simplesmente de reserva potencial.

2.3.1

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