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Contabilidade Comercial

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Por:   •  17/10/2014  •  6.210 Palavras (25 Páginas)  •  241 Visualizações

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 3

2.DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE 4

3.REGIMES DE APURAÇÃO 6

4.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 8

5.OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS 12

6.OPERAÇÕES FINANCEIRAS 17

7.DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 19

8.CONTABILIDADE E SUAS PERSPECTIVAS 22

9.CONCLUSÃO 25

1.INTRODUÇÃO

Através desta produção textual, iremos entender melhor sobre a Contabilidade Comercial, onde iremos destacar primeiramente o conceito sobre os Princípios da Contabilidade, destacando o Princípio da Entidade, o da Continuidade e por último o da Competência. A seguir, vamos falar sobre os Regimes de Apuração, o Regime de Caixa e de Competência. Também iremos conhecer os Métodos de Avaliação dos Estoques, entendendo como são feitos os Controles dos Estoques através dos Métodos PEPS, UEPS E Custo Médio Ponderado. Após, veremos sobre Operações com Mercadorias e Impostos, entendendo como é feito o Reconhecimento da Receita, nos informando sobre quais são as Deduções da Receita, destacando os Impostos e Contribuições na compra e na Venda, destacando o ICMS, PIS E COFINS. Entenderemos o que são as Operações Financeiras, destacando a Capitalização Composta e as Taxas Equivalentes. Comentaremos sobre as Demonstrações Contábeis obrigatórias, onde iremos destacar o Balanço Patrimonial e a DRE e para finalizar, vamos ver quais são as perspectivas da Contabilidade do futuro, onde poderemos conhecer quais as expectativas para a Contabilidade e para os seus profissionais.

2 - DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DOS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE

Os Princípios da Contabilidade podem ser observados no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade à situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

A Resolução do CFC nº 750-93, define os Princípios, que estão revestidos de universalidade e generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico, justamente com a certeza, o método e a busca das causas primeiras.

Dentre estes Princípios, podemos destacar:

2.1 - Princípio da Entidade

A contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com a de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.

Segundo a Resolução do CFC nº 750-1993 o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único dia que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômica contábil. Exemplo: A contabilidade de uma empresa não se deve misturar com a de sócios. Portanto, a empresa deve registrar somente fatos que se refiram a seu patrimônio. Por exemplo, não deve registrar como despesa da empresa a conta de telefone particular do sócio.

2.2 - Princípio da Continuidade

O Princípio Contábil da Continuidade está contido no art. 5º da Resolução CFC nº 750/1993.

A continuidade significa que a contabilidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo, ou seja, é a hipótese básica de que a entidade cujo patrimônio está sendo contabilizado não está destinada a liquidação ou a qualquer forma de extinção, mas, sim, a continuar operando pór tempo indeterminado.

Isso não significa que em nenhuma situação se abandone a idéia da continuidade; é claro que quando existirem evidências de que a empresa irá se descontinuar em decorrência de dificuldade financeira, de deliberação dos próprios sócios ou de qualquer outra causa, esse fato terá então de ser necessariamente considerado. Só que, a partir do momento em que se trabalhar com a hipótese de descontinuidade da empresa, a maioria dos demais princípios contábeis passa a não ser mais utilizada, e os princípios de avaliação e de classificação das demonstrações contábeis se alteram completamente.

Por exemplo, se não fosse a existência do Princípio Contábil da Continuidade, simplesmente não seria possível ter-se um Ativo Diferido ou uma boa parte das despesas antecipadas, ou ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de aquisição. Na hipótese da descontinuidade, a única forma possível de avaliar os elementos ativos de um patrimônio é com base nos seus possíveis valores a serem obtidos no caso de sua efetiva realização.

Assim, podemos verificar como o Princípio da Continuidade é importante. Ele inclusive vai permitir o efetivo

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